Com tantos casos de corrupção no Brasil, você já parou para pensar
se alguns políticos, corruptos, se sentem pelo menos um pouquinho mal por
desviar milhares – ou até milhões – de reais do dinheiro público que deveria
ser revertido para a população? De acordo com um novo estudo, a resposta para
essa questão é desagradável: ao invés de se sentirem mal, a maioria dos
trapaceiros se sente bem por cometer fraudes.
Pesquisadores estadunidenses e ingleses estudam para descobrir
como os trapaceiros se sentem quando praticam atos irregulares e, estão vendo, que
a maioria deles tem sentimentos positivos e se sente bem quando enganam
pessoas.
A explicação é que quando uma pessoa desonesta consegue enganar
outras para desviar dinheiro, por exemplo, ela se sente mais inteligente e esperta que as demais. Esse sentimento positivo é superior às emoções negativas
decorrentes de um comportamento imoral.
Não é necessário desviar milhões para que os trapaceiros se sintam
bem. Quantias mínimas de dinheiro já fazem com que a pessoa se sinta bem por
ter enganado outra. Isso explica o porquê pessoas que já são muito ricas se
envolvem em fraudes financeiras.
Os pesquisadores acreditam que as fraudes podem proporcionar não
só benefícios financeiros, mas também grandes recompensas psicológicas que
podem motivar as pessoas a se comportarem de forma antiética outras vezes.