Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

28 de mai. de 2016

Tio Sam - com a histórica frieza



Venho observando com cuidado o que fala o Presidente Obama sobre o Brasil, pesquisando em vários blogs e Jornais que tratam de política externa dos estadunidenses desde que se tornou público o escândalo dos grampos realizados pela CIA, quando os americanos do norte ouviam todas as negociações do Governo Brasileiro.  


Um silêncio estranho, o que me levou a refletir sobre alguns pontos intrigantes:

1- A denúncia de roubalheira na Petrobras, que não é de hoje, envolvendo vários partidos político principalmente o PT;

2- O preço do petróleo mundial que despencou de preço, inviabilizando a recuperação do caixa da Petrobras em médio prazo;

3 - O projeto de Serra, PSDB, justificado pela capacidade financeira atual da Petrobras, o que inviabiliza os investimentos necessários no Pré-sal, doando todo o petróleo para o capital internacional; Uma reivindicação antiga dos estadunidenses e que agora, com o novo ministro interino das Relações Exteriores...

Não posso ficar pensando só em coincidências. Também tenho o direito de errar, o que não tenho, após 60 anos é de temer opinar, quando temer, já calou tanta gente.

Machado de Assis por Machado de Assis


"Descobrimento" do Brasil - Só vendo.

Oficialmente o Brasil foi descoberto pelos portugueses no dia 22 de abril de 1500. Não obstante, já havia habitantes na América. Por isso, o termo correto seria “achamento” e não “descobrimento”.

Essa data de 1500 é facilmente refutada, pois em 1496 Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas dividindo a América entre os dois. Além disso, há indícios de que os fenícios tenham chegado a terras brasileiras por volta do séc. VI a.C.


No início da colonização  portuguesa, Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal relatando como era a terra nova, sua flora e fauna. Concluiu que os habitantes precisavam ser catequizados, mas não relatou presença de ouro ou outros minerais, o que logicamente não deu entusiasmo ao rei para colonizar essa terra.

Período precolonial

Nesse período, que vai de 1500 até cerca de 1532, Portugal não se interessou em colonizar o Brasil, pela ausência aparente de ouro.

O Brasil era usado como escala aos navegadores que iam para as Índias comerciar. Paravam no Brasil para se abastecerem de água, consertar estragos nos navios e pequenos problemas.

Instalaram feitorias, que eram bases militares aonde guardavam alimentos, munição e ferramentas, mas também servia para auxiliar navegadores e morar alguns soldados.

No que concerne a economia, exploraram no Brasil somente pau-brasil, que era uma árvore cujo núcleo servia para fazer um corante vermelho para tingimento de tecidos. Exploraram também aves exóticas.

Instalaram um monopólio colonial, ou seja, Portugal tinha exclusividade de exploração no Brasil, mesmo porque tal já estava estabelecido em acordo com a Espanha.

O governo português enviou expedições para relatarem a geografia do Brasil. Isso era para conhecer melhor a colônia e suas possíveis riquezas. A partir desses expedições Portugal poderia ou não colonizar a terra.

Nessa época já havia ataques de piratas aos navios portugueses na costa brasileira. Por isso, Portugal enviou navios guarda-costas. Tais ataques se davam principalmente porque Inglaterra e França não aceitaram o Tratado de Tordesilhas.

Após 1530 Portugal resolveu colonizar o Brasil, implantando as capitanias hereditárias e posteriormente instalando um governo-geral e câmaras municipais para administrar as vilas.
Junto com a colonização do Brasil, houve a utilização de mão-de-obra escrava e a presença do latifúndio estabelecida.

Prof. Yuri Almeida

Referencias Bibliográficas

HOLANDA, Sérgio Buarque. Visão do paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003.

PRADO JUNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.

Medo X LIBERDADE


27 de mai. de 2016

DICA: Por que porquê?

Porque
Escrito numa só palavra, mostra relação de causa entre um termo e outro: "Faltou ao trabalho porque caiu da cama". Usado quando pode ser substituído por: "pois", "que", "porquanto", "uma vez que", "pelo fato", "pelo motivo" e outras conjunções explicativas e causais. "Acho que morreu, porque parou de respirar."

O porquê
Usado numa só palavra acentuada quando substantivo, sinônimo de motivo, causa: "Os porquês dela são insondáveis."

Por que
É usado em duas palavras, nas perguntas e sempre que puder ser substituído por "motivo pelo qual" e "pelo qual" ou quando for implícita uma destas palavras: "causa", "motivo", "razão":
"Por que (motivo) os políticos apoiam qualquer governo? Patriotismo?"

Por quê
É usado em duas palavras, com acento, no fim da frase.
"Sofreu sem saber por quê."

Suvaco da Cobra + Rita Lee : TUDO VIRA BOSTA


O que é a intolerância? Veja este filme curta metragem animado e reflita...


