Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

22 de ago. de 2014


Nunca se esqueça de que

a vida e o que há de melhor

na VIDA é tudo de graça.

 

 

 A física e astronomia falam hoje de dois impulsos principais no Universo:

... o de expansão (que, segundo a teoria predominante, teria vindo do big bang), pelo qual tudo tende a se separar e a se espalhar pelo universo – até quem sabe sumir de tão rarefeito na infinitude do infinito...

... e o gravitacional, pelo qual as coisas tendem a se unir... se apertar umas nas outras... até que fiquem tão apertadas que toda diferenciação seja esmagada, e tão presas umas nas outras que nem a luz escape mais desse lugar: o buraco negro, que, ao contrário do que o nome sugere, é um lugar de excesso e não de falta.

E no entanto existem galáxias, sóis, planetas, vida...

Um pouquinho mais de gravidade, e tudo se acabava numa união tão densa que nenhum ser teria chance de existir.

Um pouquinho mais de expansão e, tudo se afastaria tanto que só restaria um vazio...

E se expansão e gravidade estivessem equilibradas com exatidão?... Então não teríamos um mundo equilibrado: teríamos nada.

Existir é gingar permanentemente entre duas possibilidades de desequilíbrio.

Existimos enquanto dura a dança. Somos a dança.

Mas a dança só existe se houver dois impulsos opostos brincando de acabar um com o outro, e nunca acabando de fato.

Não estou falando "do bem e do mal". Nenhum deles é o bom. De cada um deles sozinho se pode dizer que é mau: um destrói a vida e a existência em vazio e abandono. A outro a sufoca em excesso de união e de substância.

E a união dos dois deixando de lado suas diferenças seria o suicídio universal.

Convívio de diferentes enquanto diferentes – sem se afastarem demais um do outro, sem se unirem ao ponto de anular as diferenças. Convívio inclusive dessas duas possibilidades de mal... pois a supressão de qualquer uma delas seria a efetivação do outro mal. O bem não está nunca em uma parte nem em outra: o bem está no convívio.

"TERCEIRA VIA" - A candidata à Presidência da República, Marina Silva entra na corrida oficial.


O termo "terceira via" tem sido associado a Marina pela própria, além de imprensa e analistas. Entretanto, a expressão reflete um conceito baseado na reconciliação da direita e esquerda, com políticas sociais progressistas e ações econômicas ortodoxas. Teve como representantes recentes o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, trabalhista, e o ex-presidente americano Bill Clinton, democrata.

Especialistas veem Marina mais como uma "terceira opção" à polarização PT x PSDB que tem dominado o pleito nacional há 20 anos. Bandeira que sua campanha deverá reforçar ao enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) na eleição presidencial.

"A terceira via implica algum compromisso entre a socialdemocracia e o neoliberalismo, uma nova tentativa de achar resultados positivos sociais junto com parcerias com o setor privado",

"Realmente não está claro se Marina representa isso. Acho que por enquanto a terceira via dela representa uma opção diferente com um conteúdo indefinido."

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi oficializada nesta quarta-feira 21, como candidata do PSB à Presidência, substituindo o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo há uma semana.

Ruptura

Desde 2010, quando foi candidata ao Palácio do Planalto pelo Partido Verde - finalizando no terceiro lugar com cerca de 20 milhões de votos, uma surpresa -, Marina já se colocava como alternativa à política convencional. Criticava o "fisiologismo" da "velha política" e defendia uma "ruptura".

Quando tentou sair candidata investindo no lançamento do seu próprio partido, a Rede Sustentabilidade, a ex-senadora disse não ser "nem de esquerda, nem de direita".

Com o fracasso no lançamento da legenda, surpreendeu o cenário político se aliando a Campos como candidata a vice, numa plataforma com pontos favoráveis a investidores. Aliados de ambos relataram choques de ideais entre os grupos.

"Ela como pessoa, sem dúvida, é uma terceira via. Agora, uma sustentação conceitual, programática, de planos de governo, é uma coisa que ainda estamos esperando para ver".

Ambientalista de posições firmes, a candidata é vista como defensora do desenvolvimento econômico com proteção ambiental. O desafio será vender esta postura como possível.

"O Brasil pode ter políticas públicas sustentáveis mas também orientadas ao crescimento forte. Este pode ser um argumento muito interessante."
 

'Marinês'

Marina é vista por muitos analistas como herdeira dos votos de eleitores descontentes com o atual cenário político. Mas muitos creem que os ideais que ela representa ainda são desconhecidos, gerando incertezas.

Uma pista do que pensa a futura candidata é dada por aqueles que a cercam, nomes "muito competentes" assessorando Marina, como os economistas André Lara Resende e Eduardo Gianetti da Fonseca.

