(Quando
Ben Jor ainda era Jorge Ben, em 1980, declarou que Cauby Peixoto era o eterno
amante da Conceição, anexando ao comentário uma reflexão shakespeariana:
"ser ou não ser Cauby, eis a questão". E o maestro Tom Jobim
sentenciou: "Cauby é ótimo!".)
(Se fosse
possível um teste de DNA na discografia do rock brasileiro, Cauby Peixoto teria
definitivamente declarada a paternidade do gênero em solo nacional, quando em
1957 gravou a canção "Rock and Roll em Copacabana", composta por
Miguel Gustavo.)
(Quando comecei a gostar de rock, no princípio dos anos 1970, via em Cauby a antítese musical dos rapazes remanescentes da Jovem Guarda e dos cabeludos das bandas britânicas. E fazia muxoxo da satisfação de minha mãe com a voz dele no rádio.)
(A ignorância de roqueiro iniciante nem de longe desconfiava que exatamente no ano do meu nascimento, 1959, a TIME e a LIFE, principais revistas da pátria do rock, o batizaram de "O Elvis Presley brasileiro", após sua temporada de 14 meses no EUA.)
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