Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

6 de jun. de 2012

lei divina


Ninguém está acima da Lei de Causa e Efeito e esta lei divina decreta que nós temos o livre arbítrio. Escolher tornar-se um Co-criador consciente depende só de você. Mas, na prática, por onde começar? É necessário trilhar o caminho do autoconhecimento, e expandir a consciência de si. Comece observando, por exemplo, o quanto você é dominado pela crença do “não merecimento!” Saiba que os sentimentos de culpa são responsáveis por esse tipo de crença, pelas preocupações e imaginações daquilo que não queremos, como forma de nos punir e torturar. Então faça as pazes com você mesmo.
Perdoe todos os seus erros e falhas do passado. Ame-se. Aceite-se. Respeite-se. Valorize-se.Proteja-se dos pensamentos negativos e controle o uso da sua imaginação. Acredite-se merecedor de todas as coisas boas deste mundo. Visualize-se pleno de saúde e bem estar, rodeado de fartura e de amor. Espere por essas coisas. Agradeça à Vida como se já as tivesse recebido. Aprenda sobre a força das “afirmações” e vigie muito bem as suas palavras, que têm uma força tremenda. São elas que ajudam a atrair e a manifestar nossos desejos no mundo físico. São o “abracadabra” da fortuna e do infortúnio!

Férias... - leitura:



·         Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai - e – Volta

Ariano Suassuna

Descrição: as desventuras de Dom Pedro Dinis Ferreira Quaderna e a trágica historia de sua família na cidade de São José do Belmonte, no interior de Pernambuco, funcionam como o ponto de partida para Suassuna promover suas misturas perfeitas – o rico com o pobre, a arte com o cotidiano, a ingenuidade com a malícia, a realidade com a fantasia, a odisséia com a sátira, a Europa com o sertão.



Grande Sertão: Veredas







  


Guimarães Rosa

Considerada uma das obras mais importantes da literatura brasileira, Grande Sertão: Veredas retrata o sertão mineiro em meio a duas guerras. Guimarães Rosa incorporou em seu único romance todas as características da região, inclusive o dialeto, usado por Riobaldo – personagem central da história.

Blog - questões manuscritas

A carta apaixonada de Olavo Bilac
08/05/2012 | Autor: Pedro Corrêa do Lago
Olavo Bilac foi objeto de uma admiração apaixonada entre os brasileiros letrados nascidos no começo do século passado. Ainda hoje admirado como o maior poeta parnasiano do Brasil, Bilac foi eleito, em 1907, “príncipe dos poetas brasileiros”, título que hoje soa algo cafona, mas que em seu tempo foi tido como uma grande consagração. Bilac é autor de alguns dos versos mais famosos da poesia brasileira e várias gerações aprenderam de cor seus poemas.
Sua fortuna crítica entrou em certo declínio a partir dos anos 60, mas as últimas décadas devolveram-lhe o papel de destaque que lhe cabe, como grande criador no estilo que prevaleceu em seu tempo, e que Bilac ajudou a firmar. A homossexualidade provável de Bilac era naturalmente ocultada por este, mas parece ter sido comentada abertamente por seus contemporâneos, como comprova uma famosa charge de Seth publicada numa revista ilustrada em 1911, na qual o poeta aparece apontando para as costas empinadas de uma estátua de efebo grego e observando: "Ah! Se todos os homens fossem assim...".
Aos 22 anos, Bilac, que talvez ainda não se soubesse homossexual, apaixonou-se e tornou-se noivo de Amélia de Oliveira, irmã de Alberto de Oliveira, cuja poesia parnasiana talvez só perca em qualidade para a de Bilac. Nessa ocasião, louco de felicidade, Bilac escreve de São Paulo a carta famosa reproduzida nesta página, dirigida a Luiz de Oliveira, outro irmão de sua noiva, para comunicar-lhe o ocorrido, carta que vale a pena transcrever na íntegra:


“Meu querido Luiz
Cheguei ontem do Rio, onde fui passar oito dias. Cá estou de novo n’esta medonha Paulicéa. Que inferno!
Participo-te que sexta-feira passada, 11 de Novembro de 87, ás 2 horas e 35 minutos da tarde, ficou sendo minha noiva tua irmã Amélia. Minha noiva, leste bem? Minha noiva! É a primeira vez que escrevo estas duas palavras. Minha noiva! Como estou feliz! Como é bom viver! Como é bom amar e ser amado!
Manda-me dizer se ficas satisfeito com a notícia, e se ainda és meu amigo, Luiz. Escreve-me, assim que receberes esta carta, para o Diário Mercantil, S. Paulo. Fico ansioso pela tua resposta. Tenho lido a Vida Literária. Estás um poeta de mão cheia. Abraço-te. Escreve-me, escreve-me, escreve-me.
Não te mando dizer se tenho feito versos porque não estou agora para tratar d’essas coisas. Qual poesia, nem qual nada! Não há nada como o amor! Não há nada como amar e ser amado como amo e sou amado! Estou com vontade de sair para a rua e de abraçar toda gente, amigos e inimigos, monarquistas e republicanos, Deus e o Diabo! Tal é a minha alegria.
Escreve-me. Abraça -te, o teu amigo leal
Olavo Bilac”

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[trecho]  Reducionismos

Dentre todos os clichês e lugares-comuns que é possível ouvir atualmente, nenhum me irrita mais do que a afirmação de que “hoje em dia os valores não são mais respeitados”. Essa expressão está presente em todos os espaços cotidianos. Das conversas de ônibus aos textos acadêmicos. Ela permeia o imaginário brasileiro de que, em épocas passadas, havia um certo nível moral mais elevado. Nada poderia ser mais estúpido.
Eu gostaria de perguntar aos propagadores desse infeliz aforismo: Quando os tais valores foram respeitados? Aliás, a noção de valor, por si só, é arbitrária e extremamente subjetiva. Mas, enfim, admitindo-se que exista um conjunto de doutrinas morais e éticas que supostamente regem uma sociedade, quando eles foram respeitados em escala infinitamente maior? No Brasil-colônia, quando houve um genocídio das culturas nativas, a total exploração das riquezas nacionais e os governadores-gerais cometiam toda sorte de extravagâncias? No Brasil imperial, com a discriminação aos negros recém “libertados” por uma lei que sequer lhes assegurava um mínimo de dignidade? Nas primeiras décadas do século XX, quando a intensa urbanização sofrida pelas metrópoles brasileiras, especialmente o Rio de Janeiro, enxotou os pobres para os morros e tentou transformar, pelo garrote, a Capital da República numa espécie de Paris tupiniquim? Nos anos 1950, época em que Juscelino desestimulou a indústria nacional, arregaçou o país às multinacionais e os brasileiros deram vivas aos enlatados norte-americanos? Não vou nem comentar o período 1960-1980. Décadas em que “lei” e “ordem” tinham significados muito mais obscuros e cruéis. Passamos, então, aos anos 1990. Me pergunto quais valores podem ser extraídos da privatização de uma nação, de homéricos índices inflacionários e de um governo tão podre que consegue se auto-reeleger...