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23/04/2020 | 17:20
25 de abr. de 2020
Lula
247 - O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva destacou que Jair Bolsonaro só chegou à presidência da
República após Sérgio Moro condenar o petista sem provas no processo do triplex
em Guarujá (SP). O ex-presidente fez a postagem no Twitter após um confronto de
disputa da opinião pública entre Bolsonaro e Moro, após o ex-juiz pedir
demissão do ministério da Justiça devido à exoneração de Maurício Valeixo da
Diretoria-Geral da Polícia Federal.
"Não pode haver
inversão da história. O Bolsonaro é filho do Moro, e não o Moro cria do
Bolsonaro. Nessa disputa toda, os dois são bandidos, mas é o Bolsonaro que é a
cria e não o contrário. E os dois são filhos das mentiras inventadas pela
Globo", afirmou o ex-presidente no Twitter.
Não pode haver inversão da história. O Bolsonaro é filho do Moro, e não o Moro cria do Bolsonaro. Nessa disputa toda, os dois são bandidos, mas é o Bolsonaro que é a cria e não o contrário. E os dois são filhos das mentiras inventadas pela Globo.
11,6 mil pessoas estão falando sobre isso
'vedete do impeachment" (A próxima novela da Globo )
Ligação de Moro com a Globo prevaleceu e ele quer ser
'vedete do impeachment', diz cientista político
Sputnik News - Segundo
cientista político Carlos Eduardo Martins, a demissão de Sergio Moro deve
afetar de forma profunda a situação política no Brasil.
Na manhã desta sexta-feira
(24) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu demissão do
cargo após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo,
ocorrida à sua revelia e sem a sua anuência.
Sergio Moro acusou Jair
Bolsonaro de agir politicamente
na Polícia Federal, deixando em aberto ao
público o seu
próprio futuro, bem como o futuro do governo Jair Bolsonaro.
O cientista político
Carlos Eduardo Martins, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
acredita que a demissão de Sergio Moro agrava as fraturas já existentes nas
elites brasileiras em relação ao governo de Jair Bolsonaro. Para ele, a gestão
macroeconômica realizada pelo ministro da economia Paulo Guedes está sendo
"um desastre", acentuado pela pandemia do coronavírus.
"Governo Bolsonaro
joga sobre as costas dos
trabalhadores todo o peso da solução ou
da suposta
solução dessa crise através da
aceitação das iniciativas de abandono da
quarentena e exposição dos trabalhadores
brasileiros à política do
genocídio", disse o
professor para Sputnik Brasil.
O cientista político
ressaltou as tensões entre o Grupo Globo e Bolsonaro desde o início do governo.
Assim, a Globo seria representante do establishment tradicional e o
grupo em torno do governo Bolsonaro seria um grupo emergente, ligado "à
face mais agressiva do imperialismo norte-americano", disputando o
controle sobre o Estado brasileiro. Nesse contexto, Moro seria uma figura
híbrida, "que circula entre essas duas vertentes".
"É
Um
homem
que deve muito
de sua carreira à projeção
recebida do Grupo Globo.
Então
acho que, nesse momento de
desgaste
do governo Bolsonaro,
pesou essa vinculação
de Sergio Moro com o
Grupo Globo, que deve entrar
num confronto de morte
com Bolsonaro em função da
questão da renovação da
sua concessão para funcionar
como grupo midiático
no Brasil".
Segundo Martins, o governo
perde parte de sua base política com a demissão do ex-juiz da Lava Jato, pois
Bolsonaro foi "resultado da culminação do golpe de 2016", que partiu
de atores que antecederam o político.
"O governo perde
parte de sua base de apoio, mas a direita do Brasil se estilhaça entre um grupo
liderado por uma direita tradicional que deu o golpe em 2016 e um grupo
emergente, associado ao governo Bolsonaro", argumenta o acadêmico.
Interferência na Polícia
Federal
Apesar das declarações de
Sergio Moro, feitas na manhã desta sexta-feira, acusando o presidente de
ingerência nos assuntos da polícia,
Carlos
Eduardo Martins
afirmou
que essa prática
também
era praticada pelo
ex-juiz.
