Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

8 de dez. de 2018

Propina - Toma lá dá cá: Coisa antiga



QUE NEGOCIO É ESTE? (onde estra a vírgula?)





Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro, do ano de 1892. Oriundo da cidade de Quebrângulo, no estado do Alagoas. 
Nascido em uma família de classe média, Graciliano conseguiu se sobressair, e, por isso, teve o privilégio de estudar. 
Sua residência e vivência do sertão nordestino o inspiraram. 
Graças ao fato de sentir a vida que o sertão oferecia, acabou por basear suas obras abordando aquilo que era do seu cotidiano.
Grande parte de sua infância foi vivida na cidade de Buíque, no estado do Pernambuco. Ainda residiu em Viçosa, no seu estado natal. Contudo, concluiu seus estudos na capital alagoana, sem cursar o ensino superior.

Após ocupar cargos públicos e seguir perambulando por cidades, Graciliano Ramos ingressa de vez na literatura. Em 1933, o romance ‘Caetés’ é lançado. Em sequência, ‘São
Bernardo’ e’ Angústia’, de 1934 e 1936, são publicados, respectivamente. 
No ano da publicação de ‘Angústia’, Graciliano é preso sob acusação de participação em movimentos de esquerda. Liberado no ano seguinte, ele publica a obra ‘Memórias do Cárcere’, e 1938. 
No mesmo ano de publicação de Memórias do Cárcere, o célebre romance Vidas Secas é escrito e publicado. É considerada como a obra mais importante de Graciliano Ramos. O livro se torna um romance atemporal que retrata a dura vida no sertão nordestino. 
Após essa publicação veio o romance “Vidas secas”, escrito em 1938 e considerado como sua obra mais importante.

Além de focar nas relações humanas e reafirmar críticas fortes sobre o descaso com o sertão nordestino, Graciliano ainda tinha como característica em suas obras:

Identidade nacional;

Forte destaque de características pontuais que cercavam o contexto vivido no nordeste brasileiro;

Prosa firme e crítica;

Humanização de personagens não-humanos, como a personagem Baleia, em Vidas Secas;

Em um primeiro momento, Graciliano dá mais voz às relações humanas, em segundo momento às paisagens retratadas;

Em Vidas Secas, por exemplo, o autor nomina apenas uma personagem, que, no caso, era o animal de estimação da família;

Suas análises psicológicas precisam ser destacadas. A relação do narrador com as personagens num âmbito muito mais metafísico é uma forte característica de Graciliano. Grande parte de seus relatos colocam o serão como o palco de conflito entre o homem comum e os poderosos de classes privilegiadas. Sua preocupação com os problemas populares também estão marcados em importantes traços em suas obras. 
Ao lado de José Lins do Rego, Graciliano Ramos marca seu nome como o grande romancista da segunda fase modernista.




Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).

7 de dez. de 2018

SÃO PAULO, SP (ARTHUR CAGLIARI E HELOÍSA NEGRÃO,- FOLHAPRESS)


- Após a decisão do ministro Luiz Fux do STF (Supremo Tribunal Federal), que nesta quinta-feira (6) suspendeu a aplicação de multas contra empresas que não cumprirem a tabela do frete, grupos de caminhoneiros voltaram a ficar agitados com a discussão de uma possível nova paralisação.

6 de dez. de 2018

Notícias do mundo hoje - Tem como isso dar certo?


