21 de abr. de 2022
19 de abr. de 2022
NÃO PISE NO CALCANHAR DE AQUILES
Autoria de LuDiasBH
Segundo a Ilíada, obra atribuída a Homero, poeta épico da Grécia Antiga, Tétis, a mãe de Aquiles, queria que o filho se tornasse imortal – coisa de mãe coruja. Para que isso acontecesse, ela teria que se dirigir ao todo poderoso rio Estige, cujas águas tinham o poder de trazer imortalidade aos pobres mortais.
Dona Tétis dirigiu-se ao rio Estige com a sua pequena cria e ali mergulhou todo o corpinho da criança – de cabeça para baixo – segurando-o pelo calcanhar, enquanto o pirralho botava a boca no mundo, imagino eu, pois a maioria dos bebês não é chegada a receber água nos olhos e ouvidos. Esqueceu-se, porém, a zelosa mãe de também molhar o calcanhar do pequenino.
Aquiles ficou com o corpo todo invulnerável, excetuando o calcanhar, parte essa que seria a sua perdição no futuro. Contudo, penso que todo o pezinho do bebê ficou vulnerável. Teria sido impossível segurá-lo pelo calcanhar, não molhá-lo, mas molhar o pé, não é mesmo? Pelo visto, tratava-se apenas de um dos calcanhares, ficando o outro dentro da água. Que posição estranha para mergulhar a criança!
Já homem feito (ou seria semideus?), ao participar da Guerra de Troia, Aquiles levou uma flechada envenenada exatamente naquele local desprotegido, vindo a falecer. Portanto, meu caro leitor, se você tem algum lugarzinho em seu corpo, através do qual pode ser atacado e ferido com facilidade, trate de revesti-lo com chapas de aço.
Se o seu lugar vulnerável for o coração, procure adotar uma nova postura na maneira como vê a vida, não se deixando abater por coisas que não valem a pena, a vida é muito curta para isso. Caso perceba o calcanhar de Aquiles em outra pessoa, evite feri-lo, porque nem todos os feridos vão a óbito. Alguns pegam a própria flecha e revertem-na para o ofensor, trazendo-lhe muitos aborrecimentos.
Ilustração:The Wrath of Achilles – François-Léon Benouville
fonte:https://virusdaarte.net/
A máquina de elite por trás de Greta Thunberg
Um olhar sobre a poderosa máquina apoiada pela elite por trás de Greta Thunberg e a verdadeira agenda por trás de sua turnê mundial.
Em questão de alguns meses, Greta Thunberg passou de uma garota solitária protestando em frente ao parlamento sueco a um fenômeno internacional. Embora a mídia de massa esteja fazendo parecer que essa ascensão meteórica à proeminência aconteceu organicamente, isso simplesmente não é verdade.
Por trás de Greta está uma máquina importante, controlada por grandes atores internacionais e apoiada por grandes fundos. Essa máquina de relações públicas permitiu que Greta fizesse capas de revistas, se tornasse assunto de milhares de artigos de notícias enquanto era fotografada com líderes mundiais e fazendo discursos em organizações de elite como as Nações Unidas.
Embora Greta possa muito bem estar genuinamente preocupada com o destino do planeta, sua mensagem é cuidadosamente elaborada por aqueles que a controlam para gerar uma resposta específica da juventude. Em suma, Greta é o rosto de um grande esquema de marketing – um esforço internacional fortemente coordenado para vender o aquecimento global através de uma lente específica: medo, pânico e urgência.
Antes de prosseguir, preciso salientar que não sou um “negador do clima” nem um “ativista climático”. Essa não é a minha área de especialização. Nunca analisei nenhum dado sobre as mudanças climáticas e sua correlação com a atividade humana. Estou longe de ser qualificado para falar sobre esse assunto, então não vou.
Minha área de especialização é a mídia de massa e sua relação com o poder. No artigo “ Leia isto primeiro ” deste site, expliquei (usando citações dos fundadores do campo das Comunicações, como Edward Bernays) como os meios de comunicação de massa são usados para moldar e moldar opiniões. A ascensão de Greta à proeminência internacional é um caso claro de “definição de agenda” que é definido da seguinte forma:(...)
