Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

10 de mar. de 2017

Anastácia: a Escrava de Olhos Azuis - Lendas Urbanas

Apesar de muito cultuada nas religiões afro-brasileiras e também pelos católicos, pouco se sabe sobre a vida e martírio da escrava Anastácia, a qual possui milhares de devotos espalhados no Brasil e até pelo mundo. Aqui transcrevo as duas versões principais sobre sua origem.

Primeira Versão

A escrava Anastácia seria filha de Delminda, uma bela princesa banto que foi trazida como escrava para o Brasil num navio negreiro e, depois de vendida, foi violentada por seu dono, engravidando.

Anastácia, nome grego que significa "Ressurreição, teria nascido em 12 de maio de 1741. Era uma mulata dotada de rara beleza, tinha os olhos azuis, era muito inteligente e tinha o dom da cura, apenas impunha as mãos e as doenças desapareciam. A beleza e bondade de Anastácia incomodavam as mulheres brancas, que com inveja começaram a persegui-la.

Os homens a perseguiam, tentando roubar sua virgindade. Mas Anastácia era protegida pelo senhor Joaquim Antônio, filho da senhora do engenho, Joaquina Pompeu, e não permitia que ninguém abusasse dela. Mas Joaquim estava há muito tempo apaixonado por Anastácia e começou a assediá-la, rogando um amor que lhe era negado. Então, seu amor transformou-se em ódio, e Joaquim mandou que se colocasse em Anastácia uma máscara de folha de flandres, usada nas minas para que os escravos não engolissem as pepitas de ouro. Anastácia viveu assim amordaçada durante anos, só lhe sendo retirada a máscara para comer. Por fim a bela escrava adoeceu gravemente, e mesmo antes de morrer ainda curou seu algoz de uma doença pulmonar grave. Anastácia morreu vítima de gangrena em seu pescoço e boca. Então desde essa data se espalharam pelo país relatos de curas e graças alcançadas por sua intercessão.

Segunda Versão

Tendo sido descoberto o Brasil no ano de 1500, e não suportando os índios nativos os trabalhos pesados, logo os colonizadores e governantes precisaram importar escravos para a lavoura e outros afazeres. Daí vieram os célebres navios negreiros, aprisionando os pobres negros africanos, que eram capturados em sua terra para aqui serem vendidos como escravos.

Eram os desventurados negros oriundos, em sua maioria, de Guiné, Congo e Angola. Entre eles veio uma princesa Bantu de nome Anastácia, que se destacava pelo seu porte altivo, beleza dos traços fisionômicos e sua juventude.

Era bonita de dentes alvos e lábios sensuais, olhos azuis onde sempre se notava uma lágrima a rolar silenciosa. Teria sido mucama de uma família nobre que, ao regressar a Portugal, a teria vendido a um rico senhor de engenho. Foi levada por seu novo dono para uma fazenda perto do Rio de Janeiro, onde sua vida passou por uma brutal transformação.

Cobiçada pelos homens, invejada pelas mulheres, foi amada e respeitada pelos demais escravos, nos quais encontravam uma conselheira amiga e alguém que tinha poderes de cura para os males do corpo e da alma.

Estoica, serena, submissa aos algozes até morrer, assim ela viveu até o fim. Chamavam-na Anastácia pois esse foi o nome que recebeu no batismo católico. Trabalhava na lavoura, e um dia, ao comer um torrão de açúcar, foi vista pelo malvado feitor que, chamando-a de ladra, colocou-lhe uma mordaça na boca. Esse castigo era infame e chamou a atenção da Sinhá Moça que, vaidosa e ciumenta da beleza da escrava, tinha receio que seu marido se apaixonasse por ela, mandando colocar também uma gargantilha de ferro em Anastácia.

Um dia, o filho do casal cai doente sem que ninguém o consiga curar, em desespero os pais recorrem a escrava Anastácia e pedem sua cura, que se realiza para o espanto de todos. Mas Anastácia já estava muito doente, com gangrena, por causa da tortura que lhe fora imposta, e veio a falecer pouco depois, embora tenha sido levada para o Rio de Janeiro para ser tratada.


O feitor, a Sinhá Moça e o marido desta ficaram com tanto remorso, que fizeram o velório de Anastácia na capela da fazenda. Declaram-na forra depois de morta e sepultaram-na na igreja. Tarde demais se arrependeram...

Mr. Tambourine Man (Live at the Newport Folk Festival. 1964)


Tempos

O tempo em que vivemos, ou a percepção dele, é cinzento repleto de ameaças, as mais vorazes das quais são a mentira que esmaga a verdade e a tirania que ameaça a liberdade. Somos cada vez mais obrigados a desconfiar de tudo o que mexe à nossa volta e de todos os que se cruzam no nosso quotidiano. Instituições que ao longo de gerações foram pilares da confiança dos cidadãos na vida em comunidade deixaram de ser confiáveis. Acredito no futuro mas o exercício de acreditar tornou-se uma tarefa difícil. Anunciam-se tempos fortes. Como diz o povo: temos que estar preparados para tudo!

Prefeito recebe os Deputados Cristiano Silveira (Estadual PT) e Reginaldo Lopes (Federal PT). .

Nesta semana Natinho recebeu e almoçou com os dois deputados que apoiam Antônio Carlos na atual administração. Cristiano Silveira e Reginaldo Lopes ajudaram na eleição de Natinho e de perto, continuam apoiando a administração. Reginaldo tem uma rotina parlamentar com um comprometimento, quase que obsessivo, na educação.  Brilha os olhos quando fala de crianças entrando para a escola pela manhã e saindo só a tarde.  Interagir com outras crianças, alimentar com segurança e nutrição, brincar natural e repouso. O Deputado petista acompanha de perto, agilizando os repasse de verbas destinadas a construção do novo centro de ensino. “Onde brancos, negros, pobres, ricos ou estrangeiros possam ter as mesmas oportunidades”. Disse ele. Com o apoio de Cristiano, a dupla petista se comprometeu reivindicar prioridade junto ao governo, garantindo assim a última parcela, que finaliza a construção da UBS de Dr. Sá Fortes.  


 Vereador Rafael (PMDB),  Vereador Dimas (PT), Natinho e deputados.


Aproveitando a oportunidade, Natinho levou os deputados até o local já disponibilizado para a construção do Parque de Exposição.   




 Vereador Dimas anda satisfeito com os deputados,
mas disse que precisamos continuar com os novos projetos




Após a segunda derrota consecutiva (2012/2016) do grupo apoiado pelos Andradas, Os Deputados Dr. Andradinha e Lafaiete Andrada, desapareceram do cenário municipal. Até o momento, cinco anos após a saída de Cristina, o município não recebe projetos da família. 


FHC, Lula e Bonitinho Cheira-Pó (Jornal Besta Fubana)


Quando davam início ao seu 
prontuário, distribuindo panfletos 
na porta das fábricas,





Bonitinho Cheira-Pó, brilhando 
no noticiário pulítico-corrupcional 
dos últimos dias; um trio 
autenticamente banânico

8 de mar. de 2017

Marcos Costa. Quem sabe falar sobre o antônio-carlense Marcos Costa


Navegando no Google encontrei este vídeo.  Curioso em saber sobre o antônio-carlense citado, Marcos Costa, fui atrás da biografia do conterrâneo. Encontrei dois Marcos Costa. Um é maquiador escritor e publicou um livro sobre beleza estética. Um outro é um escritor com várias publicações. Não foi possível encontrar o biografia de nosso ilustre conterrâneo.  Se você souber, nos informe!