Bolsonaro impõe novo silêncio ao general Mourão e limita espaço do vice no governo

Recomendação é que o militar adote uma postura mais discreta e deixe que o presidente eleito concentre os holofotes

Jussara Soares
05/12/2018 - 11:45 / 05/12/2018 - 15:39 O GLOBO


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Governo Trump estuda interromper desenvolvimento de novos tratamentos contra o HIV


Estudos com tecidos fetais, combatidos pelo movimento antiaborto, são considerados essenciais para o combate à Aids e outras doenças, como o mal de Parkinson

O Globo
05/12/2018 - 17:30 / 05/12/2018 - 18:02


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Na Argentina, policiais não precisam mais dizer 'mãos ao alto' antes de atirar

Oposição condenou iniciativa, alegando que ela seria abusiva e violaria direitos humanos


Janaína Figueiredo - Correspondente
16/09/2017 - 23:12 / 05/12/2018 - 19:59

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Inspirado no Japão, albergue em São Paulo inaugura quartos tipo cápsula

Populares no Japão, que sofre com a falta de espaço em suas metrópoles, hotéis-cápsula estão cada vez mais presentes no Brasil.

O Globo
04/12/2018 - 04:30 / 04/12/2018 - 14:34



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Cinco locais para fazer compras em Havana, capital de Cuba

Charutos, obras de arte e de decoração são algumas opções

Shivani Vora/2018/The New York Times
02/12/2018 - 04:30

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Quatro novas coxinhas que você precisa comer antes de 2019


Tá bom, vou dormir. Boa noite!





Schubert - Ave Maria


5 de dez. de 2018

Declaração do Ministério da Saúde Pública de Cuba


O Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, comprometido com os princípios solidários e humanistas que durante 55 anos têm guiado a cooperação médica cubana,
participa desde seus começos, em agosto de 2013, no Programa Mais Médicos para o Brasil. A iniciativa de Dilma Rousseff, nessa altura presidenta da República Federativa do Brasil, tinha o nobre propósito de garantir a atenção médica à maior quantidade da população brasileira, em correspondência com o princípio de cobertura sanitária universal promovido pela Organização Mundial da Saúde.

Este programa previu a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para trabalhar em zonas pobres e longínquas desse país.

A participação cubana nele é levada a cabo por intermédio da Organização Pan-americana da Saúde e se tem caracterizado por ocupar vagas não cobertas por médicos brasileiros nem de outras nacionalidades.

Nestes cinco anos de trabalho, perto de 20 mil colaboradores cubanos ofereceram atenção médica a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de 3 mil 600 municípios, conseguindo atender eles um universo de até 60 milhões de brasileiros na altura em que constituíam 88 % de todos os médicos participantes no programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.

O trabalho dos médicos cubanos em lugares de pobreza extrema, em favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador de Baía, nos 34 Distritos Especiais Indígenas, sobretudo na Amazônia, foi amplamente reconhecida pelos governos federal, estaduais e municipais desse país e por sua população, que lhe outorgou 95% de aceitação, segundo o estudo encarregado pelo Ministério da Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.

Em 27 de setembro de 2016 o Ministério da Saúde Pública, em declaração oficial, informou próximo da data de vencimento do convênio e em meio dos acontecimentos relacionados com o golpe de estado legislativo-judicial contra a Presidenta Dilma Rousseff que Cuba “continuará participando no acordo com a Organização Pan-americana da Saúde para a implementação do Programa Mais Médicos, enquanto sejam mantidas as garantias oferecidas pelas autoridades locais”, o que até o momento foi respeitado.

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-americana da Saúde e ao conveniado por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação individual.

As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis que não cumprem com as garantias acordadas desde o início do Programa, as quais foram ratificadas no ano 2016 com a renegociação do Termo de Cooperação entre a Organização Pan-americana da Saúde e o Ministério da Saúde da República de Cuba. Estas condições inadmissíveis fazem com que seja impossível manter a presença de profissionais cubanos no Programa. Por conseguinte, perante esta lamentável realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba decidiu interromper sua participação no Programa Mais Médicos e foi assim que informou a Diretora da Organização Pan-americana da Saúde e os líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa.

