Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

10 de ago. de 2017

Parecer do Comitê Econômico e Social Europeu sobre «A contribuição e a participação dos idosos na sociedade»

(...) Os idosos são membros dinâmicos, capazes e vitais da nossa sociedade Transmitem conhecimento, competências e experiência para as próximas gerações. Contribuem, individualmente e em conjunto, para a nossa economia, para as nossas comunidades e para a transmissão da nossa história. Enquanto membros de uma família, as pessoas idosas são responsáveis por encorajar a coesão e a solidariedade na nossa sociedade.

Coloque a Tônica na capacidade e na contribuição dos idosos, e não na sua idade cronológica, e que os governos, as ONG e os meios de comunicação social realcem estes elementos através de declarações positivas;

— se apoie a participação ativa de todos os grupos etários na sociedade e o aumento da solidariedade e da cooperação intergeracional e dentro de cada uma das gerações;

— os governos e organismos estatais assumam um compromisso positivo de promoverem a participação ativa dos idosos no processo de decisão e o seu papel nas comunidades;


— os governos cooperem com os parceiros adequados na supressão de todas as barreiras que impeçam a participação plena dos idosos na sociedade;

— os idosos sejam encorajados a voluntariar-se de acordo com as orientações de boas práticas.

BRAZZIL % (direto do JBF)



Quando o estado assina seu próprio atestado de incompetência. (ou políticos se vendendo a empresários)

Único interessado, 

Bradesco vence leilão 

para gerir folha 

dos servidores do Rio 

por R$ 1,3 bi

5 razões para votar nulo

Estava conversando com o cara e falávamos sobre o voto obrigatório no Brasil. Sensação muito estranha é essa de votar pela democracia sabendo que essa mesma democracia já te impõem. Na urna eletrônica tem uma opção sobre a qual não se ouve falar muito: “a tecla branca”. Ela está ali para ser usada quando o eleitor não consegue confiar o suficiente em nenhum dos candidatos apresentados. Ainda não usei a tal tecla. Insisto em votar em candidatos que nunca vão representar o que defendo. Faço assim unicamente para não ficar sem votar. Minha cabeça está cheia de: “votar é exercer sua cidadania”. Esta ideia de ser cidadão sempre me fascinou, estou é cansado de ser um cidadão do NADA. De visita há um blog que sempre leio, deixo aqui o .Link,, encontrei esse texto que agora posto pra você.  Pode ser uma solução imediata, mas pode levar a uma reflexão.







1 - Uma questão de consciência

Se em minha consciência o sistema político brasileiro é altamente propenso à corrupção, e se a realidade me mostra que a simples substituição dos atores não muda o enredo da peça, neste caso eu deveria me abster de votar. Ora, que tipo de consciência é a minha que fica indignada com a corrupção, mas que não se constrange em votar em candidatos a corruptos? Ninguém que preserva em si um pouco de dignidade moral deveria votar num potencial ladrão. Reclamos da ladroagem e nos revoltamos com a roubalheira na política, mas ignoramos, sem o menor senso do pudor, que eles estão lá exatamente porque os elegemos.

Dirá então alguém: Mas nem todo político é ladrão!!!

Sim, é verdade!  

Certamente deve haver um ou outro político que não se deixou corromper e que ainda não entregou sua alma a empreiteiros gananciosos; todavia, pela própria forma como se organiza a política vigente, tal homem público apenas serve de álibi para a manutenção desta estrutura podre e devassa. É bem verdade que em todo ofício ou ocupação há maus profissionais, contudo, esses são sempre a exceção; na política, ao contrário, a exceção são justamente os bons, os honestos, os que de fato fazem da política o que ela deveria ser, ou seja: a ciência da boa organização, direção e administração de nações ou Estados. No Brasil, o sentimento de impunidade aliado aos meios de acesso à corrupção, transforma potencialmente um cidadão honesto num político corrupto.

Dirá também alguém: Mas o voto nulo vai resolver o problema?

Não! O voto nulo tem esta finalidade.

Quando votamos nulo demonstramos com clareza que não estamos satisfeitos com a maneira atual de se fazer política no Brasil, e que exigimos mudanças mais profundas, com mais rigor à impunidade e mais controle às ações dos políticos. O voto nulo é uma das maneiras de o cidadão manifestar sua repulsa, não à política em si, mas ao modo como ele é exercida em nosso país.  É, portanto, uma forma de ação política.


