Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

1 de dez. de 2014

Pro dia nascer feliz

Não faça de tua vida um livro de contabilidade, pois nela nada há a ganhar ou perder, apenas tu e contigo todas as coisas. Era mais ou menos assim um dos parágrafos do Manual da Contracultura, escrito pelo Luis Carlos Maciel. 

Era a filosofia do movimento hippie se espalhando em comunidades alternativas, a desilusão com a política a partir de maio de 68, o endurecimento do regime militar, entre nós, a difusão das drogas com a curiosidade por novos estágios de percepção, o uso da maconha como fuga e busca da alegria e do prazer de viver, eram novos tempos, tempo do “faça o amor, não faça a guerra” “faz o que tu queres, pois é tudo da lei”.

Não foi, mas valeu a experiência da procura de outros caminhos que a velha sociedade, que com suas regras e padrões, sufocava todo aquele que tentava e saia do seu tom, como uma velha música aturdida com outras sonoridades, outra poética, assim como alguém de 15 anos entoar “boemia aqui me tens de regresso”. Como “regresso” se o “barato” ainda nem havia começado prá nós?

Sociedade Alternativa – Raul Seixas
Sentado a beira do caminho – Erasmo Carlos
Blowin the wind – Bob Dylan
É proibido proibir – Caetano Veloso
Mamãe coragem – Gal Costa
Pó da estrada – Sá Rodrix e Guarabira
Summertime – Janis Joplin
Like a rolling stone – Bob Dylan
Panis et circenses – Mutantes

Let the sunshine – Coral do Hair

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