Não aceitamos que se ponham em dúvida a dignidade, o profissionalismo, e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de seus familiares, prestam serviço atualmente em 67 países. Em 55 anos já foram cumpridas 600 mil missões internacionalistas em 164 nações, nas quais participaram mais de 400 mil trabalhadores da saúde, que em não poucos casos cumpriram esta honrosa missão mais de uma vez. Destacam as façanhas de luta contra o ébola na África, a cegueira na América Latina e o Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e Grandes Epidemias “Henry Reeve” no Paquistão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.

Na grande maioria das missões cumpridas, as despesas foram assumidas pelo governo cubano. Igualmente, em Cuba formaram-se de maneira gratuita 35 mil 613 profissionais da saúde de 138 países, como expressão de nossa vocação solidária e internacionalista.

Em todo momento aos colaborados foi-lhes conservado seu postos de trabalho e o 100 por cento de seu ordenado em Cuba, com todas as garantias de trabalho e sociais, mesmo como os restantes trabalhadores do Sistema Nacional da Saúde.

A experiência do Programa Mais Médicos para o Brasil e a participação cubana no mesmo, demonstra que sim pode ser estruturado um programa de cooperação Sul-Sul sob o auspício da Organização Pan-americana da Saúde, para impulsionar suas metas em nossa região. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no como o principal exemplo de boas práticas em cooperação triangular e a implementação da Agenda 2030 com seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Os povos da Nossa América e os restantes do mundo bem sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais.

O povo brasileiro, que fez com que o Programa Mais Médicos fosse uma conquista social, que desde o primeiro momento confiou nos médicos cubanos, aprecia suas virtudes e agradece o respeito, a sensibilidade e o profissionalismo com que foram atendidos, poderá compreender sobre quem cai a responsabilidade de que nossos médicos não possam continuar oferecendo sua ajuda solidária nesse país.

Havana, 14 de novembro de 2018

Não ter dinheiro é uma PORRA.

Le Monde Diplomatique Brasil: 


AS RAZÕES DA GUINADA

Os brasileiros são todos fascistas?

por Renaud Lambert
novembro 5, 2018
Imagem por Allan Sieber


Há poucos meses, o Brasil caminhava para uma guinada à esquerda. Tudo indicava que Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores, PT) venceria facilmente a eleição presidencial em outubro de 2018. Com 40% das intenções de voto, o ex-chefe de Estado desfrutava de uma vantagem confortável sobre seus adversários, inclusive em um contexto de …


Conteúdo apenas para Assinantes

Já falei

















Não me olhe assim!

leite




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O homem passa a vida tomando leite. "Ô loco!"


Quem você segue?