Martins citou o deputado
federal Glauber Braga (PSOL-RJ), segundo o qual Moro sempre atuou como instrumento
de interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal em diversas
situações, como no caso de
bloqueio
de investigações sobre
envolvimento de Flávio Bolsonaro
em esquemas de "rachadinha" em
sua época de deputado estadual no
Rio de Janeiro, bem como na intervenção
em investigações sobre o mandante do
assassinato da vereadora Marielle Franco.
"Há muito tempo
Sergio Moro vem atuando como interventor do governo Bolsonaro na Polícia
Federal. Agora Sergio Moro resolveu recuar e eu creio que esse recuo está
associado às questões que eu mencionei anteriormente".
O acadêmico acredita que
Moro busca ser "a vedete do processo de impeachment" e é o candidato
natural da direita à sucessão presidencial em 2022. Já o governo Bolsonaro,
segundo o especialista, "vai se aproximando do seu final precoce".
O professor acrescentou
que as Forças Armadas provavelmente devem se afastar de Bolsonaro e transferirão
todo seu apoio ao vice-presidente Hamilton Mourão.
"Até porque o
sucessor de Bolsonaro é Mourão. Mourão é um homem de carreira militar muito
mais extensa, louvável, do ponto de vista corporativo e institucional, que a de
Bolsonaro. Então Mourão é um homem que tranquiliza as inquietudes dentro das
Forças Armadas", explicou Martins.
O
cientista político acredita que um processo
de
impeachment de Bolsonaro "vai
sangrar
a direita internamente" e
vais ser um processo
de muito fogo
cruzado
.
"A
esquerda
tem que ter inteligência,
ousadia e iniciativa para tirar
partido
dessa conjuntura e voltar a
influenciar
a opinião pública no Brasil",
concluiu
o entrevistado.
Origem: brasil247.com/brasil/
E o povo, o que pensa?
‘Covid-19 e os Povos Indígenas’
Total de Casos Covid-19 Brasil
TOTAL DE CASOS
52505
ÓBITOS
3570
CASOS
INDÍGENAS
EM ÁREA RURAL
42
ÓBITOS
INDÍGENAS
EM ÁREA RURAL
4
24 de abr. de 2020
Bolsonaristas se bicam dentro e fora do governo.
Deu VERMELHO 27
MORO TÁ FORA
Bolsonaro e Moro demitem Valeixo
que já havia se demitido.
Moro pede demissão
antes de ser demitido por bolsonaro.
Bolsonaro disse que é a constituição.
Moro mostra a constituição resgada.
Bolsonaro tem o 01 - 02- 03 e o
04 que pegava todas.
Moro só queria uma vaga no tribunal.
Bolsonaro queria Moro atrás da faca.
Moro só quer transparência nas câmaras.
Bolsonaro não ver problema em
casar com filha de contraventora.
Moro vê como bandido todos
que tem amigo bandido.
“E por
aí vai”
Ninguém ainda falou sobre passeata subversiva
querendo fechar Congresso e STJ.
Ninguém ainda falou sobre provas para condenação.
“A casa já caiu”
Moro acusa Bolsonaro
Bolsonaro acusa Moro
Em quem o povo vai acreditar?
- Quem sabe o Lula
aparece pra falar!
Vamos ter que esperar.
Pandemia Brasil
Qual é o tom? - Vamos de SI - O tom subiu
Velha República ⇆ Nova República
Velha Politica ⇆ Nova Politica
Moro ou Bolsonaro: quem fica
Ou abrem-se novamente as cortinas da
discussão republicana
O ministro da justiça Sérgio Moro estaria
estudando pedir demissão após o
presidente Jair Bolsonaro (s/p)
ter informado, nesta quinta-
feira, 23, que pretende
trocar a diretoria-
geral da Polícia Federal,
ocupada por Maurício Valeixo.
O ex-juiz da Lava Jato foi quem indicou
Valeixo para ocupar o cargo e se mostrou
resistente a saída do aliado. (fico SI ele ficar)
"diga ao povo que fico"
Quem?
Pesquisa: opovo
23 de abr. de 2020
Brasil na imprensa alemã
Der Tagesspiegel – Os pesquisadores ameaçados do Brasil, 09/03/2020
Fugindo do presidente de extrema direita: cada vez mais cientistas se veem obrigados a deixar o país.
