Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

18 de fev. de 2021

Salários de servidores podem ser congelados por 3 anos para garantir auxílio emergencial


Edicélia Lemos Advocacia e Assessoria Jurídica, Advogado
há 10 horas
77 visualizações

A concessão de um auxílio emergencial com regras amplas poderia levar a um congelamento dos salários no serviço público federal por três anos para compensar o impacto do programa nas contas públicas.

Apesar de ainda não estar fechada, a alternativa é comentada nas conversas entre Executivo e Congresso - conforme pessoas com conhecimento do assunto relataram à reportagem. Para evitar a necessidade de compensar grandes volumes, defende-se no governo um programa com custos mais contidos do que em 2020.

Influencia nas visões sobre o programa o aumento no endividamento do país. A dívida bruta chegou ao fim do ano passado em 89,3% do PIB (Produto Interno Bruto) e deve subir novamente com a expectativa de mais um déficit nas contas públicas em 2021.

Menos beneficiários devem receber

É defendida entre membros do Executivo a necessidade de filtrar os beneficiários do auxílio emergencial em relação aos recebedores de 2020 para direcionar o programa aos mais pobres e manter o custo do programa sob controle.

Além disso, a ideia é restringir a duração dos pagamentos por três ou quatro meses. Esse prazo se baseia na premissa de que, dentro do período, haverá vacinação em massa da população idosa e queda no número de hospitalizações.

Benefício entre R$ 200 e R$ 250

Também é defendido um valor entre R$ 200 e R$ 250 mensais por beneficiário. O valor é menor do que os R$ 600 mensais concedidos em 2020 nas cinco primeiras parcelas e do que os R$ 300 dos últimos quatro pagamentos.

O valor das parcelas em um patamar menor do que em 2020 é visto como forma de deixar o valor mais próximo ao do Bolsa Família. O programa de transferência de renda concede, em média, um valor aproximado de R$ 200 por cartão.

A visão entre integrantes do Executivo é que, quanto mais restritivas as regras do auxílio emergencial, menor seria o custo da medida e, portanto, menor a necessidade de medidas compensatórias.

Por outro lado, o entendimento é que, quanto mais amplas forem as regras, maior a demanda por cortes de outras despesas.

Fonte: https://edicelianunes.jusbrasil.

Os pais e mães do ‘brucutu’.

Por Fernando Brito Publicado por Fernando Brito





Ontem, aparentando dar-lhe desimportância, o presidente do STF fingiu esquecer o sobrenome do sujeito que, horas antes, havia colocado o Tribunal que preside sob ameaça e dito que espancaria um de seus ministro, perguntou: “Daniel de quê?”

A capa de O Dia, que reproduzo acima, faz pergunta correta: Daniel de Quem?

Pois sujeitos como aquele podem ser, como já disse, encontrados em qualquer broderagem de bombados, mas este foi eleito basicamente, com votos vinculados a policiais – entre os quais, vê-se por sua ficha, era dos piores exemplos – e por muitos que, com ele, sentiram prazer mórbido com o vilipêndio à memória de uma mulher, negra e vereadora, executada friamente por pistoleiros.

Daniel Silveira, com todo seu tamanho de brucutu foi parido do útero do ódio, do policialismo, do “prendo e arrebento” construído por gente de modos muito mais finos e macios, sem a lombrosiana ignorância que o pretenso Hulck exala.

Ele é um representante não só do “tiro , porrada e bomba” da mentalidade policial que se formou neste país – com a ajuda da notória submídia, a do “mundo cão” – mas também dos que, “com a devida vênia” fizeram da política um caso de polícia.

Daniel Silveira, com todo o seu tamanho, é só uma pequena erupção purulenta do que fizeram ao nosso país, depois de quatro décadas, a partir da Anistia, em que nos dedicamos a construir, na política, um convívio civilizado que, aliás, nunca chegou completamente aos mais pobres, para os quais a lei que aplica é a que o brucutu sugeriu.

Admitir que, em nome da democracia e do “direito” de um deputado de, em nome dela, insuflar um golpe institucional que acabe com ela é quase o mesmo que, em nome da liberdade de alguém defender-se, liberem-se, para milicianos ou pré-milicianos, arsenais de guerra para que eles possam render um povo inteiro, que é pacífico e desarmado.

