Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

5 de set. de 2020

OS 10 BENEFÍCIOS DO VINAGRE DE MAÇÃ | Dr. Peter Liu

 



Mostra ‘Obras aleatórias de uma pandemia: exposições imprevistas’ acontece no Espaço 900

 

Rafael Dambros tem, em sua trajetória, o destaque do desenho realista do corpo humano com caneta esferográfica e suas pinturas com referências à Pop Arte. Na exposição “OBRAS ALEATÓRIAS DE UMA PANDEMIA: exposições imprevistas”, corpos esboçados aparecem em novas superfícies, trazendo para o público uma inovação e um experimento de uma forma mais solta do trabalho do artista, com improvisação das formas, linhas e o ponto.

As obras que compõem o que poderíamos chamar de duas exposições em uma, são trabalhos aleatórios realizados – a sua maioria – neste primeiro semestre de pandemia e isolamento social, trazendo um novo olhar do artista para a seu natural questionamento sobre o corpo, o preconceito e a liberdade de expressão.

Exposição:
“OBRAS ALEATÓRIAS DE UMA PANDEMIA: 
exposições imprevistas”, de Rafael Dambros
com curadoria de Mona Carvalho
Período de Visitação:
 12 de setembro a 12 de novembro de 2020.
Visitas através de agendamento (51) 9 8035.1313.
Local: Espaço 900 (R. José do Patrocínio, 900 –
 Cidade Baixa, Porto Alegre)


Chamemos a coisa pelo nome, é racismo.

 

E se a Flor de Lis fosse do terreiro?

 Lelê Teles - Jornalista, publicitário e roteirista


Não, não se trataria de intolerância religiosa, como costumam dizer. Tratar-se-ia de racismo. E o racismo se estende também à religião dos pretos

Se uma mãe de santo fosse acusada de mandante do assassinato do marido, hoje os terreiros estariam sendo atacados com fogo, depredados e destruídos a golpes de pauladas e pedradas.

Não, não se trataria de intolerância religiosa, como costumam dizer.

Tratar-se-ia de racismo.

E o racismo se estende também à religião dos pretos.

Lembremos do caso de uma mãe que perdeu a guarda da filha porque esta foi submetida a um ritual de iniciação e teve a cabeça raspada.

Para a justiça, a depilação provocara dor na menina.

Intolerância religiosa?

Não, de jeito algum. explico-me.

Todos nós sabemos que no rito de iniciação judaico, o menino tem o prepúcio cortado, o que provoca dor e sangramento.

No entanto, nenhuma mãe judia perdeu a guarda do pequeno varão por isso.

Entende que não tem nada a ver com religião e sim de ódio ao negro e de tudo que dele provem?

Em 2015, uma menina de 11 anos levou uma pedrada na cabeça quando saía de um terreiro com a sua vó, ambas vestidas de branco.

Seus agressores erguiam uma bíblia e as chamavam de demônios.

A mídia e as redes sociais têm nos mostrado, contidamente, terreiros sendo depredados e destruídos.

Se se tratasse de intolerância religiosa, estaríamos a assistir igrejas católicas sendo incendiadas, templos budistas sendo alvos de vandalismo, hare krishnas sendo espancados nas ruas.

Ocorre que a única religião a ser atacada sistematicamente é a religião de matriz africana.

Logo, não é a religião que atacam, é os pretos, em consequência, a fé dos pretos.

Não contentes em desumanizar os negros, agora os monstrificam identificando sua religião com o inferno e satanás.

O diabo é que satanás é um sujeito jovem, em relação à antiguidade dos cultos africanos e é, o Coisa Ruim, uma invenção destas religiões que atacam o candomblé.

Chamemos a coisa pelo nome, é racismo.

 

2 de set. de 2020

Deixe-a descansar em paz



Depois de anos defendendo que as mulheres também tinham o direito de escolher seus governantes, a americana Susan Brownell Anthony foi presa em 1872 em Rochester, Nova York, depois de votar nas eleições presidenciais, sendo condenada e multada em US$ 100.

Susan ainda viajaria os Estados Unidos organizando protestos à frente do movimento sufragista, mas não viveria para ver as mulheres finalmente votarem.

