Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

12 de jan. de 2016

Fonte: segunda, 11 de janeiro de 2016 INSTIUTO HUMANISTAS UNISINOS, RS: Eis a face oculta da crise mundial do atual sistema feito para o consumo que não consegue mais se reproduzir. Os carros, o maior símbolo da indústria moderna, semelhante aos computadores que aos milhões são deixados por aí, mostram a falência desta forma de habitar a Casa Comum. Nós estamos destruindo sua habitabilidade e ela acaba se tornando hostil à vida. Estas imagens, recolhidas pelo conhecido eco-economista Ladislau Dowbor, professor da PUC de São Paulos são a mostra irrefutável da impossibilidade de levar avante este tipo de cultura do consumo e do desperdício: Lboff


Milhares de carros estão sendo abandonados

 “As pessoas não estão comprando carros no mesmo ritmo de antes da recessão. Quantas famílias que você conhece que ostentam um carro novo a cada ano? Por isso, milhões de carros ficam para morrer nos estacionamentos”, escreve Ladislau Dowbor, doutor em Ciências Econômicas e professor da PUC-SP e da UMESP, em artigo publicado por Envolverde, 07-01-2016.

Reservas de carros não vendidos no mundo. 

Porto de Sheerness em Ketn, na Inglaterra.


Os carros devem ser levados de um monte de concessionárias para dar espaço para a nova produção. O que sobra é um pouco triste? Filas e mais filas de carros em perfeito estado.

A indústria automobilística não pode simplesmente deixar de produzir carros novos. Isso significaria o fechamento de fábricas e demitir a dezenas de milhares de pessoas, além do mais, piorar a recessão. O efeito dominó seria catastrófico 
  Carros tomando sol o dia todo na Espanha.

Na Rusia


Corby, Reino Unido 

Bem do lado da estrada Broening em Baltimore, mais de 57.000 carros se encontram num enorme estacionamento. No começo eu me perguntava porque eles não colocavam simplesmente à venda, mas a indústria automobilística não vai reduzir seus preços drasticamente por uma razão: Não é possível vender um carro por 500 dólares e esperar alguém comprar por 15.000 é impossível.
 Baltimore, Maryland, EUA

Postado por Leonardo Boff, em seu blog, achei que deveria resumir e postar aqui. A televisão brasileira mostra os pátios cheios de carros que não são vendidos no brasil, acusam o governo da Presidente Dilma, como se a grande crise fosse só no Brasil. 

11 de jan. de 2016

Por Alceu Luís Castilho (@alceucastilho) no Blog do Américo

Apontar apenas hipocrisia no choro de Barack Obama, por causa da saliência bélica dos Estados Unidos, talvez não explique toda a dimensão do fenômeno: a liderança mais influente do mundo às lágrimas ao anunciar plano que restringe as armas de fogo em seu país. Pode ser que, daqui a uma geração, o gesto abra o caminho para um presidente americano que, de fato, mereça o Prêmio Nobel da Paz.

Vejo problema maior em nossa própria hipocrisia. O rosto de Obama ocupa nesta quarta-feira a capa dos principais jornais brasileiros. E que sinalização o Brasil está fazendo hoje, em relação ao desarmamento? Do ponto de vista externo, somos o quarto maior exportador de armas. Internamente, corremos o risco de um retrocesso histórico, patrocinado pela bancada da bala e por uma crescente mentalidade da bala.

Refiro-me aos movimentos pela revogação do Estatuto do Desarmamento. Em outubro, uma comissão na Câmara aprovou projeto de lei que facilita a obtenção de posse de armas. Falta ir a plenário. Para o governador pernambucano Paulo Câmara, a mudança pode significar o maior retrocesso da história política recente do Brasil. Um estudo mostra que o estatuto, aprovado em 2003, já salvou 160 mil vidas. (...)

PAZ (por Leonardo Boff)

O que mais se ouve no princípio de cada ano novo são os votos de paz e de felicidade. Se olharmos com realismo a situação atual do mundo e mesmo dos distintos países, inclusive do nosso, o que mais falta é justamente paz. Ela é um bem tão precioso que sempre é desejado. E precisamos nos empenhar muito (quase ia dizendo…precisamos lutar, o que seria contraditório) para conseguir aquele mínimo de pez que torna a vida apetecida: paz interior, paz na família, paz nas relações de trabalho, paz no jogo político e paz entre os povos e também paz com Deus. 

Rock

10 de janeiro de 2016 - Dadid Bowie