Só não é igual porque isso é pior.

deputado federal bonapartista daniel silveira, preso por atacar o STF e a democracia.

 


O Árabe blog

 Talvez, nunca tenha sido tão difícil acreditar!


Entretanto, é quando nos encontramos perdidos no escuro, que mais necessitamos da luz;


é quando a dúvida tenta fincar raízes em nosso coração...

Reverso

 

Sete surpresas e uma verdade


(Ai pessoal, de olho
nas ações do
Prefeito interino.)

 Antônio-carlense anda Indignado. 

olhar  de um leigo


 Primeira surpresa 

o deferimento do registro da candidatura de uma candidata com suas contas rejeitadas pelo tribunal de Contas do Estado e pela Câmara de Vereadores do Município de Antônio Carlos, MG.)

 

 Segunda surpresa 

vetada a diplomação da candidata sub judice após ter vencido as eleições.  

Se as condenações impediriam uma provável posse, como foi deferido o registro? Recursos!


Terceira surpresa 

o último recurso não ter sido julgado até hoje. Três meses após as eleições, um caso já negado em outras instancias e não temos um parecer definitivo.)

 

 Quarta surpresa 

a diplomação de um prefeito interino.  

Injustiça com o candidato fixa limpa, segundo colocado. 


 Quinta surpresa 

ver um prefeito interino, que pode deixar o cargo ainda este mês agir, livremente, como se definitiva fosse a sua diplomação.

Criando novas secretarias, reformando prédios, contratando amigos, cabos eleitorais, empresas e aplicando recursos púbicos sem nenhum planejamento.

 

 Sexta surpresa 

ver a candidata impedida de diplomar ser nomeada como secretaria de cultura pelo prefeito interino.

Sem noção. Pura arrogância e desrespeito a lei.

 

 Sétima surpresa 

saber, que mesmo sendo judicialmente exonerada da função, após um mês de contrato, a candidata impedida teve garantida uma remuneração.


Portal transparência, no site do município, consta remuneração de R$ 3.000,00, referente ao mês de janeiro.

 

Em nosso município, no passado, o

ex-prefeito, Sr. Armando Morais, dizia

o que hoje esperamos que não se confirme:

“CÂMARA E BOSTA 

É A MESMA COISA”.

 

É preciso aprender a ceder.  Porque ninguém pode estar certo todo o tempo.

Lima Duarte, em MG, tem cachoeiras, rios coloridos e 'janela do céu'

Conceição do Ibitipoca,  pequena vila na zona rural do município de Lima Duarte, no sudeste de Minas Gerais,  Zona da Mata Mineira, cerca de mil moradores é a porta de entrada para o Parque Estadual do Ibitipoca.


Alto da Boa Vista, em Lima Duarte (MG) — Foto: Secretaria de Turismo de Lima Duarte

Ibitipoca?

Ibitipoca vem do tupi-guarani e significa “serra que estoura” ou “serra estourada”. Não se tem certeza do motivo: a região pode ter sido batizada assim pelas muitas grutas que possui ou ainda por receber muitos raios na época das chuvas.

Em uma área de quase 1.500 hectares, o Parque Estadual do Ibitipoca tem três rotas de trilhas, com trajetos que variam de 5 km a 16 km. Alguns deles exigem que o visitante tenha preparo físico, por conta de suas subidas e descidas.

A Janela do Céu é a principal atração da região. Com um mirante que mais parece uma piscina natural de borda infinita, ela fica bem em cima de uma cachoeira e tem uma vista privilegiada para o céu e para os morros.
 
Janela do Céu em Ibitipoca, MG — Foto: Secretaria de Turismo de Lima Duarte

Melhor do que qualquer filtro de redes sociais, a Janela do Céu é disputada para fazer a foto perfeita da viagem, então é preciso paciência para aguardar a sua vez sem aglomerações.

Também é preciso ter fôlego para chegar até lá: o mirante fica no fim da trilha mais extensa do parque, o Circuito Janela do Céu, que tem 16km de extensão.

Águas coloridas e grutas que abrigaram escravos

Não é preciso percorrer tanto, porém, para perceber as belezas naturais da região. Por todos os roteiros o visitante encontra paredões de pedras, grutas, cachoeiras, piscinas naturais e mirantes para admirar a paisagem da Serra do Ibitipoca, uma extensão da Serra da Mantiqueira.

