Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

18 de jul. de 2020

Um outro Brasil, que está fora da mídia.

Ricardo Kotscho
Colunista do UOL


Usina Sabarálcool, não esqueça este nome



Aconteceu na sexta-feira, nos fundões do Brasil, lá onde a vida pulsa e a solidariedade move o trabalho de trabalhadores rurais, no acampamento Valdair Roque, de Quinta do Sol, no Paraná, que plantam hortaliças para doar a famílias carentes durante a pandemia.

Logo cedo, Victor Vicari Rezende, um dos proprietários da área, que pertencente à Usina Sabarálcool, acompanhado de 14 homens, alguns encapuzados, e de dois tratores, deu a ordem para a destruição das lavouras em fase de colheita plantadas por 50 famílias do Movimento Sem Terra (MST).

No mesmo dia, a Horta Comunitária Antonio Tavares, das comunidades Terra Livre e Mãe dos Pobres, doaram 1500 quilos de alimentos orgânicos a 35 famílias da Aldeia Indígena Alto Pinhal e ao Lar dos Idosos João Paulo II, em Clevelândia.

Desde o dia 9 de março, no início da pandemia, cerca de 100 acampamentos e assentamentos do MST no Paraná já doaram 246 toneladas de alimentos, 6.400 marmitas e 600 máscaras de tecido.

São dezenas de produtos distribuídos para centenas de famílias, em 126 municípios, onde o MST está presente: grãos, tubérculos, frutas, legumes, verduras, mel, ovos, pães, bolachas, queijos, galões de leite, uma feira completa com produtos da melhor qualidade.

Essas doações não aparecem no Jornal Nacional, mas são a salvação da lavoura para moradores das periferias, índios, idosos e desassistidos do poder público em geral.

Era para eles que estavam trabalhando os agricultores do acampamento Valdair Roque numa área da Fazenda Santa Catarina, de propriedade da Usina Sabarálcool, que responde a 964 ações trabalhistas, somente na comarca de Campo Mourão, quando os tratores chegaram para destruir tudo.

Só no final da tarde, a polícia foi até a comunidade, houve uma negociação e os tratores e capangas saíram da área. Mas as famílias seguem com medo de sofrer um novo ataque.

Há uma recomendação do Ministério Público Federal ao Incra, desde 2018, para que intervenha junto a esse conjunto de ações e execuções trabalhistas e compre a área para destiná-la à reforma agrária em benefício dos trabalhadores acampados.

O advogado das famílias, Humberto Boaventura, chama a atenção para a gravidade do ataque, diante do contexto da pandemia e do aumento acelerado de óbitos e casos de Covid-19 no Paraná.

"Essa ação feita hoje, que atinge diretamente a paz social das famílias na região, também é uma afronta às medidas de combate à pandemia que está instalada em nosso estado. Há um decreto do Tribunal de Justiça do Paraná suspendendo os despejos por tempo indeterminado, enquanto durar a pandemia".

Em maio, na inauguração da horta comunitária na comunidade de Quinta do Sol, que existe desde 2015, o coordenador do acampamento, Paulo Antonio Fagundes, reforçou o compromisso em avançar na produção para ajudar outras famílias.

"Tem muita gente desempregada e está fazendo falta a comida. Então vamos contribuir com eles, estender a mão pra que eles também tenham o alimento do dia a dia".

As famílias que seriam beneficiadas com a distribuição destes alimentos agora vão ter que esperar mais um pouco, para que nova horta seja semeada e possa ser colhida sem a ameaça dos tratores da usina.

A denúncia da destruição das lavouras foi apresentada nesta mesma sexta-feira em reunião virtual do Fórum por Direitos contra a Violência no Campo, que reúne 50 representantes de organizações da sociedade civil e do Poder Público, e será protocolada no Ministério Público Federal.


(Com Jornalista Ednubia Ghisi, assessora de imprensa do MST do Paraná...)

17 de jul. de 2020

Brasil atinge 2 milhões de casos de coronavírus

76.822 mortes por Covid-19
1.299 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas

DRA. LUCY KERR : PREVENIR OU REMEDIAR?.




Acorda né,


Diziam que não tinha dinheiro para
 
a saúde, 
              para a educação, 
                                         para a ciência... 

Que o Brasil estava quebrado. 

O que planejavam fazer com todo esse dinheiro que agora sobra até para propagandas? 

R$ 30.000.000,00 

 ô gentil!! 














16 de jul. de 2020

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Bolsonaro volta a ser Bolsonaro


Por Denise Assis, para oJornalistas pela Democracia

A situação, além de incomodar a quem tem juízo, tirou dos seus cuidados o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que desde sábado não faz outra coisa a não ser desviar-se dos ataques da ala militar e do seio do governo, por ter dito o que cada um de nós tem vontade de dizer, mas não tem o foro privilegiado do ministro, que falou por todos nós: 

“o Exército está se associando a este genocídio”.

