12 de fev. de 2016
Martinho da Vila: “governo Lula foi o melhor desde Vargas"
O canttor e
compositor Martilho da Vila, de 78 anos, é o entrevistado da seção Sentido da
Vida, da revista Sexy deste
mês. Na conversa, ele falou sobre política, bebidas, drogas, sexo e samba.
Ao ser questionado
sobre o atual governo, o cantor fez elogios à administração petista e opinou
sobre a crise vivida pelo País. “O governo Lula foi o melhor que esse país já
teve desde Getúlio Vargas. Só que tudo que fica muito tempo se deteriora. Todo
governante que fica muito tempo no poder, pode ver ao longo da história, fica
mal na foto. O propósito da ditadura, por exemplo, era só chegar ao poder, dar
uma sacudida no Brasil, ajustar o crescimento e bola pra frente com as
eleições. Mas aí ficaram toda a vida”, disse.
Ele considera que a
corrupção é um mal que existe em todo o mundo, mas vê com bons olhos as prisões
de pessoas envolvidas em escândalos. “Veja só, não lembro de casos corriqueiros
na história de gente com poder indo presa. Juiz só vai preso no Brasil hoje em
dia! Até recentemente isso não existia. Estava falando com um taxista dia
desses esse assunto. Os noticiários mudaram a forma de contar o Brasil. Antes
só falavam dos pobres que iam presos. Agora todo dia tem um poderoso
endinheirado sendo preso pela Polícia Federal. Isso é um fato positivo. Pessoas
que antes se achavam acima da lei agora têm seus papéis reescritos. E, se as
prisões continuarem, acho que vai faltar cadeia para tanta gente (risos). Aí o
Brasil para”.
Já sobre a música,
Martinho considera que hoje existe uma nova forma de fazer samba, mas faz
algumas críticas. “Olha, os criadores estão aí. Pode não ter espaço nos
programas musicais e na mídia de forma geral para eles como antes, mas há uma
geração forte surgindo. O que vejo de diferente é uma nova forma de se fazer
samba, com uma linguagem mais direta, que tem mais a ver com essa linguagem da
internet, de jovens. Os compositores não estão se preocupando em burilar a
letra. Daí a poesia, a palavra, a riqueza melódica estarem inferiores. Isso
porque tudo é imediato demais. O samba tem perdido qualidade”, afirmou.
Durante a
entrevista, o carioca falou abertamente sobre vícios. “Eu bebo, fumo... Faço
tudo. Não cheiro, não fumo maconha. Nunca fumei maconha, porque não gosto do
cheiro. E sempre tive na minha cabeça que isso não ia ser legal. Houve um
período em que eu exagerava mais um pouco na bebida. Mas é como te falei: tudo
o que se faz em excesso enjoa”.
Ele também não se
intimidou quando perguntado sobre sua intimidade. “Sexo é um vício que é
preciso controlar. Só que a gente ganha essas capacidades de controle ao longo
da vida (risos). Hoje estou quieto, rapaz. Vinte e dois anos de
casamento”, encerrou.
ELEIÇÕES NOS EUA Trump critica Papa
![]() |
Pré-candidato REPUBLICANO à presidência dos Estados Unidos Donald
Trump.
|
O papa Francisco é a
mais nova vítima da metralhadora verbal do pré-candidato à presidência dos
Estados Unidos Donald Trump. Em entrevista à emissora Fox Business ,
o republicano afirmou que o Pontífice argentino é "muito politizado"
e "não entende os problemas" de seu país
A declaração foi
dada nesta sexta-feira (12), a poucas horas da chegada de Jorge Bergoglio ao
México, nação que o magnata, caso eleito presidente, pretende separar dos EUA
por meio de um muro. "Não acredito que ele tenha claro o perigo da
fronteira que atualmente deixamos aberta com o México".
