11 de mai. de 2018
Julián Fuks - EL PAÍS
Em entrevista,
escritor fala sobre futebol,
livros de referência
e o que ele diria para
o presidente Temer
Julián Fuks (São
Paulo, 1981) é filho de um casal argentino que chegou ao Brasil fugindo da
ditadura militar que governou a Argentina entre 1976 e 1983. Seus pais são
psicanalistas, ou seja, lhe “ensinaram a desconfiar dos conselhos, a olhar com
suspeita cada mísera frase”. Um interessante treinamento para alguém que iria
acabar se tornando um escritor e que vai muito além da obsessão pela palavra
precisa de Flaubert. Fuks publicou em 2015 A Resistência, um romance sobre o
exílio e a identidade que lhe rendeu vários dos mais prestigiados prêmios da
língua portuguesa e outros reconhecimentos no exterior.
O que queria ser
quando criança?
Escritor. Só adulto fui descobrir que devia ter sido jogador de
futebol.
Bem, Maradona ou
Pelé?
Maradona. O futebol em si é mero detalhe; Maradona é um personagem
muito mais vivo, mais profundo, mais complexo. Pergunte agora sobre Messi e
Neymar.
Qual seleção quer
ver campeã na Copa da Rússia?
Difícil dizer. Torcer para o Brasil é inescapável. Mas há tantas
vitórias possíveis mais bonitas do que a nossa. Quem sabe a vitória do Uruguai,
só para ver o sorriso do Mujica.
Qual é o último
livro que te fez rir às gargalhadas?
A Viagem do Elefante, de José Saramago. Acho que Saramago é o único
autor que já me fez rir alto e chorar envergonhado.
Quem seria seu
leitor perfeito?
Alguém que viva este tempo, que pense este tempo, e se importe com
a dor e com a beleza. Queria ser eu mesmo esse leitor.
Que livros você tem
em sua cabeceira?
Neste momento, Fuerzas especiales, de Diamela Eltit. Todos deveriam
ter em sua cabeceira, em algum momento, a presença desconfortável de Diamela
Eltit.
Que livro mudou a
sua vida?
Ulisses, de James Joyce. Mas minha vida particular é o de menos.
Ulisses mudou a vida inteira da literatura.
Qual é sua rotina
diária para escrever?
Acordo, cuido da minha filha, cuido de todo o resto e então
finalmente demoro. Deixo que as horas passem, angustiado. Quando já não me
sobra tempo, escrevo enfim, movido pela culpa.
Que música ouve para
escrever?
No ato da escrita, só o silêncio. Pouco antes da escrita, alguns
versos bons, feitos de pura cadência.
Que esportista,
personagem literário ou cinematográfico se parece com você?
Sou o típico personagem do romance moderno: nada mais que um comum
imerso em seus dramas comuns.
Com quem gostaria de
sentar-se em uma festa?
Com aqueles com quem me sento quase sempre, minha mulher, meus
amigos próximos. A intimidade é a melhor das festas.
O que significa ser
um escritor?
É o que tento descobrir já há uns quantos anos, mas acho que ainda
me faltam décadas.
Que livro
presentearia a uma criança para introduzi-la na literatura?
Chapeuzinho amarelo, de Chico Buarque. Para que perdesse o medo do
lobo escondido em cada palavra.
Qual é seu lugar
favorito no mundo?
Minha própria casa, a rede da sala, minha filha no colo.
Que livro gostaria
de ter escrito?
Bartleby, o Escrivão, de Herman Melville. Mas prefiro não
escrevê-lo.
Quando foi a última
vez que chorou?
O mundo anda triste. Não costumava chorar com notícias, agora
choro. Ainda procuro, na solidão das madrugadas, os sem-teto, sem-rosto,
soterrados na foto do jornal.
Com quem gostaria de
ficar preso em um elevador?
Com alguém capaz de consertá-lo. MacGyver?
Qual é o melhor
presente que recebeu?
Minha mulher me deu, há muitos anos, A Rosa do Povo, de Carlos
Drummond de Andrade. Tudo o que pude fazer começou ali.
Que superpoder
gostaria de ter?
Enxergar o passado, próprio ou alheio, como se de fato existisse em
algum lugar.
Onde não gostaria de
viver?
Nesse passado que eu enxergasse, em qualquer passado.
O que diria ao
presidente Michel Temer?