2 - Uma forma de pressão

No âmbito do consumo, o boicote já se mostrou altamente eficaz, levando muitos comerciantes e indústrias a mudarem suas condutas e melhorarem seus produtos e serviços. Quando votamos nulo, anunciamos em alto e bom som que o “produto” político brasileiro que nos é oferecido está em péssimas condições e que precisa ser melhorado. Não podemos nos conformar com esta estrutura política de conveniências, em que os interesses pessoais e partidários de políticos permanecem acima dos interesses da coletividade.  Não podemos tolerar uma estrutura em que as leis que beneficiam os agentes públicos sejam feitas e aprovadas por eles mesmos, sem qualquer consulta popular. Um exemplo emblemático refere-se ao famigerado “Foro Privilegiado”, inserido na Constituição Republicana do remoto ano de 1891 e ampliado pelos políticos na última Constituição de 1988. 


3 - Uma exigência ao Voto Facultativo

Nas últimas eleições uma campanha do TSE ostentava para si o pomposo slogan de "O Tribunal da Democracia". Ora, que tipo de Democracia é essa que obriga um cidadão a deixar sua casa, contra sua própria vontade, para votar? A incoerência e de uma proporção tão absurda que transforma o sentido de "democracia" exatamente no seu oposto, ou seja: "ditadura". Enquanto o voto facultativo é preceito essencial nos países desenvolvidos, o voto obrigatório é característica típica de países autoritários. O voto obrigatório, no Brasil, é um dos muitos resquícios de leis restritivas que ainda prevalecem. É o que sobrou do velho sistema coronelista, sob uma nova roupagem. Antes tínhamos o voto de cabresto, hoje temos o voto obrigatório. Na prática, portanto, o voto obrigatório, que teve a chancela do ditador Getúlio Vargas, nada mais é do que uma forma de controle das massas, interessante apenas a políticos que, a depender das consciências livres e pensantes, jamais alçariam ao poder. 


4 - Uma demonstração de desprezo

É comum entre os que se opõem ao voto nulo argumentarem que votando assim a pessoa estará "desperdiçando seu voto", como se o simples ato de votar fosse em si mesmo uma ação proveitosa ou benéfica para a sociedade. Ora, qual tem sido, afinal, o resultado prático dos nossos votos ao longo de toda essa democracia? Mesmo supondo que o candidato escolhido seja aparentemente honesto, ainda assim e em termos funcionais, o que resultou disso para a melhoria da ética na nossa política? Nada! E por uma razão basilar e própria da cultura política brasileira: o que interessa para o candidato é tirar vantagens pessoais e políticas da sua candidatura. Da forma como as leis funcionam para os políticos, pelo o modo como eles são punidos e pela facilidade de se deixarem corromper, mesmo o “honesto” não costuma resistir ao primeiro “olhar bondoso” de um empreiteiro. Sim, pois: o sistema político brasileiro atual é bem semelhante ao nosso sistema carcerário: botamos um ladrão de galinha lá, e ele sairá um perito em roubo a banco. Quando votamos nulo mostramos o nosso desprezo pela forma de se fazer política no Brasil e, consequentemente, exigimos mudanças claras no modo de se punir aqueles que cospem nas caras de seus próprios eleitores, os quais não honram a função que ocupam, nem estão preocupados com o desenvolvimento do país.


5 - Uma opção e nada mais

Além de qualquer argumento contra ou a favor, o voto nulo pode ser apenas uma opção de quem não se interessa por política, seja por alienação, seja por indiferença, seja enfim, pela simples liberdade de não votar, sem qualquer razão ou motivo. É assim que funciona uma verdadeira Democracia.

É isso!

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Por: Iba Mendes

Farinha do mesmo saco - (Poeteiro)




Nos primórdios da República do Brasil, era comum aos jornalistas assumirem abertamente suas preferências políticas, as quais em geral não estavam centradas na ideologia partidária em si, mas principalmente na pessoa do candidato, em torno do qual se comportavam como verdadeiros parasitas, e de quem, em muitos casos, dependiam para a própria sobrevivência de suas publicações.