Durante sua visita
ao país latino, Francisco celebrará uma missa em Ciudad Juárez, que fica na
divisa com os Estados Unidos e tem elevados índices de violência. Em setembro
passado, Trump havia afirmado respeitar o Papa, mas criticado seus discursos
sobre acolhimento de imigrantes e aquecimento global.
Fonte - Terra Brasil
Casa de Jimi Hendrix abre suas portas ao público em Londres
![]() |
Hendrix viveu nessa casa, em Mayfair, Londres, entre o verão de
1968 e a primavera de 1969.
Foto: Andy Rain/EFE
|
Residência
do compositor alemão George Friedrich Händel, vizinha à do músico, também
poderá ser visitada na exposição Händel&Hendrix
Os dois edifícios
vizinhos onde viveram e trabalharam, com 240 anos de diferença, o compositor
alemão George Friedrich Händel e o músico americano Jimi Hendrix em Londres
abriram suas portas pela primeira vez ao público nesta semana.
No interior das
antigas casas foi instalada a Händel&Hendrix, uma exposição que percorre as
vidas privadas destes artistas da música clássica e do rock através da
recriação de alguns dos quartos onde viveram, assim como documentos históricos,
música e vídeos.
Apenas um muro
separa as duas casas, localizadas nos números 23 e 25 da Brook Street, no
bairro de Mayfair.
Este projeto
reconstruiu detalhadamente o apartamento em que Hendrix (1942-1970) viveu no
ano de 1969 (1942-1970). O guitarrista encontrou esta residência, no último
andar do número 23 da Brook Street, em um anúncio de jornal, e pagava 30 libras
por semana.
No local onde era a
sala o visitante pode ver fotos, recortes de jornais, vídeos e entrevistas do
próprio Hendrix e de outros artistas sobre ele, que mostram um pouco como era a
vida doméstica da superestrela.
O roqueiro convidava
com frequência outros artistas à sua casa, organizava encontros com jornalistas
e fotógrafos e realizava muitas festas, às quais costumava comparecer George
Harrison. Também podem se ouvir trechos de sessões de estúdio de 1969.
Em outra das salas
estão expostos em uma parede parte da coleção de discos que o artista acumulou,
que mostra "quem era Hendrix como músico", destacou o produtor
fonográfico Rob Dickins.
Uma coleção de uma
centena de discos, entre os que se destacam álbuns de Bob Dylan e gêneros como
blues, jazz e música clássica, com Händel entre seus favoritos, explicou
Dickins.
A guitarra acústica
Epiphone FT79, que o cantor comprou de segunda mão por US$ 25 em Nova York e
com a qual tocou canções como sua versão de "All Along the Watchower"
de Dylan, também está em exibição.
Recriado a partir de
fotografias e gravações, assim como pelas descrições de repórteres e da
ex-companheira do músico, Kathy Etchingham, o quarto de Hendrix tem réplicas
detalhadamente reconstruídas e peças análogas da década de 60.
Destacam-se o
espelho ovalado pendurado sobre a chaminé e que fazia parte da mobília da casa,
assim como o xale vitoriano favorito do cantor pendurado no teto, criando uma
espécie de cobertura sobre a cama.
![]() |
O trio The Jimi Hendrix Experience, comandado pelo guitarrista
americano
Foto: Getty Images
|
![]() |
Jimi Hendrix se apresentou no Woodstock em 1969
Foto: Getty Images
|
Händel fantasma
Do outro lado da
parede, no segundo andar do número 25 da mesma rua, a casa do compositor
barroco Händel (1685-1759) era um elegante apartamento georgiano onde o músico
viveu e trabalhou em seus últimos 36 anos de vida.
O local estava
perfeitamente montado para as necessidades do compositor, perto das comunidades
artísticas que se concentravam em Soho e Covent Garden, e também do palácio de
Saint James, onde desenvolvia seu trabalho oficial.
