No caminho da
prosperidade, as economias modernas devastaram boa parte dos recursos naturais.
Em nome do crescimento econômico, a atividade industrial dilapidou os serviços
ecossistêmicos (responsáveis pela manutenção da biodiversidade), desfigurando a
natureza em várias frentes. Indiscutivelmente, mudanças climáticas foram – e
estão sendo – provocadas pelo “homem-econômico”. O objetivo? Fazer a economia
crescer exponencialmente produzindo em excesso para atender o consumo
exagerado. O resultado? O ambiente ameaçado pelo consumo excessivo. A
consequência? Depleção ambiental.
Inequivocamente,
produção econômica implica destruição e degradação do meio ambiente. Por si só,
isso já é o bastante para orientar à tomada de decisão rumo à elaboração de um
novo paradigma econômico voltado às ordens ecológicas; não às mercadológicas.
Se não mudarmos o
atual paradigma econômico é a própria economia que cada vez mais se joga no
abismo da destruição, tendo em vista que, como bem lembrou Lester Brown, “a
economia depende do meio ambiente. Se não há meio ambiente, se tudo está
destruído, não há economia”. cont....EcoDebate,