MUSIC4L-MENTE | Mosteiro São Bento da Vitória | 21 abril
obras de Robert Schumann – Quarteto de Cordas N.º 3, Op. 41 e Maurice Ravel – Quarteto de Cordas
O concerto de abril de MUSIC4L-MENTE, o ciclo que tem cruzado a música e as neurociências, assinala a estreia nacional do jovem Quarteto Cosmos. Formado em 2014 e sedeado em Barcelona, construiu já uma premiada carreira internacional. Dele diz Alfred Brendel: “Eis um ensemble com um som personalizado e uma proposta musical que merece toda a atenção e acompanhamento.” O prelúdio científico de Maria Majno analisa a rápida evolução e importância dos estudos de género relacionados com a música.
Semana Santa da coligação assassina?
Frei BENTO DOMINGUES, O.P.
[1] Lc 22,14 – 23,56
[2] Jo 13, 1-15
[3] Jo 18,1 – 19,42
[4] Ap 21
[5] Act 4, 27-28
[6] Cf. Mc 10, 35-45; Lc 22, 24-27
[7] Lc 23, 34
[8] Ef 2, 14-18
1 Com o Domingos de Ramos começa a Semana Santa e é proclamada a Paixão de Cristo, segundo S. Lucas[1]; na Quinta-feira, a leitura da última Ceia é de S. João[2]; é do mesmo evangelista a leitura da Paixão na Sexta-Feira[3]. Esta é uma selecção. De facto, existem quatro narrativas, tantas como os Evangelhos. São textos essenciais porque é em torno das razões da condenação de Jesus à morte, da teimosia experiencial em dizer que Ele ressuscitou, que pelo seu Espírito reúne e anima todos os que acolhem o seu projecto de abertura universal, que se afirmaram os movimentos cristãos.
Importa ter presente que a escrita dos textos do Novo Testamento recolhe várias tradições orais. É feita bastante depois dos acontecimentos. Não são escritos de reportagem. São interpretações de comunidades que viviam e celebravam a certeza de que, com Jesus, participavam no advento de um céu novo e uma nova terra[4]. Celebravam, faziam memória e viviam, no seu presente, o que depois foi passado a texto. Os exegetas, de várias gerações e com problemáticas diferentes, têm trabalhado para encontrar os traços do Jesus histórico e o Cristo da fé.
As narrativas da Paixão precisam de mostrar o falso processo jurídico e religioso que O condenou. É por isso que, ao apresentarem os anúncios da Paixão, têm de jogar com a crueldade do processo e, ao mesmo tempo, dar a ideia que Deus nunca abandonou o seu Filho. Precisam da ficção do tudo previsto, para deixar bem a divindade e, em simultâneo, a surpresa ambígua que atingiu a humanidade de Jesus: vai sofrer, mas ao terceiro dia tudo acaba ou recomeça na alegria da vitória.
Na oração Eucarística II, rezamos: «Na hora em que ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte…». Precisamos de ter cuidado, porque podemos dar a ideia, não da tragédia que O atingiu, mas de um suicídio assistido. Significa, apenas, que Jesus não abandonou o seu testemunho, mesmo sob a ameaça da morte.
Os Actos dos Apóstolos parecem mais realistas acerca do processo que condenou Jesus à crucifixão[5]: «Sim, verdadeiramente coligaram-se, nesta cidade contra o Teu santo servo Jesus que ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações pagãs e os povos de Israel, para executarem tudo o que, em Teu poder e na Tua sabedoria, havias predeterminado». Também aqui, os textos precisam de mostrar que Deus não foi surpreendido, mas também que não foi Ele o responsável pela morte de Jesus. Deus não é assassino.
