Se o Senado aprovar
'impeachment' de Dilma,
seu substituto tem
apenas 8% de apoio
Matéria publicada na
edição desta quarta-feira (27) no jornal El País, conta que o alívio com o
provável afastamento temporário da presidenta Dilma está longe de ser um alento
a seu vice, o peemedebista Michel Temer, que pode assumir o Palácio do Planalto
caso o Senado confirme a destituição por 180 dias no próximo mês.
El País avaliou, que
segundo pesquisa do instituto Ibope, divulgada neste final de semana, apenas 8%
dos entrevistados se sentem representados com Temer no lugar da atual
presidenta. Não por acaso 62% afirmam que preferiam ter novas eleições neste
momento de transição.
O diário identifica
que a insegurança com o que está por vir depois do processo, e a campanha
petista para mostrar que o impeachment é "um golpe" parece confundir
e desanimar os entrevistados do Ibope com relação ao futuro Governo Temer.
O jornal destaca que
quando os entrevistados do Ibope eram questionados em quem votariam “com
certeza”, o ex-presidente ganha de todos os outros nomes: 19% votariam
seguramente nele. No caso de Marina Silva, 12% afirmam que votariam com certeza
na ex-ministra do Meio Ambiente. Para Aécio Neves, essa taxa fica em 11%, com
Serra, 7%, e com Alckmin, 6%. O polêmico Jair Bolsonaro, que dedicou seu voto
de impeachment ao torturador Brilhante Ustra, também foi mencionado na
pesquisa. A rejeição a seu nome é de 34%, uma taxa menor do que outros pelo
fato de ele ser o menos conhecido nacionalmente: 54% dos entrevistados não o
conheciam. Entre os que conhecem, 5% votariam com certeza em Bolsonaro.
Para ler na íntegra:
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