Com o decorrer dos anos, houve um amadurecimento acentuado no que tange à equidade ideológica dos nossos homens de imprensa, os quais passaram a opinar com certa independência, muito embora o contumaz comprometimento partidário  dos seus patrões, algo que notadamente ainda hoje se faz presente em todos os periódicos do país, com exceção de alguns que relutam em disfarçar suas predileções. É escancarada, por exemplo, a opção da revista Veja pelos candidatos da chamada Direita, o que se observa de igual maneira em relação ao jornal o Estado de S. Paulo, entre muitos outros. No que se refere à Folha de S. Paulo, não obstante historicamente sempre estivesse nesta mesma ala, de uns tempos para cá, principalmente durante os governos petistas, andou assim lá perambulando pelas beiradas da Esquerda, o que se pode explicar pelas exorbitantes verbas propagandistas oriundas da estrutura governamental. Na verdade, não parece exagero afirmar que a "balança editorial" de praticamente toda a Imprensa brasileira pende segundo os investimentos de seus patrocinadores, dentre os quais se destaca com soberbia o Governo. Ademais, não é interessante aos grandes veículos de comunicação se alinharem politicamente e todo tempo a uma só vertente partidária. Sim, afinal, o dinheirinho do opulento assinante "coxinha" é tão imprescindível quanto aquele que sai do bolso do miserável "mortadela". Nisto se explica um Reinaldo Azevedo escrevendo para a Folha e um Paulo Henrique Amorim opinando na Record... Neste aspecto e por esta mesma lógica do poderoso Capital, Frias, Mesquitas, Civitas, Marinhos, Minos e Macedos são peças do mesmo tabuleiro e farinha do mesmo saco...Neste aspecto bebem eles no mesmo copo e escarram nas mesmas bocas.

É isso!


9 de ago. de 2017

Justiça e a política: Juristas questionam


Pamela Mascarenhas

A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, pelo juiz federal Sérgio Moro, gerou grande repercussão no campo jurídico. Juristas consultados pelo JB apontam que há questões problemáticas no processo, como a escolha de argumentos políticos no lugar de argumentos técnicos. 

O ex-presidente, no dia seguinte do anúncio da condenação, salientou que "a Justiça não pode mentir, não pode tomar decisão política, tem que tomar decisão baseada nos autos". "A única prova que existe nesse processo é a prova da minha inocência", frisou na ocasião.

O professor da FGV Direito Rio Thiago Bottino destaca que o juiz "não poderia fazer considerações que não fossem estritamente jurídicas". 

Salah H. Khaled Jr., professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), ressalta que a sentença "soa como mera conjectura", e que "uma condenação não admite ilações". 

O professor de Direito Penal e Processual Penal, Fernando Hideo Lacerda, acrescenta que "não há prova para condenação pelo crime de corrupção e não há sequer embasamento jurídico para condenação pelo crime de lavagem de dinheiro".

A professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) Silvana Batini, por sua vez, acredita que "as provas estão na sentença". "O juiz Sérgio Moro formou sua convicção com uma série de provas descritas". Ela preferiu, entretanto, não entrar no mérito da materialidade do processo e comentar a sentença do juiz de Curitiba.

Clarice Lispector, in A descoberta do mundo














Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto
– como se chama o que sinto?
Uma pessoa de quem não se gosta mais e que não gosta mais da gente
– como se chama essa mágoa e esse rancor?
Estar ocupada, e de repente parar por ter sido tomada por uma desocupação beata, milagrosa, sorridente e idiota
– como se chama o que se sentiu?
O único modo de chamar é perguntar:
como se chama?
Até hoje só consegui nomear com a própria pergunta.
Qual é o nome? E é este o nome.


A descoberta do mundo é um documentário dirigido pela pernambucana Taciana Oliveira em parceria no roteiro com a carioca Teresa Montero sobre a vida e a obra de Clarice Lispector.

Foto WhatsApp - sábado 29/7


'Le Monde': O escândalo dos ovos contaminados que afeta a Europa


Suíça, Alemanha, Suécia, Reino Unido, França, Bélgica e Holanda são atingidos pelo escândalo dos  ovos contaminados com fipronil, um pesticida utilizado para eliminar parasitas das galinhas, nos países europeus. Cerca de 300 mil galinhas contaminadas já foram abatidas e os criadores holandeses cogitam sacrificar mais de um milhão de aves. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, consumido pelo homem em grande quantidade o fipronil é considerado “moderadamente tóxico”, mas se ingerido em doses muitos elevadas, pode afetar o sistema renal ou o sistema linfático. 

Mil bois morrem em Mato Grosso do Sul


Luciano Chiochetta,  da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro), disse que até sexta-feira deverá sair o laudo veterinário sobre o que provocou as mortes. Suspeita é de intoxicação alimentar; O Estado é um dos principais produtores de boi para corte do País, com 20 milhões de cabeças. “A intoxicação é alimentar e não se trata de uma doença infecto contagiosa”, espera-se que com mais esse episódio, não arranhe ainda mais a  imagem da carne brasileira.

