Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

27 de abr. de 2018

Um só monumento


O Brasil precisa de um só olhar


Olhar
 para
Dentro




No chão de Brasília, a representação do "sangue" dos nossos irmãos índios. Sangue que jorra há mais de 500 anos. Sangue  para saciar as fortunas de  
                                                                         madeireiros,
latifundiários,
mineradores,
                             banqueiros.

 Sangue de guerreiros, sejam eles homens, mulheres, jovens, crianças. O sangue dos bons, derramado pela "civilização" (entre aspas, entre aspas).

Demarcação JÁ - Música dedicada aos povos Indígenas
Vídeo publicado pelo canal Ibuí Pataxó


fonte: Gama Livre

CANDIDATO À ETERNIDADE



Quem foi mesmo o fulano que condenou Nelson Mandela?

 Quem aí sabe o nome de quem deu o tiro fatal em Che Guevara? 

Alguém sabe o nome do algoz de Tiradentes? 

Ou do assassino de Antônio Conselheiro?

Os nomes dos carrascos não merecem mais que o lixo. São meros serviçais.
Muitos sequer conseguem identificar os interesses que defendem. Menos ainda é possível entender o que anima as suas vítimas.

Aos 7 anos, talvez tudo o que Lula poderia ambicionar seria o dia seguinte, a estação seguinte, o ano seguinte. Afinal, na região em que vivia, já havia sido uma exceção por completar um ano, quando as estatísticas mostravam que isso só era possível para uma em cada dez crianças. Com 14 anos, não havia como sonhar mais do que com o dia em que se tornaria um torneiro mecânico. Quando ingressou no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, dez anos depois, dificilmente imaginava chegar à presidência da entidade. Liderando as históricas greves a partir de 1978, ainda relutava em participar de partido político, o que veio a ocorrer em 1979, com a fundação do PT.
Foram mais dez anos para, na primeira eleição direta desde que instituída a ditadura militar, disputar a Presidência da República. Chegou ao cargo após três derrotas, 14 anos depois.
Alguém diga, por favor, a esses almofadinhas de Curitiba que isso bastava para satisfazer alguma ambição pessoal daquele menino de Garanhuns.
Mas Lula queria muito mais. Aquilo, para ele, representava a oportunidade de fazer diferente. Tinha quatro anos pela frente e precisava fazer com que cada criança de grotões como aquele em que viveu pudesse almejar no mínimo o que ele conseguiu ter como trabalhador especializado no ABC paulista. Que cada família tivesse o indispensável para comer. Que as pessoas, em casas iluminadas, pudessem se enxergar à noite. Que a educação fosse acessível para todos.
Lula teve quatro anos e mais quatro. E viu isso virar realidade. Conseguiu contribuir decisivamente para que o seu projeto se estendesse por mais quatro anos e reeleger Dilma, assegurando a continuidade de cada um desses objetivos. Quando veio o golpe parlamentar-judicial-midiático, já se avizinhava o momento em que se tornaria realidade a profecia de Antônio Conselheiro de o sertão virar mar.
Segundo a FAO (ONU), a pobreza extrema (quem vive com menos de 1 dólar por dia) reduziu-se em 75% entre 2001 e 2012. Nada menos de 35 milhões de pessoas chegaram à classe média.
Lula conseguiu dinamizar setores da economia que agonizavam, como a construção naval, implantar programas estratégicos nas forças armadas, desconcentrar a industrialização de vários setores, como o automobilístico, ampliar fronteiras para empresas brasileiras e quitar a dívida com o FMI.
Primeira capital do Brasil, a Bahia chegou ao início do seu governo com apenas uma instituição federal de ensino superior, sendo esse número multiplicado simplesmente por cinco. Essa desconcentração ocorreu no restante do Brasil, de modo que a Paraíba tornou-se o estado com o maior número de doutores por habitantes, enquanto Bom Jesus (Piauí) passou a ostentar essa condição de município recordista de doutores comparativamente com a população.
Esses feitos são reconhecidos em todo o mundo e, tendo apenas completado o curso fundamental, tornou-se uma rotina Lula ser reconhecido por universidades brasileiras e estrangeiras, colecionando dezenas de títulos de doutor honoris causa. Como nenhum outro presidente ou homem público brasileiro, Lula passou a circular entre chefes de Estado das maiores potências do planeta: presidentes, reis e rainhas. Passou a ser ouvido por esses estadistas, intermediar questões delicadas, sua presença passou a ser destacada pelos dirigentes de países poderosos, independentemente de qualquer afinidade política.
Dá para imaginar que Lula colocasse toda essa trajetória de realizações públicas e pessoais a serviço de, concluídos os seus mandatos, besuntar-se com a oferta da reforma de um apartamento?
Só alguém com uma mentalidade minúscula, absolutamente mesquinha, tacanha. Só mesmo quem se diz à frente de uma cruzada pela moralidade, mas não é capaz de rejeitar auxílio moradia, embora residindo em imóvel próprio. Ou seja, ser indenizado pelo uso de sua própria residência. E receber acima do teto constitucional. Mais que isso, alguém que explique o expediente como um estratagema para burlar a inexistência de reajustes satisfatórios. Mesmo sabendo que tais reajustes são negados a todos os outros servidores públicos.
Só mesmo alguém que é capaz de promover-se com estrepitoso jejum alegadamente em nome da mesma moralidade e, a despeito de estar entre os melhores salários do setor estatal, é capaz de cobrar por palestras em que fala de processos em que atua como agente público ou fazer especulação imobiliária adquirindo imóveis de programa de moradia popular.
Alguém assim não consegue mesmo entender que pode haver outros objetivos na vida que acumular bens e rendimentos.
Aquele sobrevivente da fome, retirante, engraxate, operário metalúrgico foi muito além do que pudesse ser qualquer dos seus objetivos pessoais.
Saiu do seu último governo com 87% de aprovação, o suficiente para não assumir mais qualquer função pública. Até por ter ainda que ter lutado para vencer um câncer.
Disputar um novo mandato de presidente, vencer mais uma eleição, não é na realidade o objetivo de Lula. Na verdade, ele cede à expectativa de seus eleitores.
Jamais um brasileiro foi tão agredido, por quase a unanimidade da mídia nacional, em todos os horários de todos os dias, em todas as edições jornalísticas. Das formas mais torpes, sem dispor do direito ao mínimo contraditório. Mas qualquer sondagem de opinião pública volta a surpreender os seus detratores.
Lula foi condenado, está recolhido a uma cela. E daí? Isso só impõe o mesmo silencia a que a mídia lhe condenou durante tantos anos. Lula continua a exibir mais que o dobro das intenções de qualquer adversário. Quanto mais o querem execrado pela opinião pública, mais o povo deixa claro que é nele que confia.
A candidatura de Lula serve para isso: para deixar claro que o maior inimigo dos poderosos é, por isso mesmo, o único a merecer a confiança do povo brasileiro.
No mais, algo que os meninos mimados dos tribunais paranaenses não são sequer capazes de supor: cada ataque desferido pelos inimigos confirma que Lula é o único dos atuais políticos brasileiros com lugar assegurado na eternidade.