As águas de cachoeiras e rios também chamam a atenção por seu colorido natural, com tons que vão do dourado ao avermelhado. Na prainha ou nos poços de cachoeiras, é difícil resistir a um banho gelado para refrescar os dias mais quentes.

Ibitipoca — Foto: Marcio Lucinda/Agência Alto gerais/Divulgação

O Pico da Lombada é o ponto mais alto do Parque Estadual do Ibitipoca, a quase 1.800m de altitude. De lá, o turista consegue ter uma visão panorâmica da serra.

As grutas do Ibitipoca também valem a visita. Na curiosa Gruta dos Três Arcos, suas três grandes entradas deixam luz e ar circularem. Já a Gruta dos Fugitivos tem história pra contar: séculos atrás, ela teria servido de abrigo a escravos em busca de liberdade.

Por conta da pandemia, o Parque Estadual do Ibitipoca restringiu o número de visitantes diários e suspendeu a prática de acampamento. Nas regras atuais são aceitas 500 pessoas por dia e somente com agendamento prévio feito pelo site do parque. Além de recomendar que o turista leve água, lanche, sapatos e roupas adequados para trilhas, a organização do parque exige o uso de máscaras durante a visita.

O valor do ingresso varia de R$ 20 (de segunda a sexta) a R$ 25 (aos finais de semana e feriados) e o pagamento é somente em dinheiro, na portaria do parque. Há estacionamento pago no local (R$ 25 por carro), mas na pandemia ele está operando com apenas 25 vagas, por ordem de chegada.

Pedra que equilibra, em Lima Duarte, MG — Foto: Secretaria do Turismo de Lima Duarte/Divulgação
A cerca de 20 km de Lima Duarte-MG, o Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira é outra opção de visita repleta de belezas naturais. Criado em 2018, ele possui cachoeiras de águas douradas, grutas, montanhas e mirantes, além de rica flora e fauna.



Alto da Boa Vista, em Ibitipoca — Foto: Secretaria do Turismo de Lima Duarte/Divulgação

Como chegar

Lima Duarte fica no sudeste de Minas Gerais, mas, curiosamente, está mais próxima da capital de outro Estado. São 360 km de distância desde Belo Horizonte ou 260 km do Rio de Janeiro.

A maior cidade da região é Juiz de Fora, a 90 km, que recebe ônibus vindos de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras cidades. Em Juiz de Fora o turista pode contratar serviço de transfer para Lima Duarte ou pegar mais um ônibus para a cidade. Já para chegar até o distrito de Conceição do Ibitipoca, é preciso pegar mais um ônibus dentro de Lima Duarte.

Serviço

A cidade tem mais de 50 opções de hotéis e pousadas, além de casas em plataformas de aluguel, com 2.200 leitos no total. Para comer, há cerca de 100 estabelecimentos como restaurantes e lanchonetes.

Agências de turismo locais oferecem roteiros com condutores ambientais para passeios ecológicos, hiking, trekking e trilhas de moto, entre outras opções. Mais informações pelos telefones (32) 99991-0914 ou (32) 98404-3905.

Fonte: https://g1.

O negócio está tão feio que já estou matando mosquito no grito: Vale tudo

 

https://www.gomesvaicomgosto.com.br/?id=div-banners

17 de fev. de 2021

Reverso




Candidatura sub judice
Gestão provisória


Meritíssimo,

Se Interino não é definitivo,

então interino é momentâneo ou guardião provisório !

Assim, interino é gestor de uma guarda provisória. 

 

A gestão de nosso município se tornou interina.

Guardeiam momentânea de nossos bens.

Guarda, protege, atende.

Mas gestor de guarda provisória não projeta para o futuro.

  

Provisório no executivo,

provisório na secretaria de educação,

provisório na secretaria de saúde,

provisório na secretaria de social,

provisório na secretaria de agricultura,

provisório na secretaria de transporte,

provisório na secretaria do ½ mambembe,

provisório na secretaria de cultura,

provisório na secretaria de administração/finanças,

provisório na secretaria de obras,

provisório no hospital,

provisório até na câmara municipal.


Antônio Carlos se tornou provisório. Um município momentaneamente sem futuro.

 

          Meritíssimo,

  Suplicamos,

Devolva nosso município por inteiro. 