BLOG O Porto de Leixões Onde tudo o que vem à rede é fixe - por eugenio queiros




Em Perafita abriu recentemente um lar para idosos. Tudo bem. Não sei se é da paróquia, do Estado ou de privados. O que sei é que tem por vizinhos o cemitério e a casa mortuária. É quase a mesma coisa que partilhar as instalações de uma agência funerária com uma unidade de cuidados paliativos ou então permitir que a IURD construa um templo ao lado da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos. Também não quero imaginar o que seria, por exemplo, concessionar o palacete do Visconde de Trevões a uma casa de alterne.
O "plano Temer" ignora a reforma tributária

Crescem o número de insatisfeitos e o coro de “Fora, Temer”.



Brazil: elite burra + povo enganado


Intolerância política

 No site da revista Carta Capital encontrei uma matéria que mostra bem a cara deste Brasil que a elite abastada de nossa sociedade, os políticos corruptos e a mídia do jabá tentam construir.


Em Curitiba, uma professora foi perseguida 
por pais de alunos por se posicionar 
contra o impeachment.

Curitiba, sede da operacao-lava-jato , vê-se às voltas com um episódio de macarthismo verde amarelo. Uma professora de História dos Movimentos Sociais do Século XX e História da América Latina, que prefere ter o nome mantido no anonimato por temer pela segurança de sua família, foi vilipendiada nas redes sociais por um grupo fechado de mais de 800 pessoas, liderados por pais de alunos do Colégio Medianeira, da capital paranaense.

Tudo começou quando ela escreveu em sua página no Facebook que “hoje vi crianças numa escola, vestindo preto e pedindo golpe. Desprezando a democracia e exalando ódio (...) parece que não conseguimos escapar do que Marx profetizou (...) que a história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa”. A reação foi como um rastilho de pólvora.


Centenas de pais de alunos cujos filhos manifestaram apoio “ao golpe” contra a presidenta Dilma Rousseff entupiram as redes sociais chamando-a de "comunista descarada“. Pediam à direção do colégio sua demissão alegando que “se minha filha aparecer em casa com alguma ideia esquerdista vai dar confusão”.

A professora usou uma imagem
 do  fascismo para ilustrar a 
postagemem que criticou a 
manifestação dos alunos 
(Reprodução / Facebook) 
 “[Caso] esses professores ‘dinossauros’ ultrapassados continuem a lecionar, vamos ter problemas!!!!’. Exaltados, afirmavam que “se eu pegar algum texto comunista no caderno do meu filho eu vou rasgar e devolver rasgado”.

Segundo a assessoria de imprensa do colégio, a professora, que leciona há 10 anos na instituição, sempre teve uma conduta exemplar. Pela natureza das disciplinas ministradas, os temas debatidos em sala de aula incluíam questões políticas e sociais como meio-ambiente, pobreza, comunismo, socialismo ou capitalismo, sem que jamais tivessem aflorado qualquer radicalismo nos debate entre os alunos.

No entanto, dadas as notícias veiculadas pela mídia nos últimos meses, questões como impeachment, corrupção e Operação Lava Jato surgiram naturalmente no dia a dia dos adolescentes.

Por decisão dos alunos, sob a orientação da escola, foi proposto um debate sobre o tema em dias alternados. Os grupos, divididos em dois, apresentariam no pátio do colégio seus pontos de vista sobre cada situação.

Os alunos contrários ao governo da presidenta Dilma vieram trajando roupas pretas; os demais com o uniforme tradicional da escola onde predomina a cor branca. Não houve agressões ou brigas. Tudo transcorreu dentro da normalidade esperada. A gota d’água deu-se com o massacre, pelas redes sociais, à opinião pessoal da professora em relação aos defensores “do golpe”.

Em nota oficial, a direção do Medianeira afirmou que a instituição condena “toda e qualquer incitação ao ódio, difamação e injúria, violência física ou verbal (...) e reitera o papel da instituição como mediadora na interação entre alunos, educadores e famílias no afã de edificar uma sociedade mais justa e igualitária”.

Postagem_professora02.jpg
Alunos protestam em favor da professora ((Reprodução / Facebook)

Reitera o colégio que repudia a coação e hostilidade que possam vitimizar os educadores da instituição. “Reafirmamos nosso compromisso com a liberdade de expressão e a livre manifestação do pensamento os quais fazem parte do modus operandi de uma instituição da Rede Jesuíta de Educação”. 
Apesar de formalizado o pedido de demissão, a professora ainda faz parte do quadro de empregados da escola. Os alunos têm promovido uma série de manifestações pedindo seu retorno, tanto na escola como pelas redes sociais.

Pais lançaram um manifesto pela internet de apoio ao colégio, afirmando que “apoiamos a continuidade de seu projeto político-pedagógico, que é pautado, entre outros princípios, na busca do diálogo, da livre expressão de ideias, do respeito aos direitos humanos e do estado democrático”.

Ainda segundo a assessoria de imprensa do colégio, a expectativa da diretoria é que "ela retorne à sala de aula para dar continuidade aquilo que melhor sabe fazer: ensinar e instruir os jovens e adolescentes com lições de conhecimento e democracia."

