6 de jul. de 2017
3 de jul. de 2017
Quando o que penso pode não ter nada a ver com o que você escreve. Mas, quem sabe?
Vivemos duas grandes
guerras diárias. Uma interna e outra externa. Antes de tentar arrumar a bagunça
externa, melhor harmonizar o interior.
(Ed Yong nas
primeiras páginas de seu livro I contain multitudes [Contenho multidões]. E
acrescenta:
“Temos cerca de 30
bilhões de células humanas e 39 bilhões de células de micróbios, praticamente
um empate. De qualquer ponto de vista, contemos multidões dentro de nós.”)
Um corpo desiquilibrado
é potencialmente um ambiente de guerra. Milhares de doenças se apresentam como consequência
do abandono, da falta de equilíbrio interior. Uma pessoa consciente da necessidade
de se manter equilibrada, em paz consigo mesma, se livra da maioria dos males
que assustam grande parte da humanidade hoje, podendo seguir para uma vida
sadia. Só os sadios podem contribuir contra o desastre exterior.
Uruguai inicia venda de maconha em farmácias e revoluciona a política mundial de drogas
Tinha que ser o
Uruguai. Não é casualidade que esse seja o primeiro país do mundo onde o Estado
se encarregará de controlar o cultivo, o empacotamento e a venda legal de
maconha em farmácias — processo que terá início na primeira quinzena de julho
—, uma atitude que todas as nações vizinhas proíbem e combatem.
O pequeno país
de cerca de 3 milhões de habitantes é governado, desde 2005, por uma esquerda
tranquila, que conseguiu alcançar um recorde histórico de crescimento ininterrupto
de sua economia.
O Uruguai já foi o pioneiro na América Latina em abolir a
escravidão, aprovar o ensino laico, o divórcio e em legalizar a prostituição. A
separação entre Igreja e Estado ocorreu há mais de 100 anos. Tudo chega antes
no Uruguai, que quase sempre serve de modelo para que outros sigam o mesmo
caminho.
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