Japonesa torna-se campeã mundial de capoeira com menos de 14 anos após torneio online

 HAKUSAN, Ishikawa - Um estudante do segundo grau nesta cidade do centro do Japão venceu a divisão Sub-14 de uma competição mundial de capoeira de arte marcial brasileira que foi realizada online em meio à pandemia do coronavírus.

    Akari Tachi, 13, aluna do primeiro ano da Matto Junior High School municipal, conquistou o primeiro lugar na categoria Sub-14 da competição individual Joga Legal Sub-18 da Federação Mundial de Capoeira, realizada de novembro de 2020 a janeiro.

    Tachi competiu como membro da filial do Gueto Capoeira Japan, com sede em Kanazawa, na prefeitura de Ishikawa, no centro do Japão. Os jogadores jovens competiram em vídeos de 45 segundos realizados antecipadamente, e oito competidores de países como Rússia e Portugal participaram da divisão feminina "Sub-14".

    Na competição, Tachi demonstrou cerca de 15 técnicas do primeiro round até a final. Entre eles estava um movimento em que ela correu em forma de ponte, usando como vantagem a flexibilidade que ela desenvolveu através do balé clássico que aprendeu quando criança. Uma cambalhota para trás, que ela praticou por dois anos, foi o destaque de sua apresentação final. Ela disse que, para dar à competição sua melhor rotina, tentou filmar pelo menos 100 vezes.




    Tachi começou a capoeira na primeira série do ensino fundamental após ficar fascinada pelo esporte quando ela acompanhou seu pai para a prática dele. Agora ela treina quatro vezes por semana e sonha em visitar o Brasil para aprimorar suas técnicas.

    Segundo a escola de capoeira à qual Tachi pertence, cerca de 3.000 pessoas no Japão praticam a arte marcial. Ela disse: "Quero tornar este esporte secundário mais conhecido".

    (Original em japonês por Chinatsu Ide, Hokuriku General Bureau)

    https://www.google.com.br/url?

    ALDEIA SE SALVA APÓS NEGAR O USO DO CHAMADO "KIT COVID" DISPONIBILIZADO PELO GOVERNO, COM MEDICAMENTOS SEM EFICÁCIA COMPROVADA CONTRA A DOENÇA


    Povo Kuikuro formou parcerias, montou hospital e contratou médicos e enfermeiros.

    Por Carolina Dantas, G1

    Antes da pandemia chegar, os kuikuro, povo indígena de Mato Grosso, fecharam parcerias, contrataram profissionais da saúde e se informaram sobre a Covid-19. Nesta semana, sem nenhuma morte pela doença desde o começo da pandemia, toda a comunidade se vacinou. Como foi possível manter uma aldeia inteira sem perder ninguém para o coronavírus?

    Aldeia Kuikuro localizada no parque indigena do Xingu
     no município de Gaúcha do Norte - MT

    Há seis meses, os Kuikuro já haviam implantado um hospital dentro do território, estavam fazendo isolamento social, e levaram para trabalhar dentro da aldeia enfermeiros e a médica Giulia Parise Balbao.

    Imagem interna de leitos improvisados por povo Kuikuro, no Alto Xingu — Foto: Arquivo Pessoal

    "A história é bonita porque é coletiva", descreve Giulia. Ela foi contratada após pedir demissão do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, pela Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu. Quase todos os mais de 200 índios acabaram infectados, mas nenhum morreu devido à doença, incluindo os anciãos.


    Enfim vacinados

    A história é um esforço entre comunidade, lideranças, pesquisadores e profissionais da saúde.
                      
                      "A gente conseguiu fazer isolamento 
                            domiciliar. Fizemos o contrato da 
                            doutora Giulia, compramos medicamentos,
                            improvisamos o hospital. Foi uma grande 
                            experiência que tivemos" 
               - Yanama Kuikuro, presidente da 
                 Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu.

    A comunidade aceitou se vacinar, e todos receberam a primeira dose nesta última semana, depois de meses em operação contra a doença. A confiança, segundo a médica, vem de um trabalho que deu certo e trouxe resultados melhores do que os de outras aldeias no Xingu.

    Além disso, as lideranças foram se vacinar logo no início e mostraram que não havia risco para os outros indígenas. O cacique Afukaká Kuikuro e o líder Yanamá foram os primeiros do distrito sanitário indígena a receber a primeira dose – e já foram imunizados com a segunda.