FOTO 10 - Ato em defesa da democracia e contra o impeachment de Dilma Rousseff, São Paulo, cerca de 50 mil manifestantes reuniram-se na Praça da Sé, no centro da capital

Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Fotos Publicas

26 de mai. de 2016

Esquivo diante do seu próprio mito e imerso em seu modo de vida totalmente pessoal de entrega à música e à estrada, Bob Dylan chega aos 75 anos quase mais ativo do que nunca

Time Out of Mind contém uma maravilhosa reflexão de um homem maduro e cansado.Not Dark Yet é um exemplo perfeito de um compositor crepuscular, que “não procura por nada mais nos olhos dos outros” e sabe que o tempo avança de modo inexorável, embora, como afirma o refrão, “ainda não escureceu, mas a noite começa a cair”. A melodia vai e vem, e sua voz, como uma ferrugem venerável, surge como que das águas. “Minha compreensão da humanidade escorreu pelo esgoto”, canta. Deixar-se levar pelo clima dessa estranha balada é como apalpar cicatrizes no escuro.

Not Dark Yet


que merda

Melhor não comentar alexandre frota sem falar realmente sobre a sua obra; é ajuda o cara! Não vamos boicotar o Caetano, o Chico, o Gil e outros poetas só por falarem e fazerem o que pensam. Podemos boicotar o ator, por pensar que faz.

Ufa!


Não estou curtindo

São muitos os políticos e suas equipes citando esta Corte. Ta na hora de pegar o caminho de volta pra terrinha.  Para termos o país justo que queremos, precisamos ter a coregem de discutir o executivo e o legislativo, mas também os Tribunais, o MP, a PF e esta Corte, com várias insinuações de que ministros defendem brancos enquanto ministros defendem pardos. E eu completamente indefeso no escurinho? Já não acredito mais em uma reforma política, esse negócio de acabar com isto ou aquilo dos políticos, enquanto todos só servem para se imunizarem e meter a colher de pau na cumbuca do outro.

22 de mai. de 2016

José de Sousa Saramago




Portugal
16 Nov 1922 // 18 Jun 2010
Escritor [Nobel 1998] 




Deus Precisa de Companhia

A minha proposição inicial, que me atrevo a considerar indiscutível, é de que Deus criou o universo porque «se sentia» só. Em todo o tempo antes, isto é, desde que a eternidade começara, «tinha estado» só, mas, como não «se sentia» só, não necessitava inventar uma coisa tão complicada como é o universo. Com o que Deus não contara é que, mesmo perante o espectáculo magnífico das nebulosas e dos buracos negros, o tal sentimento de solidão persistisse em atormentá-lo. Pensou, pensou, e ao cabo de muito pensar fez a mulher, «que não era à sua imagem e semelhança». Logo, tendo-a feito, viu que era bom. Mais tarde, quando compreendeu que só se curaria definitivamente do mal de estar só deitando-se com ela, verificou que era ainda melhor. Até aqui tudo muito próprio e natural, nem era preciso ser-se Deus para chegar a esta conclusão. Passado algum tempo, e sem que seja possível saber se a previsão do acidente biológico já estava na mente divina, nasceu um menino, esse sim, «à imagem e semelhança de Deus». O menino cresceu, fez-se rapaz e homem. Ora, como a Deus não lhe passou pela cabeça a simples ideia de criar outra mulher para a dar ao jovem, o sentimento de solidão que havia apoquentado o pai não tardou a repetir-se no filho, e aí entrou o diabo. Como era de esperar, o primeiro impulso de Deus foi acabar logo ali com a incestuosa espécie, mas deu-lhe de repente um cansaço, um fastio de ter de repetir a criação, porque de facto nem o universo lhe parecia já tão magnífico como antes. Dir-se-á que, sendo Deus, podia fazer quantos universos quisesse, mas isso equivale a desconhecer a natureza profunda de Deus: logicamente, fizera este porque era o melhor dos universos possíveis, não podia fazer outro porque forçosamente teria de ser menos bom que este. Além disso, o que Deus agora menos desejava era ver-se outra vez só. Contentou-se portanto com expulsar as suas desonestas e mal-agradecidas criaturas, jurando a si mesmo que as não perderia de vista no futuro, nem à perversa descendência, no caso de a terem. E foi assim que começou tudo. Deus teve portanto duas razões para conservar a espécie humana: em primeiro lugar, para a castigar, como merecia, mas também, ó divina fragilidade, para que ela lhe fizesse companhia.

José Saramago, in 'Cadernos de Lanzarote (1994)'

Coldplay - Up&Up


António Vieira




Portugal
6 Fev 1608 // 18 Jul 1697
Padre/Escritor 



Ordinariamente vemos grandes resplendores, onde não há luz, e grandes luzes sem nenhum resplendor.

Sermões

DO FUNDO DO CAÇUÁ MUSICAL - Jornal Besta Fubana - E O JUIZ APITOU

( Hoje, dia 16 de maio de 2016, registramos o 93º aniversário de nascimento do sambista Mário Ramos de Oliveira, o Vassourinha.

No vídeo abaixo Vassourinha canta o samba  E o juiz apitou, que relata o sofrimento de um flamenguista quando seu time é derrotado.

Composição de Antônio Almeida e J. Batista. )

Não me leve a mal! Só pra zua um pouquinho.


AMARILDO – A GAZETA (ES)


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