8 de ago. de 2017

Caique Daltro P. Alves


Eu acredito nas casualidades, nos encontros, nas passagens. Nas conversas que temos, nas músicas que cantamos. No que somos e nunca deixamos de ser. Eu acredito que podemos ser muito fortes, muito mais. Podemos ser como todos, e o tudo pode ser capaz. Eu quero suas mãos, suas ideias e defeitos, que me ensine o seu jeito, enquanto aprende o meu. Quero que faça sentido, que seja proibido, mas que entre nós todos não exista lei. Quero ser tudo que tem graça, que tem gosto e da pra sentir. Quero o que mais me da vontade, e quero vontade pra prosseguir. Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer.

Monteiro Lobato em “Mundo da Lua”






Tudo é loucura ou sonho no começo. Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira - mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum.

7 de ago. de 2017

JOSELITO MÜLLER do Besta Fubana fala do PROJETO DE LEI que PODE PROIBIR MURETA ANTI-MANJA ROLA




BRASÍLIA – Um projeto de lei polêmico foi aprovado na manhã de hoje pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e poderá mudar a maneira como a rapaziada tira água do joelho em todo o país.

A proposta pretende proibir as chamadas “muretas anti-manja rola” sob argumento de combater a homofobia.

“ESSE TIPO DE OBSTÁCULO VISUAL SÓ SERVE PARA DIFICULTAR A INTERAÇÃO ENTRE USUÁRIOS DE MICTÓRIOS, CRIMINALIZANDO UMA ATITUDE CORRIQUEIRA E QUE DEVE SER FOMENTADA PELO ESTADO BRASILEIRO”, DIZ A JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA.

Segundo um de seus formuladores, “eu gosto de dar uma olhada quando a rapaziada vai ao banheiro, mas isso não significa que sou homossexual por isso. Essa proposta também é interessante para heterossexuais que curtem manja rola”.


O projeto será levado ao plenário e caso aprovado por dois terços em dois turnos na câmara e no senado, será incluído no texto da Constituição Cidadã.

Luiz Melodia






















A “democracia” dos sem-vergonha - Leonardo Boff

Efetivamente nenhum brasileiro merecia tamanha humilhação a ponto de tantos sentirem vergonha de ser brasileiros.

Os parlamentares, incluídos os senadores, representam antes os interesses corporativos dos que financiaram suas campanhas do que os cidadãos que os elegeram.

Vox Populi/CUT: Lula lidera intenções de voto para 2018 em todos os cenários


Pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas Vox Populi, encomendada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e divulgada nesta sexta-feira (4), mostra que a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições de 2018 se manteve estável, mesmo após a condenação do petista pelo juiz federal Sergio Moro.



Na sondagem, Lula lidera as intenções de voto para a presidência da República no segundo turno em quatro cenários pesquisados: contra Jair Bolsonaro (PEN-RJ) ou João Doria (PSDB-SP), Lula alcança 53% das intenções de voto; se os candidatos forem Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou Marina Silva (Rede-AC), Lula bate ambos com 52% dos votos.

Nesses cenários imaginados pela pesquisa, Bolsonaro teria 17% dos votos. Já Alckmin, Doria e Marina alcançariam, no máximo, 15% do total de votos, cada um.
O Vox Populi destaca uma variação de 40% em junho para 42% agora de entrevistados que afirmam que votariam no petista. Para Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi, vários dados pesquisa podem explicar porque Moro não acabou com as intenções de voto positivas no ex-presidente.


“Um deles, muito importante, é que, para 42% dos entrevistados, Moro não provou a culpa de Lula no caso do tríplex do Guarujá. Para 32%, Moro provou e, outros, 27% não souberam ou não quiseram responder”, afirma Coimbra
Leia:

.hierophant.com.br/


As Borboletas Morreram
Aquelas que viviam no estômago

Postado por Luíza Maira Silva em 05/08/2017 19:45:01

Procurei uma música pra mandar pra ele
Só pra puxar assunto, assim meio que de manha 
Assim, de manhã
Daí se deu o desatino: 
Não me lembrava de sequer uma música!
Se a nossa paixonite era plantada narte 
Agora é desfeita em partes da minha memória canábica.
Perdeu-se então a arte das palavras que enfeitavam nossas bocas ávidas
E pior: perderam-se as melodias que me remetiam a ele
Não lhe mandei nada
Porque já não havia nada a mandar
Nem a receber
Mandei o silêncio vazio de uma saudade já há muito esquecida. 

As borboletas morreram. De morte natural, vale ressaltar.