20 de set. de 2012
Lazer, sim!
Ir até
a cocheirinha era uma rotina bastante agradável para mim e muitos outros que
não cansava de ver por lá. Aos fins de semanas, muitos visitantes que chegavam
bem cedo para o piquenique semanal, faziam dalí um ponto de encontro
comunitário bastante descontraído. E Tudo acontecia sem nenhum serviço
essencial.
Quando
a copasa chegou e encerrou a captação de água que vinha da mina do Capão, e
começou a construção da Central de Tratamento para captação de água na
Cachoeirinha, ficamos ansiosos com tantas obras e esperançosos com a possibilidade
de haver uma melhoria no aceso e na área utilizada para lazer, pela população. Naquela
intervenção não ouve uma atenção social por parte da empresa e nem mesmo por
parte da prefeitura (anos 80).
O fim
daquele espaço, quando se chegou a colocar a policia para evitar o acesso
daqueles que insistiam em continuar frequentando, deixou um grande numero de
crianças, adolescentes, jovens e adultos
sem opção de lazer.
Mas,
quem segura a força daquilo que é natural? A comunidade, aos poucos foi
limpando ali, aqui, e, com uma pequena barragem, usando umas pedras, tornaram o
lugar novamente freqüentável.
Pensando
na dificuldade da manutenção do espaço por parte dos próprios usuários, não está
na hora de a Copasa pensar um projeto ambiental
para a Cachoeirinha?
19 de set. de 2012
17 de set. de 2012
UBUNTU
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), contou um caso que aconteceu numa tribo da África do Sul, chamada Ubuntu.
Contou que um antropólogo estudou os usos e costumes da tribo e, ao terminar o trabalho, enquanto aguardava o transporte que o levaria ao aeroporto, propôs uma brincadeira às crianças, que achou inofensiva.
Comprou doces e guloseimas na cidade, colocou tudo num cesto bonito com laço de fita e o deixou debaixo de uma árvore.
Chamou, então, as crianças e combinou que quando dissesse "já", elas deveriam correr até o cesto, e quem chegasse primeiro ganharia todos os doces.
As crianças se posicionaram na linha que ele riscou no chão e esperaram o sinal.
Quando ele disse "Já", todas as crianças se deram as mãos e correram juntas em direção à árvore onde estava o cesto.
Chegando lá, distribuíram os doces entre si e comerem felizes.
O antropólogo perguntou por que foram todas juntas se uma só poderia ficar com tudo.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio.
Ele ficou desconcertado.
Meses e meses trabalhando, estudando a tribo, e não havia compreendido, de verdade, a essência do povo.
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós"
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