Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

2 de ago. de 2013

Manifestações: "Não vimos tudo".



liberado, uai!


 A partir de agosto, os queijos artesanais de Minas Gerais não precisarão mais ser contrabandeados pelas fronteiras...


A partir de agosto, os queijos artesanais de Minas Gerais não precisarão mais ser contrabandeados pelas fronteiras do Estado. O produto, detentor do registro de Patrimônio Cultural do Brasil por seu modo único de produção, poderá finalmente chegar legalizado às prateleiras de todo o País graças à inauguração dos dois primeiros centros de maturação do Brasil.

Instalados em Medeiros, na Serra da Canastra, e em Rio Paranaíba, na região do Cerrado, os centros resultam da iniciativa de diversos órgãos do governo de Minas e foram financiados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Os centros receberão a produção de 22 queijarias e vão oferecer aos produtores a estrutura necessária à maturação. Até então, a comercialização fora do Estado era impossível para pequenos produtores por causa das exigências sanitárias federais, pelo fato de os queijos serem produzidos com leite cru e não pasteurizado. "Isso um novo mercado formal para o produtor mineiro, já que o queijo de minas artesanal recebia tratamento de produto clandestino", diz Álbany Árcega, coordenador técnico da Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural).

Há 9.450 produtores artesanais em Minas. Desses, 240 já estão cadastrados e aptos a produzir fora dos limites estaduais. Os produtos terão identificação da queijaria e rótulo com selo de inspeção do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e do Sisbi (Sistema Brasileiro de Inspeção). Equivalente ao SIF (Secretaria de Inspeção Federal), o Sisbi permite a venda em todo o território nacional, mas não a exportação.
 

30 de jul. de 2013

THIAGO DE MELLO


 
 
 
   FAZ ESCURO  
MAS EU CANTO

 

 

Madrugada Camponesa

 

Madrugada camponesa,

Faz escuro ainda no chão,

Mas é preciso plantar.

A noite já foi mais noite,

A manhã já vai chegar.

 

Não vale mais a canção

Feita de medo e arremedo

Para enganar solidão.

Agora vale a verdade

Cantada simples e sempre,

Agora vale a alegria

Que se constrói dia-a-dia

Feita de canto e de pão.

 

Breve há de ser (sinto no ar)

Tempo de trigo maduro.

Vai ser tempo de ceifar.

Já se levantam prodígios,

Chuva azul no milharal,

Estala em flor o feijão,

Um leite novo minando

No meu longe seringal.

 

Já é quase tempo de amor.

Colho um sol que arde no chão,

Lavro a luz dentro da cana,

Minha alma no seu pendão.

 

Madrugada camponesa.

Faz escuro (já nem tanto),

Vale a pena trabalhar.
 
Faz escuro mas eu canto
 
Porque a manhã vai chegar.