Mente Simples
Beatriz E. Alvarez

Uma mulher em uma nova comunidade cuidou para que as famílias que ali viviam tivessem água, eletricidade e todos os outros serviços públicos, como coleta de lixo, também participaram das reuniões do bairro e buscaram o apoio das autoridades para seu benefício. das outras pessoas.
Um líder cuida de outras pessoas, sendo líder está assumindo a responsabilidade por todo o sistema. Na psicoterapia, o terapeuta é o líder porque ele é responsável pela cura do outro. Para fazer prodígios você tem que transcender os limites e condições.
Para alcançar a meta - se você não é o guia - você deve se deixar ser governado por um líder soberano em quem você confia sem hesitação ou julgamento. Se há julgamentos, há separação.
O bem ou o mal vem de uma crença, não vem da verdade. Do mais simples ao mais complexo e do trabalho de remover os blocos, é necessário que as pessoas mudem. Então há cura.
Para obter resultados, um caminho é percorrido, um processo é vivido. Ou em uma nação, em um governo, em uma localidade, em uma colônia, em uma família, em um casal, em uma única pessoa; As mudanças são dadas pouco a pouco até que o resultado desejado seja obtido.
Criando um ambiente de confiança, sentindo o que o outro sente e
transmitindo as mensagens para o receptor de uma forma eficaz, é essencial trabalhar em conjunto.
Há dois dias, a jornalista Cristina Pacheco entrevistou cinco hondurenhos, quatro homens e uma mulher. Eu perguntei a eles: o nome deles? Por que eles deixaram o país deles? Se eles tinham família? Com ​​quem eles viajavam? e pediu permissão para fazer perguntas mais íntimas. Todos foram respondidos.
Preocupação e esperança se expressaram em seus rostos e em suas palavras. As lágrimas na jovem mulher acompanhadas pelo marido e pelo garotinho de menos de três anos estavam em contato. Ao ouvir a história de como saíram após a caravana, um dia eles trabalharam como palhaços na rua e lá viram a multidão passar, eles decidiram unir-se a ela. Uma decisão não premeditada, uma decisão intuitiva e desesperada.
Os homens entrevistados, um adolescente de 17 anos que viajou sozinho, disseram que agora ele tinha "amigos" em quem ele podia confiar; Eles saíram em busca de trabalho porque em seu país não há para todos. Um deles estava procurando trabalho há três anos - o que quer que fosse - fazendo filas de mais de 100 pessoas mais cedo, de modo que no final apenas duas delas permaneceram.
Eles foram guiados por um líder, cada um sendo um líder. Isso lhes dá a coragem de caminhar dia e noite até atingirem o objetivo, independentemente dos obstáculos que possam surgir; as paredes ou as agressões. As vidas estão perdidas e há sofrimento.
Colocar-se no lugar do outro para cima ou para baixo, de um lado para o outro, para trazer um estado melhor ao indivíduo, para cobrir suas necessidades básicas, seus direitos como pessoa, garantindo um telhado e comida; é o que é necessário em muitos países do mundo.
Por essas e outras razões, para curar uma pessoa ou um país inteiro, é necessário um líder que se encarregue de todo o sistema. Procure recursos e estratégias para caminhar a partir de uma situação atual que não satisfaça;para um em que você vive melhor.
Para curar doenças da mente, corpo, espírito e social; precisa haver confiança no líder. Que as pessoas sejam respeitadas e as mudanças apreciadas. Que a percepção e o sistema de pensamento são modificados, que as crenças distorcidas são substituídas por outras que fazem as pessoas e a sociedade sentirem-se e viverem melhor.

DOG ESTORIES FROM THE "SPECTATOR" (1896)




Um grande número de enterros e outros truques estranhos de cães deve, no entanto, tenho a certeza, ser considerado como Atavismo, e remontar ao instintos legados por seus processos remotos



Pagina 158

  Frank Key

[Fev. 2, 1895.] Eu me arrisco a enviar-lhe a seguinte história que ouvi ultimamente de uma testemunha ocular, e a perguntar se você ou algum de seus leitores pode lançar alguma luz sobre o provável objeto do cão. O cão em questão era um terrier escocês. Ele foi um dia observado a partir de um canto do jardim carregando em sua boca, muito gentil e ternamente, um sapo vivo. Ele começou a colocar o sapo sobre um canteiro de flores e imediatamente começou a cavar um buraco na terra, mantendo um olho no sapo para ver que ele não escapava. Se ele se afastasse mais de um metro, ele voltava e continuava seu trabalho. Tendo cavado o buraco uma certa profundidade, ele então colocou o sapo, ainda vivo, no fundo dele, e prontamente arranhou a terra solta de volta no buraco, e o sapo amigo foi enterrado vivo! O cachorro então foi para o canto do jardim, e voltou com outro sapo, que ele tratou da mesma maneira. Isso ocorreu em mais de uma ocasião; De fato, sempre que conseguia encontrar sapos, ocupava-se em enterrá-los vivos. Agora, os cães geralmente têm alguma razão para o que fazem. O que pode ter sido a razão de um cachorro enterrar sapos vivos? Não parece que ele tenha desenterrado-os novamente para se servir de uma refeição. Se, senhor, você ou qualquer um de seus leitores puder esclarecer esse comportamento curioso e, para as rãs mais desconfortáveis, do terrier escocês do meu amigo, ficarei muito grato. - R. Acland-Troyte. O que pode ter sido a razão de um cachorro enterrar sapos vivos? Não parece que ele tenha desenterrado-os novamente para se servir de uma refeição. Se, senhor, você ou qualquer um de seus leitores puder esclarecer esse comportamento curioso e, para as rãs mais desconfortáveis, do terrier escocês do meu amigo, ficarei muito grato. - R. Acland-Troyte. O que pode ter sido a razão de um cachorro enterrar sapos vivos? Não parece que ele tenha desenterrado-os novamente para se servir de uma refeição. Se, senhor, você ou qualquer um de seus leitores puder esclarecer esse comportamento curioso e, para as rãs mais desconfortáveis, do terrier escocês do meu amigo, ficarei muito grato. - R. Acland-Troyte.