    Faz parte também do esforço uma parceria com cientistas do coletivo Amazon Hopes. O grupo tem antropólogos, arqueólogos e outros pesquisadores que atuam diretamente com a associação. Desde o início, além de fazer parte da criação da estratégia, o grupo buscou esclarecer as informações sobre a doença.

                       "Desde o começo foi uma campanha
                       de informação e contra a desinformação"
              - Bruno Moraes, arqueólogo que 
                  faz parte do coletivo.

    "Toda essa campanha que a gente fez, eles [indígenas] viram que deu resultado. Eles viam que outras aldeias perdiam gente para a Covid, como primos e tios, e isso deu uma força para confiar nos profissionais de saúde dentro da comunidade. Relação de confiança completa", explicou.

    De acordo com Giulia, Yanamá e Bruno, a aldeia não quis usar o chamado "kit Covid" disponibilizado pelo 
    governo, com medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença.

    Manter a posição

    A parte mais difícil para Yanamá, líder da associação, não foi convencê-los a se vacinarem. Ele disse que a maior barra foi manter a comunidade em isolamento durante os últimos meses.

    "A gente se acostumou a comprar algumas coisas na cidade e aí foi ficando difícil pra mim. Todo mundo estava querendo ir. Aí tive que juntar todo mundo para não sair", contou.

    Segundo o líder, existe o costume de sair da aldeia para garantir alguns mantimentos, como combustível e anzol para pescar. "A associação precisou se organizar e fazer as compras".

    "Era muita gente irritada, tinham pessoas que quando eu reunia a comunidade saíam bravas. Aí marcava mais uma reunião e era 'de novo essa reunião de coronavírus', mas aí eu fui insistindo, conversando, conversando...", disse Yanamá.

    "No final, todo mundo obedeceu".

    16 de fev. de 2021

    Minha página facebook: Assim não dá

     Minha página tem tantas postagens patrocinadas e inúteis comerciais ‘lambe gato ou sugestões, que fico com a mão direita doendo de tanto rolar a página procurando postagens de amigos.

     

    Mas quando encontro, 
      




    a coisa não melhora e ainda fica pio.

     




    É um amigo desesperado falando sobre como o fascismo aproveita a pandemia para se estabelecer no Brasil;

     

    outros felizes com a nova administração municipal. Dizem que está embelezando a cidade, pintando com caiação paralelepípedos quebrados e troncos de arvores urbanas maltratadas por consecutivas podas agressivas;

     

    um deles escreveu: "Vivemos em um país democrático, por isso ninguém tem o direito de criticar quando vou para as ruas pedir "intervenção militar!"  

    guf!!

     

    15 de fev. de 2021

    O fim esnobado de Lava Jato

    Foi apontada como a maior operação anticorrupção do mundo, 
    mas se tornou o maior escândalo judicial da história.



    Sergio Moro, o juiz que se tornou a cara da operação Lava Jato, em 2018

    Crédito ...Carl De Souza / Agence France-Presse - Getty Images


    De Gaspard estrada é um cientista político especializado em América Latina.


    Neste mês, o grupo de trabalho responsável pela operação Lava Jato foi dissolvido pelo procurador-geral brasileiro. O fim da operação anticorrupção, cuja ação mudou a história do Brasil e da América Latina, pode ter provocado uma reação violenta: para alguns é um dos poucos esforços contra a impunidade para políticos e empresários que devem se manter ativos e para outros. é mais um exemplo da politização da justiça que nasceu com graves falhas de origem.

    Se você é a favor ou contra a operação, uma coisa é certa: a interação entre corrupção e política ainda está na ordem do dia. No mesmo dia 1 em que foi anunciada a dissolução da operação, Arthur Lira, político investigado por possíveis atos de corrupção , foi eleito presidente da Câmara dos Deputados.

    Mas nem nas ruas nem nas redes sociais , nenhum dos dois anúncios gerou mais indignação. O imenso capital político e social acumulado por Sergio Moro, o famoso juiz que fundou a Lava Jato, e os promotores tem se evaporado nos últimos anos . E isso leva a outra conclusão: ao invés de ajudar a erradicar a corrupção, conseguir maior transparência na política e fortalecer a democracia, a famosa operação contribuiu para o caos que o Brasil vive hoje. Foi vendida como a maior operação anticorrupção do mundo, mas se tornou o maior escândalo judicial da história do Brasil.

