Árvores fósseis tão altas quanto as sequoias atuais foram encontradas no norte da Tailândia. Este tronco petrificado mede 72,2 metros de comprimento, sugerindo que a árvore original teria mais de 100 metros de altura. Sua idade aproximada é de 800 mil anos.
5 de mai. de 2021
4 de mai. de 2021
UE autoriza consumo de larvas de farinha
Os 27 países da União Europeia (UE) chegaram a um acordo, nesta terça-feira (4), que permite a comercialização para consumo humano de alimentos à base de insetos, especialmente larvas de farinha (tenebrio molitor), anunciou a Comissão Europeia.
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) já havia concluído em janeiro que as larvas de farinha podiam ser ingeridas com segurança "na forma de inseto inteiro seco ou em pó".
Apoiados por esta conclusão, "os Estados-membros aprovaram uma proposta da Comissão Europeia, que autoriza a utilização de larvas de farinha amarelas secas como novo alimento", anunciou nesta terça a Comissão.
"Pode ser usado como um inseto inteiro desidratado como lanche ou como ingrediente de diversos produtos alimentícios, como pó em produtos proteicos, biscoitos ou massas", disse a instituição.
Os produtos à base de insetos (muito ricos em proteínas, minerais, vitaminas, fibras, mas também ácidos graxos saudáveis, ômega 6 e 3) podem ajudar a prevenir deficiências de nutrientes, segundo empresas do setor.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) os descreve como uma "fonte alimentar saudável e altamente nutritiva".
De acordo com a Comissão Europeia, podem ser "uma fonte alternativa de proteína para apoiar a transição para um sistema alimentar mais sustentável", uma vez que a criação de insetos tem uma pegada ecológica limitada em comparação com outras fontes de proteína.
Os insetos já eram comercializados na UE, especialmente em lojas de produtos orgânicos, porque vários países consideravam que eles não estavam cobertos pela regulamentação alimentar europeia.
Mas os regulamentos atuais, em vigor desde janeiro de 2018, consideram explicitamente os insetos como alimento, sujeitos, portanto, à necessidade de uma autorização de comercialização.
Estima-se que milhões de pessoas consomem cerca de mil espécies de insetos na África, Ásia e América Latina.
No entanto, nas fazendas de insetos na UE (que produzem alguns milhares de toneladas por ano), são usados principalmente para alimentar animais, especialmente peixes.
A autorização europeia será formalizada "nas próximas semanas", disse a Comissão.
Onze outros pedidos de comercialização de insetos foram apresentados à UE. A EFSA, com sede em Parma (Itália), concentra-se em particular nos grilos e gafanhotos.
A Ynsect, líder francesa na produção de farinhas de insetos para ração animal, já desenvolveu "um ingrediente à base de proteína de inseto sem óleo" para fabricar "barras energéticas" para atletas, mas aguardava o sinal verde europeu.
jug/alm/ahg/pc/mr
https://br.yahoo-consumo-larvas-
2 de mai. de 2021
Começou a correria.
Não imaginei ver um presidente sair de Brasília em plena pandemia covid-19, de helicóptero, com um grupo de segurança e um cinegrafista e ir até conseguir pousar em um campinho de futebol, na periferia, descer e se oferecer para tomar um café na casa do primeiro que oferecesse. Ainda entrar na casa, simples, sem máscara, sem falar uma palavra sobre projetos, nada sobre a pandemia ou sobre a economia brasileira, filmando tudo e postando nas redes sociais.
Pois é, com uma CPI em sua mira, Bolsonaro e Pazuello tentam se salvar, gastando o dinheiro público na busca de popularidade.
Entrevista de Wajngarten lembra que não se deixa aliado ferido na estrada
A incompetência e ineficiência do governo travaram um acordo para a aquisição de vacinas que poderiam dar início, já no fim de 2020, a um amplo programa de imunização do país.
Quem faz a acusação não é nenhum líder da oposição, mas um até outro dia fiel aliado de Jair Bolsonaro instalado em um posto-chave de sua administração.
A entrevista publicada na quinta-feira 22 pela revista Veja com o publicitário Fabio Wajngarten, ex-secretário da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), tem potencial para levar um rastilho de pólvora até o Planalto às vésperas da CPI da Pandemia.
Dtpsq@
acontecendo
OUTROS MUNDOS
África ergue maior estrutura viva da Terra: uma muralha de árvores!
A iniciativa conta com o apoio de 20 países da África, do Banco Mundial, da ONU, da União Africana e de outras instituições europeias
( 2020)
Por Casa.com.br
Não é novidade que o planeta Terra sofre com as mudanças climáticas. Mas o assunto vira notícia quando o mundo decide se unir para combater esses efeitos – é o que vem acontecendo na África.
Bem na borda do deserto de Sahel, vinte países apoiam a construção da “Grande Muralha Verde”, uma estrutura de plantas de 8 mil quilômetros de comprimento e 15 quilômetros de largura, que cortará o continente de ponta a ponta, atravessando 11 nações.
A barreira natural tem como grande objetivo minimizar os efeitos climáticos para as populações africanas. Seus resultados positivos inclusive já podem ser vistos, como reversão da desertificação de algumas regiões.
“O objetivo é proporcionar alimentação, emprego e futuro para milhões de pessoas que vivem em uma região que é linha de frente das mudanças climáticas”, explica o site oficial do projeto. “Quando estiver pronta, a Muralha Verde será a maior estrutura viva da Terra e uma nova maravilha do mundo”.
Construção em um dos lugares mais pobres da Terra
A região do Sahel é uma faixa que corta o continente africano de leste a oeste, afetando mais de uma dezena de países. O lugar fica logo abaixo do deserto do Saara e sofre muitos impactos ligados às mudanças climáticas e falta de recursos naturais.
Com a construção da muralha, entretanto, espera-se que todos estes impactos sejam convertidos. Iniciada em 2007, a obra deverá custar o equivalente a R$25 bilhões. O dinheiro vem do Banco Mundial, da ONU e da União Africana, além do apoio financeiro de algumas instituições europeias.
Entre os países que fazem parte da região do Sahel e receberão a Muralha de Árvores, estão Djibouti, Etiópia, Sudão, Eritreia, Chade, Níger, Nigéria, Mali, Burquina Faso, Mauritânia e Senegal.
https://www.google.Fciclovivo.com.br%2Fplaneta%2
“Grande Muralha Verde”,
a aposta africana para uma recuperação pós-pandemia

No entanto, o ritmo de implementação está aquém do esperado: de acordo com relatório divulgado nesta semana, o reflorestamento foi realizado em apenas 4% da área estimada (cerca de 4 milhões de um total de 154 milhões de hectares). Para que o projeto seja concluído dentro do programado – até 2030 – a cada ano os países deverão replantar o equivalente a duas vezes a área que eles replantaram até agora, a um custo anual de US$ 4,3 bilhões.
Climate Home e The Guardian destacaram os resultados preliminares e as pretensões futuras do projeto da Grande Muralha Verde da África.
Em tempo: A ONG ambientalista Friends of the Earth vai questionar na justiça britânica a decisão do governo do Reino Unido de oferecer US$ 1 bilhão em apoio financeiro a um grande projeto de combustível fóssil em Moçambique. O argumento do grupo é que o investimento é incompatível com os objetivos do Acordo de Paris e que ele pode agravar a crise climática. The Guardian repercutiu a ação.
ClimaInfo, 9 de setembro 2020.
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