Pagina 159 
Comentários: FRANCES POWER COBBE.

UMA EXPLICAÇÃO

Eu acho que posso explicar o quebra-cabeça do terrier escocês e seu enterro dos sapos, para a satisfação do seu correspondente.
Um amigo meu tinha uma vez um retriever que foi picado por uma abelha, e depois disso, quando o cachorro encontrou uma abelha perto do chão, ela bateu nela e raspou a terra por cima e enterrou-a efetivamente para pôr fim ao perigo de novas picadas. Da mesma forma, outro cão tendo mordido um sapo, mostrou todos os sinais de ter encontrado o bocado até o último grau desagradável.
Provavelmente o cachorro do Sr. Acland-Troyte, da mesma forma, mordera um sapo e doravante, ele prestava serviço público colocando toda criatura semelhante a um sapo com cuidado e cautela " fora do caminho do mal,"
subterrâneo

https://archive.org/stream/dogstoriesfromsp00straiala

LIÇÕES DO VAN GOGH LEITOR

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Um aspecto surpreendente das cartas de Van Gogh a seu irmão, Theo, é o Van Gogh leitor, para quem “o amor aos livros é tão sagrado quanto o amor a Rembrandt”.
Rembrandt

Na verdade, ele acreditava que esses dois amores “se completam”. Mas seu entendimento a respeito da leitura vai ainda mais longe: para Van Gogh — dedicado, minucioso observador da natureza — “é preciso aprender a ler, como é preciso aprender a ver e aprender a viver”.
Dostoiévski

Ele se emociona com um pequeno artigo sobre Dostoiévski, admira certa paisagem por ter “um não sei quê de Boccaccio”, conforta-se quando encontra, perto de Avignon, os mesmos ciprestes e loureiros-rosa que Petrarca teria visto — e, passados alguns meses sem ler, após devorar vários capítulos de Camille Lemonnier, comenta: “Isto me cura consideravelmente”.

Como todos os leitores dedicados, Van Gogh também ensaia um
pouco de crítica literária, ou melhor, do que poderíamos chamar de crítica pictórica: “A última coisa que eu li nesta categoria foi o Sonho de Zola; achei muito, muito bonita a figura de mulher, a bordadeira, e a descrição do bordado todo de ouro. Justamente porque isso é como uma questão de cor, dos diferentes amarelos, inteiros e quebrados. Mas a figura de homem pareceu-me pouco viva e a grande catedral também me metia melancólico. Só que este contraste lilás e azul-escuro faz, se assim o quisermos, ressaltar a figura loira. Mas afinal Lamartine já fez coisas assim”.