"A democracia e a ciência estão ameaçadas no Brasil. Não tenho nenhuma dúvida disso", diz Débora Diniz. Por questões de segurança, a antropóloga e jurista, que trabalha como professora na Universidade de Brasília, prefere não revelar seu paradeiro atual. Em meados de 2018, a pesquisadora, que também atua no Instituto de Bioética Anis, deixou o Brasil – depois de ameaças de morte a ela e sua família. De lá para cá, muitos de seus colegas e também o reitor da universidade foram ameaçados.
Os ataques não pararam nem mesmo com sua "fuga".
Ela pesquisa sobretudo sobre o tema aborto; e diz que tampouco se sente segura no exterior. A pesquisadora faz parte de uma nova geração de exilados brasileiros, um grupo que inclui políticos, escritores, cientistas e outros especialistas. Todos deixaram o Brasil devido a ameaças de morte.
Frankfurter Allgemeine Zeitung – Brasil exporta madeira tropical ilegal, 09/03/2020
No ano passado, milhares de carregamentos de madeira tropical foram exportados do Brasil para o exterior sem autorização das autoridades ambientais brasileiras. Isso foi revelado pela agência Reuters, com base em duas fontes nas instâncias de controle. As exportações de madeira não autorizada chamaram a atenção das autoridades alfandegárias da Europa e Estados Unidos. Elas avisaram as autoridades brasileiras, que autorizaram as exportações de forma retroativa. Segundo um documento, um diretor do Ibama alterou a regulação para que nenhuma inspeção da madeira para exportação fosse necessária.
Süddeutsche Zeitung – Passaporte duplo, 09/03/2020
O ídolo do futebol brasileiro Ronaldinho está em prisão preventiva no Paraguai por causa de um passaporte falso. O advogado dele diz tratar-se de "idiotice".
Ronaldinho, de 39 anos, chegou ao Paraguai na semana passada. Ele deveria participar de uma ação de marketing para um cassino, seguida de um evento beneficente. O prefeito de Assunção havia saudado, no site da prefeitura, a visita do "convidado de honra". A nota sumiu do site, pois logo veio à tona que Ronaldinho apresentara, às autoridades aduaneiras no aeroporto de Assunção, um passaporte paraguaio falso que originalmente havia sido emitido em nome de uma mulher. Por quê?
O advogado de Ronaldinho, Adolfo Marín, garantiu que o ex-jogador dispõe de documentos brasileiros válidos. Por outro lado: há apenas alguns meses se fez troça por as autoridades brasileiras terem retirado o passaporte de Ronaldinho – e o governo do presidente fascistoide Jair Bolsonaro o ter nomeado, mesmo assim, embaixador do turismo em agradecimento ao apoio na campanha eleitoral de 2018. Seja como for, não se sabe por que Ronaldinho apresentou documentos paraguaios falsificados quando chegou a Assunção.
AS/ots
Irã lança 'primeiro satélite militar' com sucesso
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A Guarda Revolucionária do Irã anuncia o lançamento no deserto
central do Irã: objetivo paralelo seguido à risca -
22/04/2020 WANA/Sepah News/Reuters (Veja)
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O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) lançou na quarta-feira "com sucesso" o primeiro satélite militar do país no espaço, informou a agência de notícias oficial IRNA.
"O satélite Noor 1 (Light 1) foi lançado pela transportadora de satélite Qased (Messenger) da região central do deserto do país pelo IRGC e alcançou com sucesso a órbita de 425 km", afirmou o relatório.
A IRNA divulgou uma imagem mostrando parte da operadora de satélite Qased na região desértica central do Irã pronta para lançar o satélite.
Segundo comunicado do site do IRGC, o lançamento do primeiro satélite militar do país "seria uma grande conquista e abriria uma nova era para o setor espacial do Irã".
O primeiro satélite doméstico Omid, do Irã, foi lançado em 2009.
O Irã enviou sua primeira biocápsula contendo criaturas vivas para o espaço em fevereiro de 2010, usando uma transportadora Kavoshgar-3.
Os Estados Unidos criticaram as ambições espaciais do Irã, alegando que ajudam Teerã a avançar em seu programa de mísseis balísticos.
Teerã, no entanto, negou as acusações, dizendo que seu programa espacial visa fins civis e pacíficos.
Fonte: Xinhua Editor: Chen Xiaoli
Que pagode é esse?