O boiadeiro.



Após o corte de milhares de árvores
Queima de grandes áreas na amazônia
Após a floresta e o povo da floresta

Chorarem suas dores.

Pressionado pela ética e pelo bom senso  
Chamas, serras, tratores e correntes
Se viram contra crimes e criminosos
Vislumbrando o abate do boiadeiro.


"Mundo perdeu a paciência com o Brasil"

Horácio Lafer Piva, Hamilton Mourão, Jair Bolsonaro e desmatamento na Amazônia


Horácio Lafer Piva, do grupo Klabin, diz 
que a catástrofe ambiental já custa caro às 
empresas nacionais e rompe o silêncio do 
setor privado em relação ao desgoverno brasileiro

247 - “O mundo perdeu a paciência com o Brasil’, disse o empresário Horácio Lafer Piva, da Klabin e ex-presidente da Fiesp, ao comentar, em entrevista ao jornal Valor, o desastre ambiental e o recorde de queimadas na Amazônia. “[O desmatamento] Afeta não só o dia a dia das empresas, como inclusive o rating [notas de risco de crédito] desses grupos que, de alguma forma, contam com investimentos e financiamentos de agentes internacionais, hoje muito mais ativos na questão do meio ambiente e da sustentabilidade”, disse ele.

O analista ouvido pela Sputnik Brasil afirmou que a questão ambiental dentro do governo sempre foi uma área difícil, e a culpa por isso seria pelo que ele chama de "Síndrome de Janus", explicando que
trata-se de "um deus romano com uma cabeça com dois rostos, voltados para direções opostas, uma cabeça com duas faces: a que olha para o passado, a que vislumbra o futuro, a que observa os erros, a que enxerga os acertos, a que vislumbra o certo, a que mira o errado".



14 de jul. de 2020



'A morte está cada vez mais perto',
diz prefeito de BH sobre o coronavírus
Alexandre Kalil (PSD) pediu compreensão aos impactados pelas medidas que restringiram as atividades econômicas em Belo Horizonte

Desmatamento da Amazônia


Por Fabio Murakawa e Juliano Basile, Valor — Brasília
13/07/2020 16h08 Atualizado há 5 horas


(...)
(Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia  exonera a coordenadora-geral de Observação da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Setor de Detecção de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e pelo Prodes, dois dos principais sistemas de monitoramento do desmatamento no Brasil.)

(A exoneração da funcionária acontece em meio às maiores taxas de desmatamento da Amazônia registradas nos últimos cinco anos.) 

(O vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, disse não saber por que ela foi exonerada.  "Eu não sei quais são os motivos, afirmou.")

("Não vou cobrar explicação nenhuma. Isso aí é da cozinha interna do ministério. Sai um, entra outro. O Inpe tem vários técnicos de qualidade. Aparentemente, pela forma como foi dada, pode ter sido questão de saúde", afirmou.)

Leia na integrina >> https://valor.globo.com/brasil

13 de jul. de 2020

Você precisa saber (13/07/2020)



"Velha calça rasgada"




Nós, Yanomami, não queremos morrer.



Ajude-nos a expulsar os mais de 20 mil 
garimpeiros que estão espalhando a Covid-19 
em nossas terras.  

Assine a petição e 
pressione o governo. 
Nossa meta é 
350 mil assinaturas.


Precisamos urgentemente evitar que mais doenças se espalhem entre nós. Garimpeiros entram e saem de nossas terras em busca de ouro, sem nenhum controle. Eles circulam entre nossas comunidades sem nenhuma prevenção de saúde, é questão de tempo até que a Xawara do Coronavírus se espalhe entre nós. Estamos também preocupados com os Moxihatëtëa, grupos de indígenas em isolamento voluntário, que não sabem nada das Xawara que os não indígenas trazem. É preciso impedir que essa invasão cause mais uma tragédia. Precisamos proteger a vida dos Yanomami e Ye’kwana!

O Fórum de Lideranças da Terra Indígena Yanomami já decidiu que queremos viver sem garimpo e com saúde. É preciso agir antes que seja tarde. Junte-se a nós para impedir que nossas famílias sejam contaminadas pelo Coronavírus exigindo que as autoridades do Ministério de Justiça e Ministério da Saúde tomem medidas urgentes em conjunto com outros órgãos do governo para uma ação coordenada e com devidas precauções técnicas sanitárias a fim de promover a desintrusão total dos garimpeiros que ainda estão em nossas terras.


VOCÊ PODE IMPEDIR

O GENOCÍDIO YANOMAMI

Assine a petição e
 impeça a dizimação 
do nosso povo: