O MPF e a PF
encontraram indícios de que Lula teria recebido benefícios irregulares, como um
apartamento triplex no Guarujá e reformas em um sítio em Atibaia que está no
nome de pessoas próximas a ele, mas que está sob suspeita de ser, de fato, do
ex-mandatário.
Além disso, a
investigação tenta determinar se R$ 30 milhões recebidos pelo ex-presidente por
palestras, através de seu instituto e de sua empresa LILS Palestras, são
provenientes de desvios da Petrobras e se os serviços foram realmente
prestados.
No início da tarde,
o presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou um comunicado no qual
classificou a condução coercitiva de Lula por parte da Polícia Federal como um
"ataque à democracia e à Constituição".
Em vídeo divulgado
em redes sociais, Falcão também pediu à militância do PT para se
"mobilizar" em defesa de Lula.
"Convocamos a
militância, neste momento grave em que se monta uma operação política, um
espetáculo midiático em torno de Lula e de sua família, para que todos entrem
em alerta e aguardem o fim de sua declaração", declarou.
Já a presidente
Dilma Rousseff convocou os ministros da área política do governo para analisar
a situação do ex-presidente.
Fontes oficiais
disseram à Efe que participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Jaques
Wagner, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, da Secretaria da
Comunicação Social, Edinho Silva, e da Justiça, Wellington Lima, assim como o
titular da Advocacia-Geral da União (AGU) e ex-ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo.
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