Deseja “reler tudo” de Balzac. Divaga a respeito de O ano terrível, de Victor Hugo. Encanta-se com Dickens e vê, no seu Contos de Natal,
“enormes afinidades com Carlyle”. Avalia O imortal, de Daudet, como
“muito bonito, mas bem pouco consolador”, pois faz com que ele sinta “o nada do mundo civilizado”. Discute longamente com o irmão sobre um artigo da 
Revue des Deux Mondes dedicado ao Minha religião, de Tolstói, a respeito do qual conclui, num exercício de profetismo: “Parece-me que este livro é bem interessante, acabaremos fartos de tanto cinismo, de tanto ceticismo e de tanta zombaria, e desejaremos viver mais musicalmente. Como isto se dará, e o que encontraremos? Seria curioso poder predizê-lo, mas ainda vale mais pressentir isto em vez de ver no futuro absolutamente nada além de catástrofes, que contudo não deixarão de se abater como raios terríveis sobre o mundo moderno e a civilização através de uma revolução, ou de uma guerra, ou de uma bancarrota dos Estados carcomidos”.


Van Gogh é leitor assíduo de Shakespeare. Pede ao irmão que lhe envie uma edição
completa, a mais barata que houver. Quando os livros chegam, comemora: “Isto me ajudará a não esquecer o pouco inglês que sei, mas sobretudo é tão belo!” — e completa: “Já li o Ricardo IIHenrique IV e a metade do Henrique V. Leio sem pensar se as ideias das pessoas daquela época são as mesmas que as nossas, ou o que acontece quando as colocamos cara a cara com as crenças republicanas, socialistas, etc. Mas o que me toca, assim como certos romancistas de nossa época, é que as vozes dessas pessoas, que no caso de Shakespeare nos chegam de uma distância de vários séculos, não nos pareçam desconhecidas. É tão vivo que acreditamos conhecê-las e vê-las”.
Emociona-se, ao ler Henrique VIII, com as últimas palavras de Buckingham, depois de sua injusta condenação — e imediatamente deseja ler Homero.
Mas Van Gogh não demonstra ser, na arte da leitura, um mero diletante.
Van Gogh
Enquanto lê Shakespeare, sua mente divaga: “Lá fora as cigarras cantam esganiçadamente, um grito estridente, dez vezes mais forte que o dos grilos, e a relva toda queimada toma belos tons de ouro velho. E as belas cidades do Midi estão na situação de nossas cidades mortas ao longo do Zuyderzee, outrora animadas”. A decadência das cidades, somada ao canto das cigarras, leva-o a novas ilações — e ele recorda as cigarras de Sócrates, lembrança, talvez, da leitura do Fedro.
Entre a pintura e a poesia, contudo, ele ficará com o silêncio da primeira: “Sempre me parece que a poesia é mais terrível que a pintura, embora a pintura seja mais baça e afinal mais chata. E o pintor, afinal, não diz nada, ele se cala, e eu ainda prefiro isto”.
Mas, ainda que, para ele, a poesia possa ser derrotada pela pintura, Van Gogh encontra na

ficção, especificamente em Guy de Maupassant, o que ele próprio busca: “a liberdade […] de […] exagerar, criar uma natureza mais bela, mais simples, mais consoladora”. E a conclusão de Maupassant o remete à certeza de Flaubert: “O talento é uma longa paciência, e a originalidade é um esforço de vontade e de observação intenso”. Lições, convenhamos, essenciais para qualquer artista, para qualquer escritor.



3 de dez. de 2018

Um corpo estranho - quatro cantos - padrin pajé







O Brasil não ficou livre 
dos grupos extremistas
sedentos por poder
como está anunciado.

Sustentáculos de golpes.
Hora um hora outro
sucedem a cada mandato
com interesses nocivos à nação.

Não existe programa de Estado.
Não existe compromisso com 
o desenvolvimento nacional.
O que existe é uma baita vaidade
mesmo sabendo que por conveniência 
o resultado pode ser as grades da prisão.

Já estudaram o pensamento e 
os sonhos da população. 
Conheceram os medos
 intensificando-os.

Entonteceram a fé popular.

Formam inquisidores. 
Restabelecem inquisições.
Arrendam a mídia prostituta
e os poderes pagãos.

Calam o coração central. 

Fragilizam as instituições
quebram a democracia
depõem presidentes.
Direcionam eleições.
Acordam aberturas.