Foi nesse longo
período que Händel escreveu muitos de seus trabalhos mais importantes, incluído
o "Messias", realizou seus ensaios e suas primeiras atuações, e
morreu em 1759.
A reprodução do lar
do compositor, que tinha um hall, um quarto, uma ambiente para compor e várias
salas de exposição, tem quadros, gravuras e móveis da época, além de
partituras, reproduções de sua música, ilustrações e pianos.
Entre os
instrumentos de corda, se destaca o cravo duplo manual, muito utilizado na
época barroca, e datado em 1754.
A diretora da
mostra, Michelle Aland, antecipou que o centro organizará diferentes programas,
concertos e atividades para crianças nos diferentes espaços dos imóveis.
"Hendrix achou
uma vez que tinha visto o fantasma de Händel em um de seus espelhos e pensava
que o espírito da música estava na casa, portanto nós queremos celebrar esse
espírito da música", comentou Aland.
Ali naquele "lugar do nada", onde existia uma edificação de 100 anos, alvenaria e cobertura de Pinho de Riga com Telha Francesa importada, alem de ter sido utilizado em diversos eventos da Prefeitura, tivemos também vários shows. Um maravilhoso show que tive o prazer de assistir, foi com Jorge Mautner, nas década de 80. Muito, muito, muito melhor que "NADA".
11 de fev. de 2016
Só
A esquerda acredita que as pessoas são mais
iguais do que desiguais, e por isso defende que a sociedade deve tender para
reproduzir essa igualdade; a direita acredita que as pessoas são mais desiguais
do que iguais, e por isso considera natural, e até justo, que a sociedade
reproduza essa desigualdade...
10 de fev. de 2016
Banqueiro do trensalão vendeu apê a FHC - por Luis Nassif (Conversa Afiada)
Do Jornal GGN - O dono do banco onde estava a conta
“Marilia” – que abastecia o propinoduto da Siemens, no cartel dos trens de São
Paulo – é a mesma pessoa que o apartamento adquirido pelo ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, logo que deixou a presidência.
"Depois
do mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso pretende passar longas
temporadas no Exterior dedicado a palestras, aulas em universidades, fóruns e
seminários. Entre uma viagem e outra, permanecerá estabelecido em São Paulo –
só que em novo endereço. Nas próximas semanas, FHC deverá bater o martelo com o
banqueiro Edmundo Safdié, ex-dono do Banco Cidade, na compra de um apartamento
na Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, a uma quadra do prédio em que mora
desde 1974. O presidente já fez sua proposta. Quer comprar o imóvel por R$ 1,1
milhão. Decididos a mudar de residência depois de deixar o Palácio da Alvorada,
Fernando Henrique e a primeira-dama, Ruth Cardoso, visitaram dez apartamentos
em Higienópolis, um dos bairros mais agradáveis da cidade. No mês passado, o
casal foi com um corretor até o apartamento em que o próprio banqueiro morou
por décadas. O corretor lembra que FHC reparou na garagem, com vaga para cinco
carros. Dona Ruth voltou mais uma vez. Adorou as salas e a cozinha.
O
apartamento fica no 8o andar do tradicional edifício Chopin, prédio de 16
andares construído há 40 anos, onde se paga condomínio de R$ 2 mil. Ocupa um
andar inteiro. Em 470 metros quadrados de área útil, possui quatro salas,
quatro suítes, copa, cozinha e dependências para empregados. Os cômodos são
amplos, bem iluminados, com pé-direito alto e ar-condicionado central. É um
imóvel que impressiona mais pelo tamanho e localização que por algum tipo de
ostentação. A fachada do prédio é simples e não há área de lazer. Antes de
mudar-se, o presidente terá de fazer uma boa reforma. Há portas e janelas
emperradas – e restam sinais da decoração antiga, como iniciais do nome do
banqueiro pintadas nas portas, carpete verde nos quartos e paredes de gesso
verde-água".
Assinar:
Postagens (Atom)