Ela morreu em 1906, aos 86 anos, antes da assinatura da 19ª emenda, em 18 de agosto de 1920.

Agora, no centenário de comemoração da data histórica, ela recebeu um indulto presidencial — interpretado por alguns como uma jogada política de Donald Trump.


Reações


Horas depois da cerimônia, a vice-governadora do Estado de Nova York, Kathy
Hochul, postou no Twitter uma mensagem em que dizia que, "em nome do legado de Susan B. Anthony, nós exigimos que Trump anule o perdão".

"Ela tinha orgulho de ter sido detida e por ter conseguido chamar atenção para a causa dos direitos das mulheres, nunca pagou a multa. Deixe-a descansar em paz."


Leia na integra >> https://www.bbc.com/portugues

"Há momentos na vida em que cada um precisa escolher em que lado da História deseja estar. Hoje, afirmamos que estamos ao lado dos que combatem o racismo, ao lado dos que querem escrever a História do Brasil com tintas de todas as cores",


afirmou presidente do TSE  Luís Roberto Barroso.

(Supremo se antecipa a  projetos em tramitação na Câmara
 dos Deputados que já preveem a distribuição
 proporcional entre candidatos negros e brancos.)

"Com atraso
mas não tarde demais, 
estamos empurrando a História do Brasil na direção da justiça racial", 
completou.

Divisão de recursos de financiamento de campanhas e o tempo de propaganda no rádio e TV no período eleitoral devem ser divididos proporcionalmente
entre candidatos negros e brancos.


Consulta ao STF foi apresentada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e por representantes do movimento negro. A regra valerá somente a partir das eleições de 2022.   


"Não tenho dúvidas de que a sub-representação das pessoas negras nos poderes eleitos, ao mesmo tempo que é derivada do racismo estrutural existente no Brasil, acaba sendo um dos principais instrumentos de perpetuação da gravíssima desigualdade social entre brancos e negros"


Ministro Alexandre de Moraes. 

AUDIOBOOK - O SONHO DE UM HOMEM RIDÍCULO - de F. Dostoievski



O Sonho de Um Homem Ridículo é um conto ou novela dividido em cinco partes. Contado por um narrador-protagonista que teve uma revelação através de um sonho utópico. Ele relata suas experiências a partir do momento em que conclui que não há mais nada para viver, e, portanto, determina-se a cometer suicídio. Um encontro casual com uma jovem e pobre menina, durante uma das noites mais lúgubres, o faz mudar de ideia. Ao chegar em seu cubículo, depois de muito pensar, antes do tresloucado ato, ele sonha. 

Adaptação e narração de Carlos Eduardo Valente. 
Arte da capa de Erika Pessanha.

Com uma nova atitude em prol da preservação o produto feito no Brasil passa a valer mais


A economia verde pode ter o selo ‘made in Brazil’

Paulo Hartung


Das trágicas crises, como a que estamos atravessando por causa da pandemia da covid-19, certamente restam dores irremovíveis de nosso coração e de nossa alma. Mas, apesar de ainda estarmos em plena caminhada de travessia deste tempo crítico, já fica evidente uma lição desta quadra dramática da História: é preciso reinventar nossa interface com a natureza.

O movimento de conscientização ambiental, especialmente entre os jovens, tem ganhado corpo rapidamente. Essa é a base de uma sociedade moderna, composta por novos cidadãos e consumidores mais conscientes.

Na Europa, esse olhar foi decisivo para o New Green Deal, plano de recuperação da região com investimento de 750 bilhões de euros. A discussão ecoa pelo mundo. O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que vai lidar com “as realidades inegáveis e as ameaças cada vez maiores das mudanças climáticas”.

Quando o tema é meio ambiente, o Brasil entra obrigatoriamente em cena, seja por seu potencial, seja pelos fatos danosos que se acumulam nos últimos meses. Enquanto os debates vão na direção da sustentabilidade, o Brasil toma rumo contrário, especialmente na Amazônia, com desmatamento, queimadas, garimpo e grilagem de terras, entre outras ilegalidades.

No agora já há impacto econômico: o anúncio de retirada de capital do mercado brasileiro de carnes feito pela finlandesa Nordea Asset Management. Para o amanhã precisamos investir nossa energia para tornar a economia verde um dos motores que farão o País ter forças de reação no pós-crise. E nem é preciso reinventar a roda.