Blog do Fernando Tolentino

25 de abr. de 2018

PP - Partido Progressista, o ‘filho’ da ditadura que coleciona escândalos


PP, o mais investigado na Lava Jato, só vê seu poder crescer no Brasil. Por quê?




Legenda se beneficia dos holofotes voltados ao PT, PSDB e MDB e aumenta bancada da Câmara.
É cortejada por presidenciáveis de esquerda e direita que cobiçam seus recursos para campanha



por AFONSO BENITES



O desdobramento da operação Lava Jato desta terça-feira atingiu a cúpula do Partido Progressista em um momento que a legenda está em franca ascensão e se tornava uma das queridinhas dos pré-candidatos à presidência. Enquanto os holofotes da política estão sobre o PT de Lula e o PSDB de Aécio e Alckmin, o PP vê sua influência crescer nos bastidores, tornando-se um poderoso e imprescindível aliado para quem quer governar o Brasil com apoio do Congresso. Entre a eleição de 2014 – quando elegeu 38 deputados federais – e a última janela partidária (quando os políticos podem mudar de legenda), que se encerrou no início de abril, o partido conseguiu filiar 12 parlamentares novos e se tornou a terceira maior bancada da Câmara. Desbancou o PSDB e tem apenas um deputado a menos que o MDB, tornando-se a terceira da Casa, com 50 parlamentares.


Leia: https://brasil.elpais.com/brasil//politica/

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https://lh3.googleK_NG0SHUQKMbPBZN0CllFEQYNlPMTSUG0DRTBZBLNYIWGZH-HUZLD

O que é Filosofia e pensamento Filosófico?



O que vem a ser filosofia?
Vamos descobrir?


Discussão noite adentro, de William Blades:
o debate franco de ideias, conforme os padrões
 da argumentação lógica, é uma das características
centrais da atividade filosófica.





