Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

26 de mai. de 2015

Toca Raul!

Em 1973, Raul Seixas cantou pela primeira vez que era uma mosca e que nem o inseticida DDT poderia exterminar. E 20 anos depois de sua morte, completados hoje, o cantor e compositor baiano continua fazendo barulho com seu legado.

Durante essas duas décadas que marcaram a ausência do “maluco beleza”, um grande número de seguidores ainda faz de seu nome um dos ícones do rock nacional e da contracultura brasileira, responsável por mostrar ao público as ideias do ocultista inglês Aleister Crowley e por afinar uma parceria com Paulo Coelho, entre 1972 e 1982, com letras carregadas de temas esotéricos.

O cantor sofreu uma parada cardíaca e foi encontrado morto em seu apartamento, em São Paulo, aos 45 anos, no dia 21 de agosto de 1989. Dois dias antes, tinha lançado o disco “A Panela do Diabo”, com Marcelo Nova.


Raulzito, como era chamado por sua legião de fãs, lançou uma série de sucessos como “Ouro de Tolo”, “Rock das Aranhas”, “Gita”, “Aluga-se”, “Maluco Beleza”, “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás” e “Sociedade Alternativa”. Todo seu legado está perpetuado no famoso bordão gritado pela plateia em shows -seja qual for o gênero musical: “toca Raul!”.

25 de mai. de 2015

A índia acreana Parã Banu Bake Huni Kui é a mulher mais velha do mundo,












A índia acreana Maria Lucimar Pereira é a mulher mais velha do mundo. Nascida no dia 3 de setembro de 1890, a longeva senhora, que foi batizada na medicina tradicional da floresta, tem 124 anos de idade. De acordo com parentes, Lucimar é viúva, teve 10 filhos (apenas três vivos) e 22 netos. Apesar de conhecer a “língua do branco”, ela se expressa na língua Hã Txá Kui, troco linguístico Pano. “A dona Lucimar simboliza a resistência”, assim concebe o coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Lindomar Padilha.

A matriarca pertence ao povo Huni Kui (Kaxinawá) e vive na aldeia Henê Nixia Namakia (terra indígena do Médio Enviara), localizada no antigo Seringal Curralinho, em Feijó. Segundo um de seus sobrinhos, Edvaldo Domingos Huni Kui, ela é bem lúcida, cria galinhas, vai para o roçado, carrega baldes d’água, mas é tímida. Lucimar foi vítima da colonização seringalista conhecida como ‘Correria’, que consistia em capturar índios à força para eles extraírem borracha.

O XIII evento cultural da nação Huni Kui, que acontece entre 1º a 3 de setembro, vai comemorar, entre outras atividades, os 125 anos da anciã. “O seu nome verdadeiro é Parã Banu Bake Huni Kui”, destaca o neto Niwawá, que quer fortalecer as práticas tradicionais das comunidades de seu povo. Na aldeia, que ainda não teve suas terras demarcadas, vivem 32 famílias e 160 índios.


O fato de Lucimar ser a mulher mais velha do mundo ainda não chegou ao conhecimento dos editores do livro dos recordes, o Guinness Book. O título de pessoa mais velha do mundo é atribuído à francesa Jeanne Calment (122 anos), já falecida. Recentemente morreu a japonesa Misao Okawa com 117 anos e 27 dias. Depois de se tornar a pessoa mais velha do mundo, faleceu Gertrude Weaver, dos Estados Unidos, com 116 anos e 319 dias. Atualmente, a pessoa mais velha do mundo é Jeralean Talley, também dos Estados Unidos, com 115 anos e 361 dias. (Wikipédia)