    Seu fim esnobado nos diz muito sobre o descrédito em que caiu após a vitória de Jair Bolsonaro, impulsionado em grande parte pela indignação social provocada pelo "lavajatismo". Permite ainda uma reavaliação do legado da operação e da forma como entrará nos livros de história, nomeadamente após a recente publicação de novos diálogos via Telegram entre Moro e o Ministério Público, que confirmaram o seu carácter eminentemente político.

    Obrigado por ler o Times.Assine o The Times


    Para defender seu trabalho, os advogados da Lava Jato apresentaram uma série de números que mostram o enorme tamanho dessa operação. Em sete anos, foram emitidos 1.450 mandados de prisão, 179 ações criminais, 174 condenações de empresários e políticos do mais alto nível, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, para conseguir isso, os promotores caíram em violações do devido processo sem reduzir a corrupção .

    Se já se sabia há algum tempo que Moro havia condenado Lula da Silva a "atos indeterminados" e acusações duvidosas, sabemos agora que foi o próprio Moro quem dirigiu a construção da acusação contra o ex-presidente, violando o princípio jurídico de não ser juiz e parte ao mesmo tempo.

    Quando os advogados de Lula denunciaram ter sido espionados ilegalmente pela operação Lava Jato, este garantiu que havia sido um “engano”, e hoje é possível constatar que os promotores foram periodicamente informados pelos policiais federais encarregados das interceptações telefônicas , com o objetivo de traçar estratégias e obter a convicção de Lula.

    Moro vangloriou-se em suas conferências das somas recuperadas em favor dos cofres públicos, mas não disse que 50% do dinheiro das multas impostas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos à Petrobras e à Odebrecht iriam para uma fundação de direito privado , cujos dirigentes seriam os próprios integrantes da Lava Jato, juntamente com dirigentes de enegés . Em 2019, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a fundação.

    Se usarmos os critérios do Juiz Moro para julgar as ações do Cidadão Moro, esses diálogos revelam atos ilegais. Diante dessas revelações, Moro e os advogados continuam negando a veracidade dos diálogos. A desvantagem desse argumento é que foi a própria Polícia Federal do Brasil, sob as ordens de Moro, quando ele era Ministro da Justiça, que revisou as mensagens e as considerou verdadeiras .

    Em 2019, os jornalistas do The Intercept receberam 43,8 gigabytes de dados, o que gerou mais de uma centena de artigos sobre o Lava Jato. Até agora, apenas 10 por cento dos 7 terabytes foram analisados, com o que se espera que continuem a aparecer falhas e ilegalidades na operação. Mas mesmo com esse pequeno percentual revisado, os diálogos confirmam que essa operação perverteu a justiça , violou o estado de direito no Brasil e foi fator fundamental na construção da distopia que o país vive, com uma crise política exacerbada e com o segundo lugar mundial de mais mortes pela pandemia.

    Em 2018, quando Moro anunciou que concordaria em ingressar no gabinete de Bolsonaro como seu Ministro da Justiça e Segurança Pública, muitos especialistas e defensores da operação ficaram surpresos. Talvez agora eles não sejam tanto. Para ambos, o fim justifica os meios.

    E as consequências dessa conspiração são claras: o Estado de Direito está cada vez mais em perigo com a aprovação de grande parte do establishment político e econômico que ontem apoiou cegamente a operação Lava Jato e hoje apóia a chegada de um político acusado de corrupção em a presidência da Câmara dos Deputados, ao mesmo tempo que o presidente, desmonta grande parte das instituições de combate à corrupção e ao crime .

    Ao todo, são boas notícias para o Brasil: nem todas as instituições foram cooptadas. Alguns denunciaram esses abusos , ecoando as vozes da sociedade civil que exigem a restauração do Estado de Direito, a começar pela restituição dos direitos políticos de Lula. É necessário continuar monitorando e denunciando essas arbitrariedades e reavaliar criticamente a importância da operação Lava Jato para a justiça e a democracia no Brasil.

    O exposto não significa que a ação firme da justiça contra a corrupção não seja imprescindível. Ao contrário, é necessário fortalecer os instrumentos para acabar com a relação incestuosa entre dinheiro e política.

    https://www.nytimes.com/


    Então

     LEIS BÁSICAS DA CIÊNCIA MODERNA:



    Se mexer, pertence à Biologia.
    Se feder, pertence à Química.
    Se não funciona, pertence à Física.
    Se ninguém entende, é Matemática.
    Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
    Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.

