O Centro Nacional
para Estatísticas de Saúde, dos Estados Unidos, desenvolveu em junho um novo
relatório sobre a extensão da incontinência em pessoas com mais de 60 anos: ao
todo, mais de 37 milhões têm algum tipo de incontinência urinária no país,
caracterizada pela perda involuntária de urina. O estudo mostra que – a cada 10
pessoas nesta faixa etária – quatro apresentam incontinência e a maioria não
conversa com seu médico por vergonha de expor a situação, com enorme impacto
emocional e financeiro. “A incontinência urinária não é normal em nenhuma idade
e a pessoa deve buscar ajuda médica porque há uma série de tratamentos
disponíveis”, explica o urologista do Hospital Sírio-Libanês, Fernando Almeida.
A condição pode
afetar mulheres em qualquer idade – devido a anatomia do corpo feminino – e
homens jovens – principalmente os que precisaram retirar a próstata após
câncer. No Brasil, estima-se que mais de 10 milhões apresentam a condição,
associada à depressão e à baixa qualidade de vida, por limitar algumas atividades
e causar constrangimento social. Viver sem controlar a urina traz uma série de
problemas no dia a dia, explica o urologista.
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