Comentário
Sibilas
eram personagens da antiguidade, de religiões pagãs pré-cristãs. Seu papel na
civilização grega era primordial e veio a influenciar guerras e governos da
"polis". O mais famoso de todos foi a Sibila de Delfos, ou Delphic
Sibyl, localizado no centro do mundo, uma vez que foi considerado como Delphi.
O papel das sibilas foi semelhante ao dos profetas do Antigo Testamento; foi
considerado poderes possuídos de adivinhação e inclusive uma crença spread no
fim do mundo e a vinda de um salvador, cristãos se adaptaram rapidamente ao seu
Messias, estendendo seus anúncios chegando até mesmo ao mundo da antiguidade
greco-romana. Michelangelo tinha se formado na neoplatônica Florença pretende
reunir os conceitos da filosofia grega de Platão com as crenças cristãs, em uma
tentativa de tornar a compreensão racional e abrangente da religião. Por esta
razão Michelangelo eleva o teto da Capela Sistina dividido em três faixas: no
centro, cenas do Antigo Testamento e Genesis relacionada com a presença de Deus
no mundo. De um lado, os profetas judeus, e os outros, os sibilas. Este Sibyl
Delphic é a mais bela de Michelangelo, que tinha grande dificuldade pintando
figuras femininas, uma vez que costumava simplesmente desenhar o corpo muscular
de um atleta e adosarle dois seios femininos. Após a Sibila, que já não olha para
seus textos, mas serve diretamente para a presença de Cristo, há dois anjos que
leem os textos proféticos sobre a vinda do Messias. Esta atitude tem a ver com
a presença ou afastamento da divindade, como podemos entender nas figuras de
Zachariah ou Ezequiel.
Autor: Miguel
Angel
Fecha: 1509
Museo: Capilla
Sixtina
Características:
Estilo: Renacimiento
Italiano
Material: Fresco
Copyright: (C) ARTEHISTORIA
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