https://issuu.com/amantomoura/docs/o_menino_do_dedo_verde_-_maurice_druon
“Se
você não matou em si o espírito da infância”, vai alegrar-se com a leitura
deste belo livro.
17 de fev. de 2018
O menino que não riu
O pequeno Xiao Jiang brincava, até que ficou com a cabeça presa nas grades de proteção da janela de sua casa. Só queria sair dali.
15 de fev. de 2018
Paixões delicadas
O publicitário nem sabe...
{
Já existiam os cursos de Comunicação com especialização em Publicidade. A Lei
veio apenas
regulamentá-los. Desde então, passaram a propiciar formação mais ampla nas áreas de ciências humanas – psicologia, sociologia e antropologia –, com reforço em redação publicitária, linguagem publicitária e criação.A questão da ética também é fundamental, nessa e em qualquer outra profissão. É só dar uma olhadinha na história para ver os riscos que corremos com publicidades enganosas. São conhecidos os exemplos de que uma mentira dita muitas vezes pode virar verdade; nem que seja por pouco tempo, mas será suficiente para provocar estragos. }
A escuridão comeu a lua.
Em algumas regiões do planeta, o cidadão pode
observar uma Superlua, uma Lua Azul e uma Lua de Sangue, esta última em
decorrência de um eclipse lunar. Estão
chamando essa junção de "Superlua Azul de Sangue".
Infelizmente, no Brasil, o fenômeno ocorre na
noite desta quarta-feira sem o eclipse, que poderá ser visto apenas em algumas
localidades do extremo norte do país. Portanto, a maioria dos brasileiros
poderá observar somente a Lua cheia em seu perigeu, o que se chama de Superlua
e ocorre quando o satélite chega a um ponto muito próximo da Terra. Mesmo
assim, de rara beleza.
A coincidência da Superlua com um eclipse não acontecia desde 1982. Ele pode ser visto melhor na América do Norte, Oriente Médio, Ásia, Rússia Oriental, Austrália e Nova Zelândia.
Esta Superlua é a terceira de uma série que começou em dezembro.
O termo Lua azul se refere a uma segunda Lua cheia em um mesmo mês, um fenômeno que ocorre em média a cada dois anos e meio. Já a Lua de sangue ocorre quando o astro não fica completamente negro durante o eclipse, visto que uma parte da luz do Sol, refletida pela atmosfera terrestre, alcança indiretamente a superfície lunar. Com isso, alguns raios solares também vazam, produzindo um reflexo avermelhado ou acobreado na Lua. Este fenômeno ocorre quando o astro alcança seu ponto orbital mais próximo à Terra.
fragmentos https://www.blogger.com/
13 de fev. de 2018
A REVOLTA DA VACINA
Rio de Janeiro, início do século XX: era uma cidade de ruas
estreitas, sujas, com saneamento precário e foco de doenças como: febre
amarela, varíola, tuberculose e peste bubônica. Por isso, os navios
estrangeiros não paravam no porto carioca e os imigrantes recém-chegados da
Europa morriam às dezenas de doenças infecciosas.
Ao assumir a presidência da República,
Francisco de Paula Rodrigues Alves instituiu como meta governamental o saneamento e reurbanização da capital
da República. Para assumir a frente das reformas nomeou Francisco Pereira
Passos para o governo municipal. Este por sua vez chamou os engenheiros
Francisco Bicalho para a reforma do porto e Paulo de Frontin para as reformas
no Centro. Rodrigues Alves nomeou ainda o médico
Oswaldo Cruz para o saneamento.
Reforma urbana
A República
necessitava de um simbolo que lhe desse visibilidade permitindo ao país entrar
na modernidade. Para resolver esses problemas, ao assumir a presidência da
República, Francisco de Paula Rodrigues Alves instituiu como meta governamental
o saneamento e reurbanização da capital da República. Teve então o inicio a
reforma urbana, período conhecido popularmente como “Bota abaixo”, visando o
saneamento, o urbanismo e o embelezamento, dando ao Rio de janeiro ares de
cidade moderna e cosmopolita.
O Rio de Janeiro
passou a sofrer profundas mudanças, com a derrubada de casarões e cortiços e o
conseqüente despejo de seus moradores. A população apelidou o movimento de o
“bota abaixo”. O objetivo era a abertura de grandes bulevares, largas e
modernas avenidas com prédios de cinco ou seis andares.
Ao mesmo tempo,
iniciava-se o programa de saneamento de Oswaldo Cruz. Para combater a peste,
ele criou brigadas sanitárias que cruzavam a cidade espalhando raticidas,
mandando remover o lixo e comprando ratos. Em seguida o alvo foram os mosquitos
transmissores da febre amarela.
Finalmente,
restava o combate à varíola. Autoritariamente, foi instituída a lei de
vacinação obrigatória. A população, não acreditava na eficácia da vacina. Os
pais de família rejeitavam a exposição das partes do corpo a agentes sanitários
do governo.
A vacinação
obrigatória foi o estopim para que o povo, insuflado pela imprensa, se
revoltasse. Durante uma semana, enfrentou as forças da polícia e do exército
até ser reprimido com violência. O episódio transformou, no período de 10 a 16
de novembro de 1904, a recém reconstruída cidade do Rio de Janeiro numa praça
de guerra, onde foram erguidas barricadas e ocorreram confrontos generalizados.
No Brasil, o uso
de vacina contra a varíola foi declarado obrigatório para crianças em 1837 e
para adultos em 1846. Mas essa resolução não era cumprida, até porque a produção
da vacina em escala industrial no Rio só começou em 1884. Então, em junho de
1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para
reinstaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional.
Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de
trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para
viagens etc.
Após intenso
bate-boca no Congresso, a nova lei foi aprovada em 31 de outubro e
regulamentada em 9 de novembro. Isso serviu de catalizador para um episódio
conhecido como Revolta da Vacina. O povo não aceitava ver sua casa
invadida e ter que tomar uma injeção contra a vontade, então foram às ruas da
capital da República protestar.
Tanto tumulto
incluía uma rebelião militar. Cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha
enfrentaram tropas governamentais na rua da Passagem. O conflito terminou com a
fuga dos combatentes de ambas as partes. Do lado popular, os revoltosos que
mais resistiram aos batalhões federais ficavam no bairro da Saúde. Eram mais de
2 mil pessoas, mas foram vencidas pela dura repressão do Exército.
Após um saldo
total de 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas
semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a desistir da vacinação
obrigatória. “Todos saíram perdendo. Os revoltosos foram castigados pelo
governo e pela varíola. A vacinação vinha crescendo e despencou, depois da
tentativa de torná-la obrigatória. A ação do governo foi desastrosa, porque
interrompeu um movimento ascendente de adesão à vacina”, explica Benchimol.
Mais tarde, em 1908, quando o Rio foi atingido pela mais violenta epidemia de
varíola de sua história, o povo correu para ser vacinado, em um episódio avesso
à Revolta da Vacina.
http://portal.fiocruz.br/pt-br/node/473
http://www.ccms.saude.gov.br/revolta/revolta.html
https://fatosehistoria.wordpress.com/2012/03/04/revolta-da-vacina
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