Reparos nas obras do antigo
pagode de Huzhu
O antigo pagode de Huzhu, construído em 1079 e localizado no monte Tianma, no distrito de Songjiang, passará por seus primeiros reparos em décadas, anunciaram as autoridades distritais na quarta-feira.
O pagode de tijolos e madeira de sete andares teve um desvio para o leste de 2,28 metros a partir de 2015, inclinando-o em um ângulo de 7,1 graus.
Construído durante a dinastia Song do norte (960-1127), o pagode de 18,82 metros de altura passou por reparos na década de 1980 para melhorar sua resistência a terremotos.
Segundo Yang Jiayou, especialista em arquitetura antiga, a formação da inclinação se deve a diferentes condições do solo na colina. O solo no sudeste da encosta é profundo, enquanto é raso no noroeste. No entanto, a estrutura não entrou em colapso por causa de seu design e materiais de construção de alta qualidade.
Novas rachaduras nas paredes do pagode foram detectadas recentemente, e o sudoeste da base do pagode agora está diminuindo mais visivelmente, segundo as autoridades de gestão de conservação de relíquias culturais do distrito de Songjiang.
Planos detalhados para o reparo do pagode estão sendo elaborados para minimizar o impacto do projeto na estrutura, disseram as autoridades.
O Pagode Xiudaozhe, construído em 978 em Sheshan Hill, em Songjiang, também passará por reparos ao mesmo tempo. É um pagode octaédrico de sete andares e estrutura de madeira e tijolo, com cerca de 29 metros de altura. Ele teve reparos em 1997 e relíquias culturais como estátuas de bronze da dinastia Ming (1368-1644), ornamentos de jade e moedas foram encontradas no local do pagode na época.
Fonte: SHINE Editor: tianshengjie
Pagode Fonte: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Pagode_(templo)
Pagode é um termo em português que se refere a um tipo de torre com múltiplas beiradas, comum na China, no Japão, nas Coreias, no Nepal e em outras partes da Ásia. Em muitos contextos, é usado
![]() |
(*) |
como sinônimo de estupa. Muitos dos pagodes foram construídos para fins religiosos, geralmente budistas, por isso localizavam-se dentro ou próximo a templos.
Em alguns países, pode referir-se a outras construções religiosas. Por exemplo, no Vietnã, "pagode" é um termo genérico significando "local de trabalho".[necessário esclarecer] [carece de fontes]
Acredita-se que o desenho original dos pagodes tenha nascido entre os neuaris do Vale de Catmandu, no Nepal. A partir de então, essa estrutura arquitetônica espalhou-se pela Ásia, adquirindo diversas formas à medida em que detalhes específicos de cada região iam sendo incorporados ao modelo original.
(*) O Pagode da Praça Songjiang ou Songjiang Fangta ,
oficialmente o Pagode do Templo Xingshengjiao ,
é um pagode budista na cidade velha de Songjiang,
no subúrbio de Xangai. Originalmente construída no
século XI, é a única estrutura restante do
Templo Xingshengjiao e agora está encerrada no Parque Fangta .
O pagode de 9 andares tem 48,5 m de altura e
se tornou o marco mais famoso de Songjiang.
Brasil espera colheita recorde de grãos em 2020, apesar de pandemia
De: Xinhua | 2020-04-10 06:43
BRASÍLIA, 9 de abril (Xinhua) - O Brasil prevê uma colheita recorde de grãos de 251,8 milhões de toneladas em 2020, apesar da pandemia do COVID-19, informou nesta quinta-feira a estatal Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A colheita projetada, incluindo principalmente soja e milho, representa um aumento de 4% em relação ao ano anterior, ou um adicional de 9,7 milhões de toneladas.
A soja, a principal exportação agrícola do Brasil, deve render 122,1 milhões de toneladas, ou 6,1% a mais que no ano passado.
O milho deve render 101,9 milhões de toneladas, mais ou menos o mesmo rendimento do ano passado.
"A pandemia de COVID-19 que o mundo está enfrentando não afetou o progresso da colheita do Brasil", disse a Conab em relatório.
"Os agricultores continuam suas atividades normalmente, com a adoção de medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS)", disse Conab.
Além da soja e do milho, outras culturas deverão aumentar a produção, incluindo algodão, arroz e feijão.
Prevê-se que a safra de algodão atinja 2,88 milhões de toneladas, graças ao grande investimento no setor e ao aumento da área destinada à safra.