Bom, a filosofia surgiu há muitos séculos atrás…

Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia por volta do século VI (ou VII) a.C. Por meio de longo processo histórico, surge promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional, sem, entretanto, romper bruscamente como todos os conhecimentos do passado. Durante muito tempo, os primeiros filósofos gregos compartilhavam de diversas crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia.

Se considerarmos filosofia a atividade racional voltada à discussão e à explicação intelectualizada das coisas que nos circundam, coisas como: de onde viemos?, o que fazemos neste planeta?, para onde vamos?, porque isso é assim ou não assim? tem-se o século VI como a data mais provável da origem da filosofia. A filosofia surgiu para poder arrumar respostas racionais para tais perguntas. No século VI temos a instituição da moeda, do calendário e da escrita alfabética, a florescente navegação, que favoreceu o intenso contato com outras culturas, esses acontecimentos propiciaram o processo de desdobramento do pensamento poético (mitos) em filosófico (razão).

De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático. Esse período abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) até Sócrates (468-399 a.C.).



Já datamos o início da filosofia, mas o que é filosofia?


A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de mais nada, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Até mesmo uma história em quadrinhos ou uma canção popular podem ser objeto da reflexão filosófica.


Leia mais:   https://bsideias.wordpress.com/2007/07/31/o-que-e-filosofia-e-pensamento-filosofico/

vamos









23 de abr. de 2018

Tudo bem, Tio



Chamar a atenção para as barbas de um ídolo abatido por uma  justiça migratória enquanto permiti que o Movimento Democrático Brasileiro tome conta e esvazie os cofres públicos; Que o exército faça um pé de meia após investidas sensacionalistas;  Que a máfia empresarial se organize em poder político; Que o DEM governe o Congresso; Que a mídia controle a massa e que o PSDB liquide o estado no mercado internacional  a mim parece ser apenas mais uma estratégia maquiavélica, nada assim,  tão  absurda para os tempos absurdos de hoje.


"Depois da exortação do ex-chanceler Celso Amorim para os intelectuais tomarem as ruas, vem agora o jornalista Mauro Santayana, do alto de seus 83 anos, com a saúde muito abalada mas uma lucidez e um descortino próprios dos grandes patriotas, a apelar para a união dos “democratas e dos nacionalistas onde os houver”, com o fim de “evitar e se contrapor, de forma inteligente, coordenada, ao fortalecimento descontrolado, já quase inevitável, das forças antidemocráticas e antinacionais”. Santayana, uma das maiores penas do jornalismo brasileiro, tendo sido correspondente em Praga, Bonn, Madri, Roma e Buenos Aires, Havana e Assunção e dirigente de nossas melhores redações, entregou-se ultimamente a abrir os olhos para os riscos de estralhaçamento hoje vividos pelo Brasil."

22 de abr. de 2018

Ministério da Saúde



Cerca de 11 Mil pessoas

tiram a própria vida

todos os anos no Brasil

Os dados apontam que 62% dos suicídios foram causados por enforcamento



De acordo com o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, divulgado pelo Ministério da Saúde, em 2017, entre 2011 e 2016, 62.804 pessoas tiraram suas próprias vidas no país, 79% delas são homens e 21% são mulheres.

Para a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis e Promoção da Saúde, Fátima Marinho, esse número é maior, pois há uma perda de diagnóstico dos casos de suicídio. Segundo ela, nas classes sociais mais altas há um tabu sobre o tema, questões relacionadas a seguros de vida e diagnósticos feitos por médicos da família. “As pessoas mais pobres, em geral, captamos a morte porque ele vai pro IML [Instituto Médico Legal]”, explicou.

As tentativas de suicídios são mais frequentes em mulheres. Das 48.204 pessoas que tentaram tirar a própria vida entre 2011 e 2016, 69% era mulheres e 31% homens. A proporção de tentativas de suicídio, de caráter repetitivo também é maior entre as mulheres. Entre 2011 e 2016, daqueles que tentaram suicídio mais de uma vez, 31,3% são mulheres e 26,4 são homens. O meio mais utilizado nas tentativas de suicídio foi por envenenamento, 58%. Seguido de objeto pérfuro-cortante, 6,5%; enforcamento, 5,8%.

boletim epidemiológico sobre suicídio está disponível na página do Ministério da Saúde. A pasta também disponibiliza materiais de orientação para jornalistas, profissionais de saúde e população geral.

Linguagem amorosa. O poeta Mário Quintana que o diga


Desenho de Luiza Pannunzio 

Fere de leve a frase … E esquece… Nada
Convém que se repita…
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.

Mário Quintana