18 de mar. de 2017
16 de mar. de 2017
GOLPE e mais GOLPE
O dilema dos políticos
é entre a sobrevivência política e a opinião pública. Por isso que essa ideia
de fazer agora a reforma eleitoral e a reforma política é justamente para
tentar mudar o sistema e salvar o establishment político, aprovando mecanismos
como lista fechada. Na prática a lista fechada acaba completamente com a
possibilidade do eleitor escolher quais serão seus candidatos. Disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
em entrevista a GIL ALESSI – El País.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de 44 anos, acredita que Congresso não tem legitimidade para mudar a Previdência.
O
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de 44 anos, é uma espécie de Dom Quixote
do Parlamento. Em uma Casa Legislativa onde o presidente, Eunício de Oliveira
(PMDB-CE), e mais ao menos uma dezena de colegas são investigados pela Operação
Lava Jato – e tentam como podem salvar seus pescoços —, ele quer acabar com o
foro privilegiado. Como que investido do idealismo do personagem do romance de
Miguel de Cervantes, Rodrigues circulava nesta quarta-feira pelos corredores do
Senado coletando assinaturas entre seus pares. Levava nas mãos um requerimento
para que se votasse com urgência um projeto de lei que tira dos senadores e
deputados o direito – alguns dirão privilégio – de serem julgados pelo Supremo
Tribunal Federal, onde os processos se arrastam por anos e não raramente
prescrevem. “Eu não achei que ia conseguir nem dez assinaturas, mas já estamos
chegando ao número necessário!”, comemora o parlamentar.
Mas
o aparente isolamento do único senador da Rede não é novidade. Desde que deixou
o PT em 2005 e o PSOL em 2015, Rodrigues se tornou uma das poucas vozes
dissonantes no Senado, dominado pelo PMDB. Lá recebeu do colega Magno Malta
(PR-ES), integrante da bancada evangélica, o apelido de Harry Potter, devido à
semelhança com o personagem dos livros de J. K. Rowling. Agora, além de tentar
acabar com o foro privilegiado, Rodrigues também questiona a legitimidade do
Congresso que está na mira da Lava Jato de aprovar reformas como a da
Previdência: “Que legitimidade este Congresso tem? Zero!”
15 de mar. de 2017
Brasil foi maior produtor e exportador de café do mundo no último ano safra
O café brasileiro
faz sucesso não só nacionalmente. O Brasil exportou 35 milhões de sacas do
produto no último ano (na safra de julho de 2015 a junho de 2016) gerando uma
receita de US$ 5,3 bilhões. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café
do Brasil (Cecafé), que apontou ainda um crescimentos nas exportações do café
arábica, que possuem aroma e doçura intensos com muitas variações de acidez,
corpo e sabor.
Principais destinos
O café brasileiro
foi consumido por 127 países no último ano. Os EUA lideram o ranking de países
que mais importam o café produzido por aqui, com mais de sete milhões de sacas
compradas de nossos produtores.
Em seguida vem a
Alemanha, que já é a maior consumidora do café brasileiro lá fora no ano safra
de 2016. Itália ocupa o terceiro lugar com 2,9 milhões de sacas compradas.
Ainda segundo a
Cecafé, o Japão vem aumentando seu consumo do café brasileiro nos últimos anos
e importou mais de um milhão de sacas no último ano.
Safra cheia
O ano de 2016 é ano
de "safra cheia", como dizem os produtores. Isso se dá porque a
cultura do café é bienal: um ano produz bem, no seguinte descansa. A
expectativa é de que no ciclo que vai de julho de 2016 a junho de 2017 o Brasil
produza acima de 53 milhões de sacas.
O Brasil é o maior
produtor de café do mundo e no último ano produziu 49 milhões de sacas. Seguido
de Vietnã, que produziu 29 milhões de sacas, e da Colômbia, com 13 milhões de
sacas.
Oliveiras: Quando o Brasil deixou de ser a terra dos Guaranis, Tupis... pra ser a terra prometida?
Oliveiras no Brasil:
13 de mar. de 2017
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