16 de mar. de 2016
A 'poderosa' globo chama brasileiros de desocupados
O desrespeito da
globo para com o povo brasileiro parece não ter qualquer limite...
Em sua página de
economia, o G1, a 'poderosa' refere-se aos desempregados brasileiros como
desocupados.
Por Wilson Vieira
A entrada do
ex-presidente Lula no governo Dilma Rousseff, para assumir a Secretaria de
Governo ou a Casa Civil, foi anunciada hoje pela manhã; Lula teria por missão
coordenar um plano para "reinjetar um ânimo nacional, com recuperação
rápida do emprego"; uma "guinada à esquerda" estaria descartada
para não comprometer as diretrizes fiscais apresentadas em fevereiro pelo
ministro da Fazenda, Nelson Barbosa; no entanto, deverá excluir a reforma da
Previdência Social; Lula prevê a destinação de mais recursos ao programa Minha
Casa Minha Vida e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além da
ampliação do crédito para a construção civil; ele deve ainda levar para o Banco
Central Henrique Meirelles, no lugar de Alexandre Tombini; ele, que já comandou
a instituição, chegou a ser cogitado para ocupar o ministério da Fazenda, no
lugar do ex-ministro Joaquim Levy
Por Wilson Vieira
Pedir desculpas faz mal para você
Tá
difícil engolir o orgulho e pedir
desculpas
para alguém? Não se
preocupe,
a ciência te protege:
recusar-se
a pedir desculpas vai
te
fazer mais feliz. Ou pelo menos
fortalecer
sua autoestima.
A descoberta veio da
Austrália. Para entender por que algumas pessoas não pedem desculpa de jeito
nenhum, três pesquisadores convidaram 228 pessoas para um teste. Todos
descreveram um episódio em que haviam machucado ou chateado alguém. Mas as
reações, quando deram a mancada, foram diferentes: alguns chegaram a pedir
desculpa, enquanto outros não fizeram nada a respeito ou se recusaram a pedir
perdão. Na sequência, cada um precisou responder como se sentia em relação à
atitude (corajoso, sincero, passivo, satisfeito, orgulhoso, forte e poderoso).
Quem se desculpou
até pareceu mais confiante e feliz do que quem não havia tomado nenhuma
atitude. Mas as pessoas que se recusaram a pedir perdão se sentiam mais fortes
do que todos: a sensação de poder era bem maior. “Quando você se recusa a se
desculpar, você se sente mais poderoso. E esse poder aumenta sua autoestima”,
explica Tyler Okimoto, autor da pesquisa.
Num segundo teste,
outras 219 pessoas tiveram o mesmo desafio: lembre-se de quando você machucou
ou chateou alguém. À pedido dos
pesquisadores, um terço deles escreveu um e-mail de desculpas e outro escreveu
um se recusando a pedir perdão (tipo “eu fiz isso, mas você fez aquilo, então é
isso”). O restante não precisou fazer mais nada.
Assim como no
primeiro teste, todos disseram como se sentiam com a atitude. O resultado foi o
mesmo. Nesse caso, mais de 60% dos participantes tinham se desculpado, na vida
real, pela mancada. Mas a maioria não
achava tão justo assim pedir desculpa. Ou seja, não foi de coração. Foi só para
amenizar a situação.
Ok, então a pesquisa
diz: melhor pedir desculpas só quando julgar justo – caso contrário você vai se
sentir menos ~poderoso~ e sua autoestima vai lá pra baixo.
Carol Castro
15 de mar. de 2016
O protesto da babá negra
Talvez ela saiba que
quando um governo tem
como objetivoa equidade social e
a
redistribuição da riqueza do país,
automaticamente
atrai o ódio das elites
econômicas,que lutarão para
manter seus privilégios
Esta foto, feita na
zona sul do Rio de Janeiro durante as manifestações de 13.03.16, é muito
simbólica. Nela está uma família brasileira: pai, mãe, um poodle e duas
crianças. Ricos, brancos e bem vestidos de verde e amarelo, eles representam
boa parte das pessoas que brada contra a corrupção (mas não contra toda a
corrupção, apenas a do PT), que quer derrubar Dilma (mesmo que nada seja
provado contra ela) e que exige a prisão de Lula (ainda que, para isso,
quebre-se a legalidade institucional).
Ops… Mas há alguém
mais na foto. Ela é discreta, meio invisível, mas está ali, sim. É a babá das crianças,
em seu uniforme branco, que empurra o carrinho das crianças para que seu
patrão, que é banqueiro, possa protestar com a esposa. É negra, humilde e
certamente seus antepassados foram escravos. Talvez ela pense exatamente como
seus patrões e, enquanto ouve os noticiários da Globo, concorde que o maior
problema do Brasil é o PT. Ou não. Talvez ela tenha uma noção mais abrangente
da realidade e saiba que, na verdade, o maior problema do Brasil é e sempre foi
a desigualdade social. Talvez ela saiba que quando um governo tem como objetivo
a equidade social e redistribuição da riqueza do país, automaticamente atrai o
ódio das elites econômicas, que lutarão para manter seus privilégios,
conquistados a custa de muita injustiça e corrupção.
