Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

14 de out. de 2016

Moçambiques de Moçambique ---- Blogs, a melhor leitura

No nosso Moçambique talvez existam tantos Moçambiques quantos os milhões de Moçambicanos que somos, talvez cada Moçambicano seja, afinal, só por si, um Moçambique, talvez cada etnia, cada grupo social, cada rico, cada pobre, cada entre-dois, cada centro, cada periferia, cada lugar, no interior ou na costa, seja um Moçambique particular, com a sua história, com a sua maneira de ser movimento e memória. E naturalmente que existem os Moçambiques e os Moçambicanos produzidos pelos políticos consoante estejam no primeiro andar ou no rés-do-chão do poder, consoante estejam em campanha eleitoral ou não; os Moçambiques e os Moçambicanos fabricados pelas agências de viagens, em seus tropicais e mariscais anúncios índicos; por doadores, agências de caridade, igrejas, deuses e espíritos, empresários, burocratas, gente de tanta profissão registada e inregistada, homens e mulheres, crianças e velhos, malandros e virtuosos, trabalhadores e preguiçadores.
 




Generalização abusiva e omissão de alternativas [1] 

Uma pedra caiu do terraço de um prédio da Av.ª Eduardo Mondlane na cidade de Maputo? De imediato surgem jornais com títulos do género "Estão a cair pedras dos prédios da Av.ª Eduardo Mondlane" ou "Caem pedras dos prédios de Maputo". Esta é uma falácia de generalização por informação incompleta. Uma segunda falácia consiste em recusar alternativas. 

 

 



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