Jesus, na sua actuação, nos seus gestos e palavras, pôs em causa a versão do judaísmo que encontrou e na qual foi educado. Era uma religião da exclusão dos pobres, dos doentes, das mulheres e dos publicanos: todos os que cabiam na classificação de pecadores, por uma razão ou outra. Se a vida lhes corria mal é porque não estavam de bem com o Deus da Lei. Era a todos esses que Jesus trazia uma esperança. Não estavam condenados, cabiam no Reino de Deus que anunciava. Não contente com isso, aproveitava um pilar semanal da religião – o Sábado – para fazer o que estava proibido, sobretudo curas. Declarava que, naquela religião, os animais tinham mais sorte do que os doentes. Dos animais podiam cuidar, dos humanos doentes era proibido. Por fim, pôs em causa o próprio Templo, em torno do qual girava, não só a vida religiosa, mas também, e sobretudo, a vida económica e social. Isto era o mais grave para todas as tendências do judaísmo, do país e da grande diáspora que o frequentavam nas grandes festas e eram uma grande fonte de receitas.
O que era importante mostrar é que o zelo de Jesus, para fazer do Templo uma casa de oração e não de negócios fraudulentos, não é obra de um profeta verdadeiro, mas de um falso profeta que deviam denunciar e julgar. Era preciso, no entanto, envolver o poder romano, o poder do Império, na morte de Jesus. A forma mais directa era a de mostrar que Jesus se movimentava para chefiar uma insurreição contra Roma.
. 2 Na Paixão, segundo S. João, Pedro nega três vezes a sua pertença ao grupo dos discípulos. Jesus, pelo contrário, enfrenta o tribunal em todos os momentos, diante de Anás, Caifás e Pilatos. A coligação de interesses, de que falavam os Actos dos Apóstolos, torna-se dramática. Pilatos não vê razões para condenar Jesus, mas também não quer problemas, nem com Judeus nem com Roma, porque ele tem de mandar fazer uma acta acerca da condenação à morte por crucifixão.
O texto mostra que o projecto de Jesus não se situava nem ao nível dos poderes do Império Romano nem dos poderes do judaísmo. Essas eram as tentações do começo da sua intervenção pública, eram tentações de um messianismo diabólico. O domínio económico, político e religioso não entrava no seu projecto. Era outra coisa, queria um mundo outro.
Ao forjarem a acusação de que Ele queria ser uma alternativa política – o rei dos judeus –, Pilatos mostra que não acredita em nada disso, mas a acusação é feroz: se O soltas, não és amigo de César! Condenado à crucifixão, Pilatos redigiu num letreiro, em hebraico, latim e grego, as razões da condenação: Jesus Nazareno rei dos judeus. Apesar dos protestos contra este letreiro terrível, não foi alterado. Os poderes judaicos procuraram encostar Pilatos à parede. Agora, é Pilatos que os responsabiliza por tudo o que aconteceu.
3 Dir-se-á que essa é uma história antiga. Não tem nada a ver com o que estamos a viver hoje, não só na Europa, mas no mundo: uma guerra mundial aos bocados, como via e previa o Papa Francisco. Agora, temos, de facto, na própria Europa, novas narrativas de destruições e massacres incríveis, mais precisamente na Ucrânia.
Quando os discípulos de Jesus lutavam pelo poder, no interior do grupo, o Mestre observa-lhes: os reis das nações exercem domínio sobre elas e os que as tiranizam são chamados benfeitores. Quanto a vós, não deverá ser assim. Pelo contrário, aquele que governa seja o servo de todos. O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida por todos[6].
É muito triste que algumas formas de cristianismo e suas lideranças legitimem essa violência e destruição, perdendo a memória do Crucificado. É Ele que, ao ser morto, matou o espírito de vingança: Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem[7]. Não era a morte que dominava o seu coração e, por isso, os seus discípulos devem trabalhar, com todos os movimentos que dão a sua vida para destruir a guerra e as suas loucuras e instaurar a paz.
Os discípulos de Jesus têm de voltar a meditar a Carta aos Efésios que não pode ser mais clara: Cristo é a nossa paz. Na sua carne, anulou a lei, que contém os mandamentos em forma de prescrições, para, a partir do judeu e do pagão, criar em si próprio um só homem novo, fazendo a paz, e para os reconciliar com Deus, num só Corpo, por meio da cruz, matando assim a inimizade. E, na sua vinda, anunciou a paz a vós que estáveis longe e paz àqueles que estavam perto. Porque, é por Ele que uns e outros, num só Espírito, temos acesso ao Pai[8].