Talvez essa senhora
negra, em seu digno trabalho, tenha a exata noção de que vivemos um momento
decisivo, onde temos a oportunidade de melhorar nosso país, mas que é
igualmente importante que tudo seja feito dentro da legalidade democrática, e
isso inclui investigar e punir a todos que cometeram crimes, independente de
partidos. Talvez ela saiba de tudo isso, e assim, discorde de seus patrões,
numa discordância silenciosa, é claro, pois ela precisa do emprego.
Talvez nunca
saberemos o que pensa a babá negra. Mas sabemos o que as elites econômicas
pensam. E elas pensam que diferença de classes é algo supermeganatural, que
sempre vão existir ricos e pobres, que eles, os ricos, não têm culpa de existir
pobreza no mundo, e muito menos de existirem assaltantes, trombadinhas e outros
perigos que os obrigam a andar em carros blindados e contratar segurança
particular para seus poodles. Para essas pessoas, é melhorando a vida dos ricos
que a vida dos pobres melhora. Por isso, para essas pessoas, o PT é o maior
problema do Brasil, pois partidos de esquerda pensam o contrário: é melhorando
a vida dos pobres que o mundo melhora.
Ricardo Kelmer 2016 – blogdokelmer.com
13 de mar. de 2016
OBEDECER OU RESPEITAR
EVILAZIO RIBEIRO
DIRETOR DE EMPRESAS, Consultor Empresarial, Contador, Graduando em Direito FFB, Mediador do Trabalho ato declaratório n.1 de 06/08/2002 da Delegacia Regional do Trabalho do Ceará.
O sistema
tradicional da nossa sociedade esta desenvolvida a obediência. Não estamos
muito longe de regimes políticos autoritários, nem nossa história desligada dos
paradigmas do sistema monárquico. Quando do advento da república, no Brasil, a
filosofia positivista exercia uma forte influência nos meios políticos e
educacionais e caímos num sistema de obediência civil, tendendo a aumentar na
medida do endurecimento das constituições que centralizavam o poder nas mãos
dos governantes civis. Era o império da obediência civil. Obedecer era,
portanto, o mais importante. Obediência nos governantes, obediência nas
fábricas, obediência no trânsito, nas igrejas e nas escolas. A queda do
imperador não correspondeu à queda do imperial poder. Existia uma obediência
para ser cumprida e, para os padrões da época, acabava dando certo. Isso não
significa que estávamos assimilando conceitos de cidadania. Se a sociedade
civil assim era organizada, as religiosas faziam cair sobre os seus
discípulos, o peso das regras de
obediência da própria congregação. No Brasil duas correntes são marcantes: a
disciplina militar e, a disciplina religiosa.
Décadas se passaram e ainda encontramos famílias que procuram escolas
com o perfil autoritário para educar os próprios filhos. Querem que as escolas
façam o que não conseguem mais fazer em casa seja por falta de tempo ou falta
de autoridade. Então, buscam instituições que são autoritárias pelo fato de
exigir obediência e, não, respeito. Porque há uma grande diferença entre uma
coisa e outra.
A obediência é a
responsável pela formação de um profissional que reflete, dentro de uma
empresa, o famoso "sim senhor". Concorda com tudo. De nada discorda.
Sempre diz o que o patrão quer ouvir e acaba não auxiliando o crescimento da
própria empresa em que trabalha.
Respeitar é um estágio muito mais avançado que
obedecer. Enquanto a obediência está para um sistema industrial ultrapassado, o
respeito é compatível com a sociedade das pessoas. Quem respeita está aceitando
a autoridade, não o autoritarismo. Uma sociedade onde exista respeito terá
lideranças com autoridade sem serem autoritários. Uma sociedade onde exista obediência
terá chefes autoritários sem terem autoridade. Pior: a autoridade existindo não
garante o respeito.
Quando o coração que
não ama é substituído pelo pulso forte, existirá autoritarismo com a perda do
respeito. A nossa sociedade precisa de lideres que tenham pulso
forte atrás de um coração que ama. Esses formarão para a convivência, ensinarão
aos liderados o que é aprender a SER e a CONVIVER.
Obedecer é um
estágio pouco evoluído diante do respeitar, este gesto cidadão para o qual
devemos nos inclinar e tender.
DIRETOR DE EMPRESAS, Consultor Empresarial, Contador, Graduando em Direito FFB, Mediador do Trabalho ato declaratório n.1 de 06/08/2002 da Delegacia Regional do Trabalho do Ceará.
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