A Região Amazônica representa 60% do território brasileiro. Lá se encontram 74% das atividades extrativistas que respeitam o meio ambiente, como as de sementes, frutos, óleos e resinas. O caso mais conhecido é o do açaí, que movimenta US$ 1 bilhão por ano. Cacau, guaraná, seringueira, castanha do Brasil são outros exemplos. Uma série de startups está investindo na região para de lá disseminar pelo mundo uma gama de produtos sustentáveis, como cosméticos, café e chocolates nativos, entre outros.

Mas mesmo com toda essa riqueza em mãos e com rumos evidentes a serem seguidos, a região representa apenas 8% do produto interno bruto (PIB) nacional. Mais de 25 milhões de brasileiros estão na Amazônia, muitos deles vivendo abaixo da linha de pobreza, com dificuldades de infraestrutura, como comunicação e saneamento básico.

Não se pode encarar o desafio amazônico como pauta deste ou daquele governo, mas como uma questão de Estado. Temos a chance de envolver todos os atores interessados em discutir o melhor para o futuro do Brasil, acadêmicos, ambientalistas, setor privado, poder público e, especialmente, os moradores da região, incluindo os de pequenas e grandes cidades, ribeirinhos e povos tradicionais.

É por meio desse diálogo organizado que conheceremos as possibilidades reais de criar meios de tornar o local um polo industrial de bioprodutos, tornando viáveis as condições logísticas, os financiamentos, a capacitação, a tecnologia e a ciência para aquela porção do nosso território.

A iluminar esse caminho, além dos exemplos citados na região, temos casos muito bem-sucedidos de bioeconomia em outras localidades do Brasil, como a indústria de biocombustíveis, atualmente a segunda maior produtora de etanol do mundo. A Raízen exporta tecnologia para produção do etanol de segunda geração. Assim, a companhia mira os royalties, enquanto o meio ambiente é beneficiado.

Outro caso é a indústria de base florestal que trabalha comumente em áreas antes degradadas, cultivando árvores que dão origem a produtos fundamentais no nosso dia a dia, como papel, embalagens de papel e pisos laminados, entre outros. Mesmo consolidada, seus dois pés estão no futuro e da madeira virá uma infinidade de alternativas a materiais de origem fóssil. São fios têxteis com uso de até 90% menos água e químicos, bio-óleos e nanocristais de celulose para telas LCD, entre outros.

O País é o lar da maior floresta tropical e da maior biodiversidade do mundo. Cuidar desses ativos é do interesse dos brasileiros. Com uma nova atitude em prol da preservação, o produto feito no Brasil passa a valer mais para esse novo mundo que quer a sustentabilidade. Engrandece a marca Brasil.

A floresta já tem inúmeros benefícios para a economia brasileira, com serviços ambientais que ajudam na competitividade da agricultura, com regimes de chuvas, permitindo em muitas culturas até três safras por ano.

Que o Brasil mude de vez o rumo de sua interface com o meio ambiente. Temos um patrimônio verde incomparável. Temos oportunidades de produção inclusiva e sustentável a nos inspirar. Temos o clamor pelo respeito à natureza. Agora é preciso reinventar nossa relação com o planeta. Afinal, é da vida que se trata – da minha, da sua, de todas e todos nós, hoje e amanhã.

*Economista,
presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ),
 membro do Conselho do Todos pela Educação,
 foi governador do Estado do Espírito Santo (2003-2010 e 2015-2018)

1 de set. de 2020

m.í.o.p.e



Tem muita gente rindo, confesso que não entendi.(Veja)


O ministro interino da Saúde, o general Pazuello, nomeou nesta sexta-feira, 28, o veterinário Lauricio Monteiro Cruz para coordenar o Programa Nacional de Imunização, segundo publicação do Diário Oficial da União. Um departamento considerado estratégico para as próximas fases de combate à pandemia do novo coronavírus no país com a aprovação da vacina. 