Estima-se que o arroz produza 10,6 milhões de toneladas e o feijão, 1,07 milhão de toneladas na primeira safra e 1,33 milhão de toneladas na segunda.
Fonte: /english.eastday.com/World
Baixo Clero da Câmara dos Deputados agora no Alvorada.
Depois do centrão, Bolsonaro acena com cargos ao MDB e DEM
PRESENTE DE GREGO
O presidente do MDB, Baleia Rossi, deputado federal por São Paulo, terá encontro com Bolsonaro nesta quarta-feira (22).
Já o prefeito de Salvador, ACM Neto, que comanda o DEM, se reunirá com Bolsonaro na quinta (23). O convite para o encontro ocorreu no fim da tarde desta segunda-feira (20).
(Melhor tomar conta do cofre.)
"Procissão religiosa rural para a Páscoa" - de Vasily Perov. Você conhece? (Saúde!!!)
-
Todo mundo conhece a pintura de Perov "Procissão religiosa rural para a Páscoa", escrita em 1861. À primeira vista, a imagem mostra um ultraje - um padre cortou um arco, e mesmo na época do culto, no feriado da igreja ortodoxa mais reverenciado. E o restante dos participantes da procissão não se comporta melhor.
Então, mas não é assim. O padre da foto está realmente bêbado. Mas a procissão não é uma procissão em torno da igreja na noite de Páscoa, que vem à mente dos crentes modernos. Dê uma olhada. A procissão parte não da igreja, mas da cabana camponesa usual (a igreja é visível ao fundo); a procissão gira no sentido horário (a procissão ao redor da igreja ortodoxa se move apenas no sentido anti-horário). Isso acontece ao pôr do sol (e não à meia-noite). O que vemos então?
Começamos a explicação com a forma como os ganhos do pároco foram formados na antiga Rússia. Embora isso seja difícil de acreditar, o padre não tinha salário. Algumas razões (no início do século XX - aproximadamente a cada sexto) receberam subsídios estatais, mas seu tamanho na grande maioria dos casos estava bem abaixo do nível de subsistência. Os paroquianos, por outro lado, nunca pagaram um salário ao padre sob nenhuma circunstância. O clero da igreja (sacerdotes, diáconos e adoradores de salmos) tinha duas fontes de renda - tríplices e renda da terra da igreja.
Três demandas - batismo, casamento, funeral - constituíam a base da renda do clero, uma vez que os camponeses não podiam deixar de realizar esses ritos (a igreja mantinha livros métricos, e os rituais associados ao registro métrico só podiam ser realizados na paróquia à qual você foi designado ), e eles tiveram que concordar com os preços que os padres estavam torcendo. A paróquia média era de 2 a 3 mil pessoas (400 a 500 famílias), e eventos semelhantes ocorriam cerca de 150 vezes por ano. A cerimônia mais cara foi um casamento - para ele, o padre podia receber de três a dez rublos, dependendo do bem-estar do casal e de sua própria arrogância (e até se cansar e se embebedar), o batismo e o funeral eram muito mais baratos. Os camponeses, em contraste com os três mais importantes, podiam ordenar todas as outras necessidades menores, não apenas por si próprias, mas também em qualquer outra ala. É fácil adivinhar que, se houvesse concorrência, seus preços eram derrubados. O padre, o diácono e o leitor de salmos dividiram o dinheiro recebido na proporção de 4: 2: 1, mas o diácono estava longe de qualquer motivo.
Os camponeses estavam firmemente convencidos de que o clero deveria estar satisfeito com a renda da demanda, e o clero deveria realizar o culto e a confissão geral sem nenhum salário. Os padres nem sonhavam em pedir uma quantia firme à paróquia - depositavam todas as suas esperanças de um salário no Estado (as esperanças não se tornavam realidade).
A igreja rural geralmente possuía um terreno - uma média de 55 acres (55 hectares), representada, em média, por três famílias de contribuintes. Assim, o clero recebeu terra na mesma escala que os camponeses, ou um pouco melhor. Os pobres salmistas, na maioria das vezes, eles próprios camponeses, e os padres (especialmente aqueles com educação formal), de acordo com o costume de seu tempo, consideravam impossível sujar as mãos com trabalho físico e terras alugadas (embora fosse mais lucrativo para eles próprios camponeses).