Que fazer para tornar Santa esta semana assassina?
[2] Jo 13, 1-15
[3] Jo 18,1 – 19,42
[4] Ap 21
[5] Act 4, 27-28
[6] Cf. Mc 10, 35-45; Lc 22, 24-27
[7] Lc 23, 34
[8] Ef 2, 14-18
fonte:https://triplov.com
Anúncio do fim da emergência sanitária reforça negacionismo científico de Bolsonaro
"Acho um absurdo! Uma falta de respeito com a população. Não tenho palavras para dizer o tamanho da bobagem”.
Não tem base científica alguma a decisão do governo. “A OMS não recomenda, nenhum país sério está fazendo isso. É totalmente político. Uma tentativa de reverter um quadro político, de uma forma que prejudica população”, é como se o governo dissesse:
“Que se dane o povo!”
Doutora em Saúde Pública pela USP, Ione Mendes
Federação Brasil da Esperança
PT, PCdoB e PV se unem para apresentar ao Brasil um programa de reconstrução do país, defesa da soberania nacional, da democracia e dos direitos do povo.
As direções nacionais do PT, PCdoB e PV registram nesta segunda-feira (18) o estatuto e o programa da Federação Brasil da Esperança (FE Brasil). Os documentos foram aprovados em reunião no último domingo.
A Assembleia Geral da Federação, órgão máximo de deliberação, será composta por 60 membros, sendo 9 vagas distribuídas igualmente (3 por partido) e 51 distribuídas na proporção dos votos obtidos por cada partido nas eleições para a Câmara dos Deputados de 2018.
As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de três quartos de seus membros.
Na composição da Assembleia Geral, cada partido terá de indicar no mínimo 30% de mulheres e no mínimo 20% respeitando o critério étnico-racial.
A Comissão Executiva Nacional da Federação terá 18 membros. Os presidentes de cada um dos partidos são membros natos da comissão e as outras 15 vagas seguirão à proporção dos votos obtidos na eleição para a Câmara de 2018.
A primeira presidenta da FE Brasil será a deputada Gleisi Hoffmann (PT); a primeira vice-presidenta, Luciana Santos (PCdoB), e o segundo vice, José Luís Penna (PV). O mandato é de um ano, com rodízio entre os presidentes de cada um dos partidos, podendo haver recondução por decisão unânime.
Os partidos da FE Brasil atuarão em conjunto no Congresso e na sociedade para promover a reconstrução do país, a defesa da soberania nacional, da democracia e dos direitos do povo, para fortalecer a candidatura do presidente Lula e sua base parlamentar.
Na semana passada as direções nacionais do PT, do PCdoB e do PV aprovaram a criação da federação com base nova legislação que instituiu o instrumento de aliança partidária e que deverá funcionar por pelo menos quatro anos. Para a presidenta nacional do PCdoB Luciana Santos trata-se de “uma experiência nova e repleta de desafios e debates, que teremos de ir conduzindo dia a dia pautados sempre pelo respeito e pelo diálogo”.
Luciana Santos qualifica que a formação da federação é importante, principalmente, para os embates eleitorais deste ano. “A eleição de 2022 é a mais importante batalha eleitoral dos últimos 30 anos e a consolidação desta frente popular nos abre perspectivas de virada política e de retomada do desenvolvimento nacional”.
Abaixo o comunicado oficial dos três partidos
Comunicado da Federação Brasil da Esperança – FE Brasil
Este 18 de abril é um marco histórico na vida política brasileira. Nasce a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que se constituiu como expressão da necessidade e do anseio de união das forças populares, democráticas, progressistas para, junto com uma ampla aliança, restaurar a democracia, promover a reconstrução e a transformação do Brasil e garantir vida digna ao povo brasileiro.