Não atacam o olho do furacão!

Saqueiam as reservas 
nacionais enfraquecendo a 
resistência ambiental. 
Quebram as leis trabalhista.

 Aterrorizam 
conservadores e progressistas.

Tranquilizam as elites. 
Fincam a bandeira surreal
armando a liberdade e a paz popular.
Frágil classe média brasileira.

Criaram expectativas brutais. 

Tornaram-se mais fortes.
Conhecimento imaginário de pequenos.
Projéteis de balas perdidas.
Inferno sem fim.

Até quando usarão nossa pátria
'espalhando' nosso ouro?
Ínfima coragem parda.
Trombetas da escuridão.

Mas nos resta uma bandeira branca
manchada pelo sangue do povo
símbolo dos gritos de socorro
que será içada e desfraldada.

Não em um braço de estátua estática.

Na memória do tempo:



sudário 

de 

nossa 

Fé.


Enquanto isso, avisa lá que estamos chegando




No Rio de Janeiro é assim >>>>>>> (coisas do Bar do Ferreirinha. É sério)




















Agora feda >>>>>>>>(Coisas do Bar do Ferreirinha. Desconsidere)




RESÍDUOS DE PLÁSTICO: EFEITOS AMBIENTAIS DA POLUIÇÃO PLÁSTICA



Nós sabemos, nós sabemos. O plástico é ruim para o meio ambiente. Você provavelmente já ouviu isso tantas vezes que está cansado da ideia.

Pode ser fácil esquecer o dano real que o uso excessivo de plásticos causa ao nosso ambiente, porque a maioria de nós não tem nenhuma conexão direta com esse dano. Sua garrafa de plástico vai para o lixo e desaparece. Talvez você recicle essa garrafa e pense que fez sua parte, mas o uso excessivo de plásticos em todos os estágios é um fardo pesado para o meio ambiente.

O plástico não é totalmente negativo. Quando usado com moderação pelas razões certas, seu uso resolve problemas nos campos da medicina e na indústria alimentícia. No entanto, como o plástico se tornou parte integrante de nossas vidas cotidianas, o lixo está se acumulando. Existem algumas maneiras pelas quais esse lixo está cobrando um preço que você pode não estar ciente.

PLÁSTICO EM ATERROS

Um aterro armazena nossos resíduos, mas o plástico foi criado para ser durável. Como fica no aterro, a pressão e a exposição fazem com que o plástico vaze substâncias químicas de suas estruturas para o lençol freático circundante.

A água subterrânea não fica no lugar. Nós acessamos nosso lençol freático às vezes a quilômetros do aterro, e lugares como a Califórnia já estão experimentando toxinas de plásticos no suprimento de água subterrânea. Custa ao mundo milhões de dólares a cada ano para remover essas toxinas do meio ambiente, e o próprio processo causa mais poluição.

PLÁSTICO EM OCEANOS

Você pode ter ouvido falar sobre a ilha de plástico flutuando no meio das correntes oceânicas. Você pode ter visto fotos de tartarugas com marcas de conchas causadas por anéis plásticos de garrafas de refrigerante e pássaros com plástico em seus estômagos.

O que você pode não saber é que a vida selvagem nunca tem que entrar diretamente em contato com o próprio plástico para ser afetado por suas toxinas. O plâncton, microorganismos flutuando em massas e uma fonte de alimento para muitos dos habitantes do oceano, entram em contato com o plástico e absorvem as toxinas diretamente em seus sistemas. Mais tarde, quando animais maiores consomem o plâncton, eles acumulam essas toxinas durante um período de tempo. Isso causa vários problemas de integridade.


PLÁSTICO COMO TRANSPORTE

Há muitos fatores humanos na mudança climática, e um dos efeitos colaterais da mudança climática é a disseminação de espécies invasoras em áreas anteriormente inabitáveis ​​para elas. Uma maneira que essas espécies alcançam nesses espaços é através de “ilhas de plástico” por todo o oceano.

