É crescente na Tanzânia
o número de ataques a albinos desde agosto deste ano. A prática violenta é
fruto de uma relação entre preconceito e magia negra. Isso porque existe no
país um intenso mercado negro de tráfico de pele albina, motivado
principalmente pela crença de que partes do corpo de pessoas com albinismo
possuem benefícios místicos e mágicos.
Dois casos específicos chamaram mais atenção. Três homens armados com facões arrancaram o braço de uma garota albina de apenas 15 anos. A família não teve reação, pois foi ameaçada de morte. Entre os três estava um curandeiro local que informou que o braço valeria até US$ 600 no mercado negro. Já no dia 14, um jovem albino foi encontrado totalmente mutilado, com boa parte de sua pele removida do torso.
Dois casos específicos chamaram mais atenção. Três homens armados com facões arrancaram o braço de uma garota albina de apenas 15 anos. A família não teve reação, pois foi ameaçada de morte. Entre os três estava um curandeiro local que informou que o braço valeria até US$ 600 no mercado negro. Já no dia 14, um jovem albino foi encontrado totalmente mutilado, com boa parte de sua pele removida do torso.
Na África Subsaariana
existe uma crença significativa em bruxaria, que geralmente envolve partes de
corpos humanos. Esse é o caso na região há muito tempo, bem antes da
colonização. É parte de uma prática cultural, histórica e espiritual
profundamente arraigada. Esses curandeiros são influentes há muito tempo nas
comunidades, mas agora eles querem ganhar dinheiro, não apenas ser
profissionais idosos e respeitados", afirmou Peter Ash, chefe de um grupo
de direitos albinos, à Vice.
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