Unidade, espírito construtivo e compromisso com o Brasil e o povo brasileiro regeram o trabalho, nos últimos meses, do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV). Estamos ousando, construindo uma ferramenta nova, inovando e renovando a forma de fazer política, apostando na unidade e na convergência em torno de ideais e compromissos elevados com nosso país, que se expressam na Carta Programa de nossa Federação. Valorizamos a democracia interna e construímos um estatuto que estimula a busca pelo consenso.
A FE Brasil surge desafiada por uma grande responsabilidade: atuar como força decisiva para libertar nosso país do desastroso governo da extrema da direita. Tendo em vista essa gigantesca tarefa, a Federação terá que, em torno da liderança da ex-presidente Lula, agregar, reunir e mobilizar amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para que o povo e a democracia sejam vitoriosos nas eleições de outubro.
Simultaneamente, nossa Federação buscará eleger grandes bancadas progressistas para o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas, bem como um expressivo número de governadores/as, criando as condições para que o governo eleito por essa ampla aliança tenha as condições para promover as mudanças e grandes transformações de que o país necessita.
É com grande alegria e elevado senso de responsabilidade, portanto, que anunciamos o nascimento da FE Brasil, vocacionada a ser um grande instrumento político do povo, das forças democráticas e progressistas. Estamos convictos de que ela cumprirá papel decisivo para trilharmos a vitória eleitoral nas eleições de 2022 e construirmos uma nova maioria que possa devolver a esperança ao nosso povo.
Brasília, 18 de abril de 2022
Gleise Hoffman, presidenta do PT
Luciana Santos, presidenta do PCdoB
José Luís Penna, presidente do PV
Com informações da assessoria da Federação Brasil Esperança e do Portal PCdoB
Concentração e Oração
Os espiritualistas convidam a todos os homens de boa fé para contribuir através da oração conjunta as 22h00 para criarmos uma corrente fluídica para ajudar as fraternidades e a todos os nossos irmãos gerando uma grande vibração positiva na terra.
Devemos lembrar sempre que juntos somos mais fortes.
Assim Seja!
Devemos lembrar sempre que juntos somos mais fortes.
Assim Seja!
Carne extraída de espécie de lambari-rosa, ainda não descrita pela ciência, integra novo fishburger (hambúrguer de peixe) que foi aprovado nos testes sensoriais com consumidores
Antonio Carlos Quinto/Jornal da USP

Estudos realizados no Departamento de Engenharia de Alimentos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, propiciaram o surgimento de um novo tipo de hambúrguer de peixe, ou um fishburger, feito com carne de lambari-rosa, espécie que tem, em média, 8 centímetros (cm) de comprimento.
Esta não é a primeira vez que pesquisas realizadas na FZEA resultam em fishburgers de lambaris ou de outros peixes, como a manjuba, por exemplo. Mas o que há de novo neste estudo da engenheira de pesca Sinthya Meire Lopes de Araújo Sussel é que o produto é feito com a carne de lambari-rosa. “Esta espécie ainda não é totalmente descrita e conhecida pela ciência, diferentemente dos lambaris do-rabo-vermelho e do-rabo-amarelo”, descreve Sinthya.

lambari-rosa.
lambari-do-rabo-amarelo
lambari-do-rabo-vermelho
O lambari-rosa, como reforça Sinthya, é uma espécie pouco conhecida e ainda não descrita pela ciência. Segundo a pesquisadora, muito provavelmente se trata de uma mutação natural (leucismo) do lambari-do-rabo-amarelo, espécie que se encontra presente em praticamente todas as bacias hidrográficas do Brasil. “Com auxílio de outro grupo de pesquisadores, fizemos análises da parte genética e agora estamos comparando as chaves taxonômicas, aí sim teremos uma comprovação científica se é uma espécie nova ou realmente uma mutação natural de uma espécie já existente”, comenta Sinthya.
Ainda nos falta patentear o produto, mas
em pouco tempo, caso tenhamos interesse
da indústria, o fishburger de lambari-rosa
poderá ser encontrado nos supermercados
Fonte: Leia mais: https://jornal.usp.br/ciencias/carne-de-lambari-
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