Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

8 de out. de 2014

O gigante acordou, fez uma caminhada e deitou novamente.


Nós que no primeiro turno votamos em candidatos comprometidos com as mudanças que o país necessita, e assistimos indignados a adesão maciça de eleitores às candidaturas que propõem o continuísmo, não podemos aceitar esta obrigatoriedade do voto.


Para mim, VOTAR EM DILMA OU EM AÉCIO é aceitar uma máxima bastante negada e antiga, coisas lá da época do PSD/UDN; ARENA1/ARENA2; PDS/PFL/PMDB quando o cabresto era imposto ao povo pela mentalidade ditatorial ao repetirem com ênfase: ROUBAmos MAS FAZemos. CoNtInUiSmO!!!

Tudo bem que o Fernando Henrique deixou uma bela contribuição para o país com o seu REAL, controlando uma inflação que era absurda, possibilitando a reorganização do nação (coisa de príncipe).

Tudo bem que o LULA revolucionou as relações econômicas e sociais internas e externas deste país, com melhor distribuição de renda e novas portas para o futuro (coisa de revolucionário).

Mas o Brasil não pode mais vestir esta roupa de país anão, seguindo a imagem de um patético 'Bobo da Corte' imperial. Só quem vive das tetas fartas e egoístas desta modernidade burra, que cada vez mais constrói muros, grades, armas, desigualdade e conflitos pode passar, por esse momento, sem um pingo de indignação.

Digo não à corrupção!  Digo não aos institutos de pesquisas! Digo não às coligações partidárias que transformam partidos políticos em instrumentos de alugueis! Digo não ao voto obrigatório!