Diria: isto não é um presidente, você não é um presidente. Já se
deu conta do papel nefasto que ocupará em nossa história?
por FELIPE SÁNCHEZ
EL PAÍS BrasilLeia mais sobre Julián Fuks
1 - :https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/21/cultura/1513882871_107676.html?rel=mas
2 - https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/21/cultura/1513882871_107676.html?rel=mas
10 de mai. de 2018
Trinta e um brasileiros acessaram DUTURY no período abaixo. Quantos antôniocarlenses? não sei
03/05/2018 18:00 – 10/05/2018 17:00
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Por um ANTONIO CARLOS Limpo
Se existe algo difícil no dia/dia do cidadão, acompanhar processo
de corrupção, pode ter certeza, entra pra lista. É difícil e custa caro. Um advogado
tem que ser contratado. Talvez, seja este o motivo de não sabermos a real situação
política de nosso município. Um cidadão preocupado, que ler e se torna
informado não consegui repassar a informação, pois é ridicularizado pelo grupo
de beneficiados pela atitude do corrupto. Neste caso, cheio de provas da ação covarde,
corrupta de um ex-prefeito, mesmo não conseguindo encontrar notícias do
seguimento, não posso deixar de informar o que já encontrei.
Justiça
mineira mantém quebra de sigilo bancário de prefeito
Revista
Consultor Jurídico, 31 de março de 2004,
A
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou, na
terça-feira (30/3), o agravo de instrumento movido pelo prefeito de Antônio
Carlos (MG), Manoel José Rettore Cabral. O recurso era contra liminar que
determinou a quebra de seu sigilo bancário.
Os
desembargadores entenderam que a liminar deve ser mantida para que a instrução
processual prossiga e a denúncia, apresentada pelo Ministério Público, seja
apurada. Antônio Carlos fica a 191 km de Belo Horizonte.
O
MP, autor da ação civil pública, sustenta que o prefeito teria desviado valores
do tesouro público. Segundo a denúncia, o prefeito, entre janeiro de 1997 a
agosto de 2001, efetuara saques nos cofres municipais a título de viagens a
Belo Horizonte, Juiz de Fora e Brasília, sem a devida comprovação. Os valores
teriam chegado a R$ 162.653,00.
A
ação busca o ressarcimento dos valores "acrescidos ilegalmente ao
patrimônio do chefe do executivo municipal", a suspensão de seus direitos
políticos, a perda de sua função pública e a proibição de contratação com o
Poder Público.
Em
sua defesa, o prefeito sustenta que a quebra de seu sigilo bancário é "um
absurdo" e tem a intenção de "promover o seu linchamento moral e
cívico, num autêntico processo de caça às bruxas".
O
relator do processo, desembargador Geraldo Augusto, afirmou que a quebra do
sigilo bancário do prefeito é indispensável para aferir sua movimentação
bancária e o eventual prejuízo ao erário. (TJ-MG)
Processo
nº10.056.030.546.701/001
Revista
Consultor Jurídico,
Caos
“A justiça brasileira anda conforme
as forças e não conforme o direito. O governo usa uma mídia sedenta por
dinheiro para impor um rumo sem nunca deixar sabermos como, quando ou pra onde
estamos indo. Um mercado, por demais volúvel, é quem dá as normas.”
Veja quais são os 20 clubes mais endividados do Brasil
Botafogo 719,5 milhões
Internacional 700,5 milhões
Fluminense 560,7 milhões
Atlético Mineiro 538,1 milhões
Vasco 506,0 milhões
Palmeiras 462,0 milhões
Corinthians 448,4 milhões
Grêmio 392,4 milhões
Santos 360,7 milhões
Flamengo 335,0 milhões
Cruzeiro 313,6 milhões
Atlético Paranaense 297,9 milhões
São Paulo 295,4 milhões
Curitiba 246,1 milhões
Bahia 170,5 milhões
Sport 164,9 milhões
Ponte Preta 148,0 milhões
Vitória 60,6 milhões
Goiás 42,0 milhões
Chapecoense 900 mil
R7 - COSME RÍMOLI
Emissora estava incomodada com declarações de Juninho contra jornalistas esportivos, contra os times ricos, como o Flamengo, e a favor de jogadores.
"Difícil é para Vasco,
Fluminense e Botafogo, que não têm dinheiro. E estão tirando no trabalho a
diferença. É isso que temos que reconhecer. Eles estão tirando no dia a dia, na
dedicação, na organização. E o Flamengo que era pra fazer tudo isso, não... 'Eu
sou o melhorzão, ninguém pode falar de mim'. E aí o que dá o resultado? Dá isso
daí!"
"Matéria no sábado, o
cara do UOL escreveu que os jogadores exigiram a troca de ônibus do Flamengo
porque quicava. Mentira. Exige a troca porque ninguém quer sair com a bandeira
do clube. Você é louco de sair com a bandeira e correr o risco de levar uma pedrada?