A criação de plásticos é uma grande parte do uso de combustíveis fósseis em todo o mundo. O dano ao meio ambiente é duplo. Não só a produção de plásticos contribui para o aquecimento global usando combustíveis fósseis, mas os plásticos descartados, presos por correntes oceânicas variadas, ajudam espécies exóticas a se espalharem.

Mesmo áreas que são difíceis de serem acessadas pelos seres humanos têm plásticos flutuando na água. Durante uma expedição à Antártica , um dos lugares mais remotos do mundo, os cientistas descobriram plásticos. Dez espécies diferentes de invertebrados foram encontradas em anexo.

Uma maneira de mudar nossa dependência de plásticos é ver esses materiais como ferramentas em andamento, em vez de descartáveis. Fazer a mudança para plásticos ecologicamente corretos é um passo, mas ainda melhor é mudar a forma como pensamos sobre os produtos que usamos. Em vez de descartáveis, a mudança para recipientes de vidro, por exemplo, não só reduz o desperdício de plástico, como reduz a necessidade de produzir plásticos em primeiro lugar.

Outra opção é repensar o que consideramos reciclável. Por exemplo, os cartuchos de tinta de computador são um grande contribuinte para o lixo plástico, mas muitas pessoas não percebem que você pode reciclá-los e, em alguns casos, reabastecê-los.

Pensar tanto no lixo ambiental quanto na carga de combustíveis fósseis para criar plástico é uma solução muito melhor do que a reciclagem e o esquecimento, ou pior, apenas jogar aquela garrafa de plástico no lixo para ficar por perto pelos próximos mil anos.


Autor: Bob Gorman








"Mera coincidência" (estranho é ver os judeus, que foram perseguidos na Alemanha, aqui ajudam a perseguir)


O partido Nazista foi fundado em 1919, já tendo como chefe Adolf Hitler. Neste mesmo ano seria votada a nova Constituição da Alemanha que organizava o país em 23 estados

O Partido Nazista tinha tropas de choque e empregava métodos violentos contra socialistas, comunistas e judeus, além de perseguir
fake news virilizado no Brasil
denegrindo a imagem de Lula.
sindicatos e jornais. Os judeus eram acusados de capitalistas, que enfraqueciam a Alemanha.


Hitler se utilizou de tropas de choque para se livrar de adversários políticos, e em 1932 elegeu 230 deputados de seu partido. No ano seguinte faleceria o presidente alemão e Hitler impôs uma ditadura violenta e centralizou todos os estados.

Aqueles que se opunham às suas ordens foram enviados para campos de concentração, os judeus perderam a cidadania e passaram a ser perseguidos e todos eram obrigados a exercer a doutrina nazista.




2 de dez. de 2018

FILMES MINÚSCULOS


FILMES MINÚSCULOS são exatamente o que o nome indica, curtíssimas metragens que não deverão ultrapassar um minuto, feitas com uma câmara fixa, à velha maneira dos primórdios do cinema. Quem estiver cansado de imagens fugidias e de efeitos electrónicos, poderá ter aqui um momento de repouso.
A ação, a desenrolar diante da câmara, será constituída por episódios da vida da cidade, com que deparamos todos os dias sem prestar atenção. Um pregão - quase desapareceram - o eléctrico que passa, uma loja antiga, gente que se cruza nas ruas. Veremos como esta intenção decorre. Se quiserem também podem chamar-lhe fotografias com movimento, porque a ideia passa igualmente por aí. E se gostarem divulguem, porque estas coisas só existem se forem vistas.














CAIXA DE MÚSICA é o primeiro filme minúsculo, captado no centro do Porto. Basta clicar no link acima para aceder ao filme no YouTube.


2 de Dezembro de 1937


Getúlio Vargas extingue,
 
através do Decreto nº 37, 

todos os partidos políticos.