Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

28 de mai. de 2018

Terrenos da desigualdade: Terra, agricultura e desigualdade no Brasil rural

Movimento "Grito dos excluídos"
em romaria no interior do estado
de São Paulo. (Foto: Tuca Vieira)
A desigualdade extrema tem múltiplas origens e traz sérias consequências negativas para a garantia de direitos. Entre suas causas estruturais está a concentração da terra, um fator de preocupação na América Latina e, em especial, no Brasil. A concentração da terra está ligada ao êxodo rural, à captura de recursos naturais e bens comuns, à degradação do meio ambiente e à formação de uma poderosa elite associada a um modelo agrícola baseado no latifúndio de monocultivo, voltado à produção de commodities para exportação e não para a produção de alimentos. É preciso reconhecer que a desigualdade é um grave e urgente problema no Brasil e que sua solução passa por transformações em suas causas estruturais.


Desigualdade extrema no Brasil de hoje
















No início de 2017, os seis maiores bilionários do País juntos possuíam riqueza equivalente à da metade mais pobre da população42. Ao mesmo tempo, iniciamos o ano com mais de 16 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza43. Entre os países para os quais existem dados disponíveis, o Brasil é o que mais concentra renda no 1% mais rico44, sustentando o 3º pior índice de Gini na América Latina e Caribe (atrás somente da Colômbia e de Honduras45). Segundo o último Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) o Brasil é o 10º país mais desigual do mundo, num ranking de mais de 140 países46. Por aqui, a desigualdade é extrema.

Escolhas que matam - Estudo divulgado pela Fundação Abrinq


(As crises criam os derrotados pelo desemprego, destituídos de capacidade para gerar a renda para o consumo da família, muitos perdem casa e bens, e outros veem a família se desagregar. O desespero abate e adquire faces perversas que destroem o horizonte das pessoas e as perspectivas de futuro de uma nação.

Mais dramático ainda é o destino daqueles que não têm autonomia para lutar e se defender, como as crianças. Estudo divulgado pela Fundação Abrinq (http://fadc.org.br/) mostra que a mortalidade infantil voltou a crescer no Brasil, depois de uma década de contínua redução. O número de óbitos de crianças entre 1 e 4 anos passou de 5.595, em 2015, para 6.212, em 2016, aumento de 11% no período. No caso das crianças com entre 1 mês e 1 ano de idade, o número de mortes subiu 2%, de 11.001 para 11.214.)

materia completa: .http://brasildebate/escolhas-que-matam/

por Clemente Ganz Lúcio
Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. É colunista do Brasil Debate

27 de mai. de 2018

CONVERSA SOBRE UMA GUERRA ANTIGA (Trecho 9) - por Raiça Bomfim




















Uma coisa eu acho que há:
tem gente que gosta de vida,
tem gente que não.
Mas uma pessoa que não gosta
uma hora pode pegar de gostar,
e o contrário também.
O mais comum é que o gostar
ou não gostar predomine ao largo
e se contrarie em pequenas horas.
Eu sou uma que gosta.
Que gasta mais tempo gostando.
Essa é que é minha sorte.

Olavo Bilac 1865/1918



"Por que me prendes? 
Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade: 
Não me roubes a minha liberdade ... 
Quero voar! voar! ..."

Uma militar observa caminhão deslocando tanque de guerra de Israel nas colinas do Golã


Máquina de guerra 

mata 

palestino, 

brasileiros 
e outros bichos 

Ô, Israel!

Para quem está maravilhado com a cobertura da greve dos caminhoneiros do WhatsApp, uma boa opção é assistir o filme 'Comboio'.