Aí o cara irresponsavelmente, porque tem relação com o dirigente, setorista,
vai e põe uma pilha dessa. Quem vê quer matar, Rizek. Os setoristas são muito
piores hoje em dia. Eu sei que ganham mal, mas cada um tem o caráter que
tem."
“Já vi isso também de olhar
para você, um jogador que é profissional, não tem formação e ganha R$ 100 mil.
Tem um cara que está ali, estudou quatro anos, fez de tudo para se formar
jornalista, para ser setorista e ganha mal. Talvez ele leva isso em
consideração. É difícil você ganhar R$ 3 mil ou R$ 4 mil em uma sociedade e se
você não for um cara fera, tem que entrevistar um cara que ganha mais e que
você considera ele um ninguém."
Após declarações no programa Seleção, Sportv, Juninho Pernambucano
passou a ser evitado pelos repórteres nos corredores da emissora. O
apresentador do programa Seleção, André Rizek, leu uma nota pública de repúdio
à declaração do comentarista da emissora: “O SporTV não concorda com a opinião
e nem com a generalização. Há bons e maus profissionais. Temos mais de 30
setoristas trabalhando no grupo Globo e a eles toda a solidariedade."
Durou de abril de 2014 até a sexta-feira, quatro de maio de 2018, a
aventura de Juninho Pernambucano como comentarista da TV Globo, do Sportv e da
rádio Globo AM. O ex-jogador da Seleção Brasileira, ídolo do Lyon e do Vasco,
acabou sendo obrigado a se demitir.
7 de mai. de 2018
Jornalista Quer Indenização De Israel Por Conta Das Dez Pragas Lançadas Sobre O Egito Antes Do Êxodo Judeu
As 10 pragas bíblicas enviadas ao Egito enquanto o faraó se recusava a libertar o povo judeu do cativeiro estão no centro de um debate no país. Um jornalista e escritor de um importante jornal local quer processar Israel para cobrar uma indenização pelos prejuízos causados ao país pelas pragas.
Ahmad al-Gamal,
colunista do diário Al-Yawm Al-Sabi, reconhece as pragas mencionadas na Bíblia
como verdadeiras, e em cima disso, quer que o Egito seja indenizado: “Queremos
ser compensado pelas 10 pragas que foram impostas a nós como resultado das
maldições dos antepassados judeus que caíram sobre nossos antepassados. Eles
não mereciam pagar pelo erro do governante do Egito naquela época, o faraó”,
escreveu al-Gamal.
De acordo com o WND,
a pedida de al-Gamal é encarada como piada por muitos dos leitores do jornal,
porém, há pessoas que tomaram o texto como um argumento sério, afinal o país
atravessa uma grave crise econômica e política. No lado oposto da questão,
Israel é a nação com democracia mais estabelecida no Oriente Médio, e há anos
desfruta de estabilidade política e econômica.
“O que está escrito
na Torá demonstra que o faraó que oprimiu os filhos de Israel, não o povo
egípcio. Mas caiu sobre nós a praga de gafanhotos, e nada permaneceu após a
praga que impediu as águas do Nilo de ser bebida por um longo tempo, a praga da
escuridão que manteve o país escuro”, explica al-Gamal. “Queremos uma
compensação por todo o ouro, prata, cobre, pedras preciosas, têxteis, couro e
madeira, peles de animais e outros materiais que os judeus usavam em seus
rituais”, cobrou, fazendo referência ao material que foi usado para a
construção de Tabernáculo no deserto.
Porém, há também
quem critique o colunista, pois sendo muçulmano, o fato de ele ter citado
passagens bíblicas do Antigo Testamento irritou os radicais religiosos do país.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
6 de mai. de 2018
Jackson do Pandeiro - Falsa Patroa
Acho que uma das primeiras músicas de Jackson que vieram catalogadas como “samba” foi “Falsa Patroa”, uma música de malandragem digna de Moreira da Silva:
"Doutor delegado, eu não tive culpa,
foi a sua criada que me convidou,
doutor, dizendo que o apartamento era dela
me pegou pelo braço para jantar com ela...
O senhor compreende, viu doutor?
A cabrocha é boa... Eu fiquei iludido
até pensando que ela fosse a patroa."
Uma linda pintura. Aposentos de um Rei? Grandes paredes, cama perfeita, exército armado até os dentes... resolvi pesquisar
Rico é rico, pobre é pobre (obvio)
Tudo muito longe do que pensei. Valeu pelo personagem que surgiu, bastante curioso.
Leia: http://dblog.sobre-tamerlao/
Sufoco elementar
Algo na garganta
quase a afogar
não vem respiração
não completa
não irriga
[tudo vira sertão]
Eliana Mora, 28/01/2018 blog
Clarice Lispector 1920/1977
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