"Mas tem gente também que tem, do ponto de vista ambientalista, uma visão tão preservacionista dos recursos naturais que eu acho que é um obstáculo ao tipo de velocidade e proporção de crescimento econômico que o Brasil precisa".

Os discursos de Marina passaram a chamar atenção na reta final da campanha de 2010, com o crescimento dela nas pesquisas. Muitos se depararam com palavras difíceis, com poucos conceitos ou projetos concretos.

"Não é bem claro, por exemplo, as políticas públicas que ela quer adotar. As pessoas a associam com o meio ambiente, mas ela também é associada a políticas mais conservadoras em temas sociais, por exemplo, contra casamento gay, aborto".

Agora, alçada ao centro da disputa, com exposição maior na mídia e forçada a participar de debates com os outros candidatos – que não deverão poupá-la de ataques e críticas – a atenção será ainda maior.

"Vai haver, de fato, maior atenção ao que ela diz. É óbvio que para ela subir mais, e se manter lá em cima nas pesquisas, não é uma coisa banal, porque as contradições vão começar a aparecer".

"Tanto Dilma como Aécio já estão sofrendo este tipo de fiscalização há muito tempo já. A Marina agora vai sofrer isso".

CORr E tICA


É
quase
impossível
não
associar
a corrupção
à política.

 
 
Como um atributo, a corrupção corresponde à degeneração dos Princípios basilares que sustentam uma sociedade. Segundo os grandes clássicos do pensamento político, ela é a negação absoluta da virtude do homem público; enfim, Ela é o diagnóstico de uma doença congênita que leva à falência
múltipla de todas as instituições e órgãos sociais.
 
Aí entendemos porque somos esta merda de pais. Infelizmente, a história política brasileira é caracterizada por fatos marcados por constantes engodos, trocas de favores e falcatruas, todas envolvendo dinheiro, terras e vidas.  Herdamos esse apreço pela barganha, pela mentira, pela hipocrisia, como bem nos atestam nossos políticos, juízes, profissionais liberais, agentes de segurança etc.
 
Uma coisa é o que dita e o que prescreve a lei, outra coisa é para quem, de fato, ela se destina e se aplica. Não obstante, o próprio conteúdo da asserção legal, embora universal e indistinto, torna-se passível de interpretação, normalmente subjetiva e fundamentada na precedência, que também necessitada colaboração policial na execução da sentença.
 
 

19 de ago. de 2014

triângulo de quatro lados


CUbertura

Enquanto ficamos aqui submetidos a isso que chamamos "a cultura do cu", nossos gestores se derretem nas delicias culturais de outras praças. Não tínhamos a Secretaria Municipal de Cultura e tiamos cultura; Teatro, Cinema, Banda, Bandinha de Flauta Doce, Festival de Musica, Trenzinho, Serestas,  Clássicos na Igreja, Olimpíadas, Concurso de Poesias, etc., aconteciam com frequência. É bom se divertir no  Flequeijo, na Feirinha, no Carnaval, no Aniversario da Cidade, nas comemorações de Fim de Ano...  mas é bom ficar atento ao excesso da mesmice: Oferta de cachaça e musica sertaneja.
     

Magia

 Borda do Campo

Ainda existe magia,
Mas só contemplamos o superficial;
Ainda existe encanto
Mas nos fechamos na espiral dos pensamentos.
 
Nem todo o dia se sente a leveza da alma
Pois nos trilhos vacilantes do destino
A arritmia do coração acontece.
Mas olhe nos olhos e deixe o sorriso fluir.

Aprendemos a cada dia a dar importância ao que devemos valorizar, sejam coisas ou pessoas, e invariavelmente são os seres que gravitam à nossa volta que com a sua forma de agir nos mostram esse caminho.

Muitas vezes por nos sentirmos injustiçados, por palavras, ações, usamos a mesma moeda de troca. Mas que importa sermos destemidos, corajosos lutar pelo que achamos certo, se ficamos presos aos sentimentos raivas, orgulho e outros tantos... e com isso matamos os nossos e os sonhos de tantos outros.

Será que assim vale a pena, cada vez sinto mais que não.

Talvez seja um processo longo e aos poucos vamos aprendendo, após cairmos nos erros várias vezes.

Fazendo esse aprendizado interior, seremos capazes de conseguir perdoar as pessoas que nos magoam, de nos perdoarmos a nós mesmos encontrando a verdadeira liberdade que existe dentro de nós, e projeta-la para o exterior como Jesus nos ensinou, pelo amor e pelo perdão.

Em tudo existe a dualidade. É bom que as pessoas com pouco carisma nos despertem para as imperfeiçoes e muito bom quando seres de boa índole nos dão a mão quando caímos, abrindo as portas do conhecimento.