    Fevereiro de 1990: Libertação de Nelson Mandela

    No dia 11 de Fevereiro de 1990, Nelson Mandela foi libertado. 


    O líder do Congresso Nacional Africano (ANC) passara 27 anos na prisão devido à luta contra o apartheid.

    Todos reconheceram que a África do Sul estava diante de uma viragem histórica, quando o então chefe de governo Frederik Willem de Klerk anunciou, em 2 de Fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela. Símbolo da luta da população negra contra o racismo, ele tornara-se, ao longo dos 27 anos que passou na cadeia, o prisioneiro mais famoso do mundo.

    Nelson Rolihlahla Dalibhunga Mandela nasceu a 18 de Julho de 1918. O seu pai era chefe da tribo Thembu, do povo xhosa. Nelson Mandela começou a estudar Direito na universidade para negros de Fort Hare, mas foi expulso por liderar uma greve estudantil. Em Joanesburgo, estagiou num escritório de advocacia e fez um curso de Direito por correspondência. Em 1942, formou-se pela Universidade de Pretória.
    Já nos tempos de estudante, Mandela era comprometido politicamente e ingressou cedo no Congresso Nacional Africano (ANC). 

    O Congresso Nacional Africano empenhava-se em reivindicar direitos e melhorar a qualidade de vida da maioria negra oprimida pelos brancos na África do Sul – a princípio, através de contactos com lideranças políticas e cartas com pedidos de apoio; mais tarde, organizando greves e manifestações.

    Em 1952, Mandela abriu o primeiro escritório de advocacia para negros de Joanesburgo, uma ousadia tremenda, num país em que o regime diminuía a cada dia os direitos da população negra. A situação política interna chegou a tal ponto que, em 1960, a polícia abriu fogo contra os que participavam numa grande manifestação em Shaperville. Saldo da violência: 69 mortos e centenas de feridos. O governo decretou estado de excepção e mandou prender vários militantes, entre os quais Nelson Mandela.

    O ANC e outros partidos e associações que criticavam o regime foram proibidos. Em Dezembro de 1961, Mandela ajudou a criar a ala militante Lança da Nação, tornando-se o primeiro comandante da organização clandestina especializada em sabotagens. Em 1962, saiu escondido do país para pedir apoio, principalmente financeiro, à sua causa.

    Ao retornar à África do Sul, ainda no mesmo ano, foi preso e condenado a cinco anos de prisão por participar na organização de protestos. Em Outubro de 1963, Mandela e outros sete réus foram condenados a prisão perpétua, acusados de terem organizado 150 actos de sabotagem. Até 1981, ele esteve na temida prisão de Robben Island, perto da Cidade do Cabo. Mais tarde foi transferido para a prisão de alta segurança de Pollsmoor.

    Depois de se tratar de uma tuberculose durante algumas semanas numa clínica, Mandela passou a viver numa casa, no pátio de outra prisão perto da Cidade do Cabo. Nos 28 anos em que esteve preso, a resistência dos negros sul-africanos contra o apartheid foi se tornando cada vez mais violenta. A comunidade internacional também aumentou a pressão contra o governo sul-africano através de sanções e boicotes.

    Ao assumir o governo em 1989, Frederik de Klerk reconheceu que reformas eram inevitáveis, para que o país não submergisse na guerra civil e no caos. Em Fevereiro de 1990, cancelou a interdição do ANC, revogou algumas leis racistas e libertou Nelson Mandela. 

    Em 11 de fevereiro de 1990, Mandela, acompanhado por Winnie, sua esposa na época, deixa a prisão Victor Verster

    Os anos seguintes ainda foram bastante confusos, com a minoria branca a tentar manter a supremacia, semeando a discórdia entre os grupos negros.
    Até que, nas primeiras eleições democráticas em 1994, o ANC obteve 60% dos votos e Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul, cargo que ocupou até 1999. Em 1993, ele e Frederik de Klerk receberam o Prémio Nobel da Paz "pelo seu comprometimento em prol da conciliação e pela sua coragem e integridade".

    Fontes: DW
    wikipedia(imagens)

    .