O resultado foi tal que os padres estavam sempre insatisfeitos com sua renda. Sim, o padre era geralmente provido no nível de um camponês próspero (o diácono estava no nível do camponês médio, e o salmista era até o pobre homem mais pobre). Mas esse foi o motivo da grave frustração - naquele mundo, todas as pessoas com ensino médio completo ou incompleto (e o padre era uma pessoa assim) ganhavam pelo menos 3-4 vezes mais do que um homem que fazia trabalho físico. Além do pai rural malfadado.
Agora chegamos ao conteúdo da imagem. Em um esforço para aumentar sua renda, os padres desenvolveram o costume de adorar na Páscoa. A procissão da igreja percorreu todos os lares da paróquia (provisoriamente, havia 200-300-400 em 3-6 aldeias), entrou em cada casa e realizou vários breves cânticos da igreja - acreditava-se teoricamente que os camponeses deveriam perceber esse rito, bem como desejos para o próximo ciclo do calendário. Em resposta, os camponeses deveriam dar um presente ao clero, de preferência em dinheiro.
Infelizmente, nenhum consenso social sobre elogios / presentes foi criado. Os camponeses costumavam considerar a glorificação não um costume religioso, mas um fragmento. Alguns insolentes simplesmente se esconderam nos vizinhos ou não abriram o portão. Outros, ainda mais arrogantes, prenderam uma porcaria de pouco valor ao clero na forma de uma oferta. Outros ainda não queriam doar dinheiro, mas serviram - e isso não foi muito agradável para o clero, que esperava gastar o dinheiro arrecadado ao longo do ano (não havia outra razão para presentes). A procissão da igreja também se comportou de maneira inadequada - todas as casas paroquiais tiveram que ser contornadas durante a semana da Páscoa, ou seja, havia 40-60 casas por dia. O clero pulou, cantou apressadamente - 5 a 10 minutos foram distribuídos à casa, metade dos quais foi barganhar com o esquálido mestre (ou humilhante mendigo,
Ainda por cima, a Páscoa ortodoxa cai no período em que o bem-estar da corte dos camponeses atingiu seu ponto mais baixo. Todo o dinheiro recebido com a venda da safra no outono já foi gasto. Todos os estoques são consumidos. O gado está com fome e é hora de tirar a palha do telhado para alimentá-la. As últimas migalhas e moedas de um centavo são atormentadas por conversas após a Páscoa. Os primeiros vegetais ainda não amadureceram no jardim. E aqui é para o camponês que os clérigos estão exigindo arrogantemente dinheiro pelos cinco minutos absolutamente desnecessários de canto desordenado. Não é de surpreender que a idéia de colocar um corvo em uma sacola no dossel escuro para o padre venha à mente, passando-o como uma galinha.
Assim, a imagem mostra completamente não o que parece para o espectador moderno.
Ao nosso olhar desatento, o artista chamou um padre que foi rudemente cortado, em vez de marchar decoradamente e cantar lindamente. De fato, o quadro (típico de Perov) flagela uma instituição social inadequada, torta e com mau funcionamento.
A procissão se arrasta pelos quintais sujos da manhã até a noite, no sexto dia, passando de vila em vila. Todo mundo está amargo, envergonhado, desconfortável, todo mundo está exausto, cantando inquieto. Os camponeses também não são felizes. A extorsão de presentes resulta em cenas baixas. Sim, o padre está bêbado - mas ele já andou por cerca de 50 casas e em cada um foi obrigado a beber, mas queria receber dinheiro. Por que tudo isso está acontecendo? É realmente impossível organizar uma empresa com mais sucesso? É realmente impossível, de alguma maneira, coordenar os interesses do clero e paroquianos para satisfação mútua? Por que uma procissão religiosa se transformou em desgraça? Não haverá resposta. Esta é a Rússia, um país de instituições imperfeitas.
PS Como uma versão adicional, a procissão é retratada no momento mais picante - ela chegou à taberna da vila (a taberna e o caban que moram com ele também são uma família para visitar). Talvez seja por isso que a varanda vá diretamente para a rua da vila, e não para o pátio, típico de uma casa de camponês comum. O mesmo pode explicar os bêbados na varanda e embaixo da varanda. Supõe-se que a taberna tenha tratado o padre com o que ele mais tem - então o padre alcançou um estado tão miserável.
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