30 de ago. de 2020

Economia


A China e as novas configurações de poder no mundo

O mercado chinês tem uma classe média de cerca de 350 milhões de pessoas (maior que a dos EUA desde 2015), em franco processo de expansão

Em 2019, na condição de segunda maior economia do mundo em PIB nominal, a China (U$S 14,1 trilhões) já correspondia a quase Japão, Alemanha, Índia e Reino Unido juntos, com somatório de U$S 14,7 trilhões. Graças ao seu desempenho, a economia chinesa tem contribuído com cerca de 25 a 35% do crescimento mundial na última década (o dobro da participação dos EUA). A China tem 40% do mercado global de contêineres (ante 18% dos EUA), e 7 dos 10 principais portos marítimos mundiais (o maior dos EUA é o de Los Angeles, o 17º). Alguns dados são ainda mais surpreendentes: a China usou mais cimento entre 2011 e 2013 do que os EUA em todo o século XX. Em 2019, a China produziu 996,3 milhões de toneladas de aço bruto, enquanto os EUA produziram 87,9 milhões. O mercado chinês tem ainda uma classe média de cerca de 350 milhões de pessoas (maior que a dos EUA desde 2015), em franco processo de expansão

FORÇAS ARMADAS - INSS aponta supostas irregularidades e DESLIGA vários militares REFORMADOS que foram contratados esse ano

























Vários militares da reserva das FORÇAS ARMADAS contratados pelo governo para prestar serviço PARA O INSS já estão trabalhando e inclusive já recebem salário. Todavia, a instituição decidiu desligar vários deles. O INSS alega que a única possibilidade de um militar REFORMADO trabalhar para a instituição é que a reforma seja POR IDADE. Com isso, segundo informado, todos os militares REFORMADOS por outros motivos diferentes de IDADE estão sendo desligados.

Em e-mail recebido pela Revista Sociedade Militar um militar discorda da colocação em DESPACHO da comissão organizadora onde a mesma diz que militares reformados por questões de saúde não tem CAPACIDADE LABORAL.

“pois o motivo da reserva ou reforma se dá em razão da inaptidão física para a atividade laboral, condição essencial e geral de habilitação, tanto para os aposentados e inativos atingidos, incompatível para a contratação pelo INSS”, diz um trecho de DESPACHO que determina o desligamento de alguns militares já contratados.

O militar, que é soldado reformado podendo prover, reclama da afirmativa.

” Sou Militar Reformado, Sd Já me encontro trabalhando, agora querem me cortar, assim como fizeram com os militares da Aeronáutica. Estou indignado, posso prover meios, isso é muita sacanagem que estão fazendo, mas não vou me calar diante dessa situação. “, diz.

A situação é complicada pois houve, no mínimo, na visão de militares prestes a ser desligados, equívocos na avaliação dos documentos apresentados e em escala maior na elaboração das PORTARIAS sobre a contratação de militares inativos, pois estaria obvio que vários militares reformados por doença têm capacidade de realizar atividades laborais.

Oficial que gerencia a Divisão de Política de Pessoal do Ministério da Defesa diz que militares reformados por incapacidade não podem ser contratados por contrariar artigos da Portaria 33 do Ministério da Defesa, datada de 23 de março de 2020 (extrato abaixo).

Art. 3º São requisitos gerais para participação do militar inativo no chamamento público a ser realizado pelo órgão ou entidade requerente, conforme previsto no § 1º do art. 3º do Decreto nº 10.210, de 2020:

I – estar na reserva remunerada ou ter sido reformado por idade limite;

II – não possuir condenação criminal na Justiça Comum ou na Justiça Militar ou na Justiça Eleitoral;

III – não ter sido considerado culpado em Conselho de Disciplina ou Conselho de Justificação;

IV – não ter sido exonerado, como militar inativo, no desempenho de atividades de natureza militar ou civil, por falta de desempenho ou por motivo de ordem moral, disciplinar ou penal;

V – não ter sido punido disciplinarmente por transgressão contra a honra, o pundonor ou a ética militar;

VI – não ter completado oito anos no desempenho de atividades de natureza civil, consecutivos ou não, com amparo no Decreto nº 10.210, de 2020, ainda que em diferentes órgãos ou entidades; e

VII- não ter sido condenado por ato doloso em ação civil de ressarcimento por danos ao erário.

VIII – não exercer função ou cargo remunerado em órgão da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal ou estar contratado como prestador de tarefa por tempo certo por sua Força Armada.