Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

16 de mai. de 2017

Rumo perverso







Engraçado,
quando saímos às ruas
pedindo democracia
nos prometeram eleições.
                                               “Diretas já!...”,      
Nos
ouviram
não.
Nos deram Sarney,
um cacique
do Norte,
um coronel  civil
no Congresso Nacional.
Vice de um presidente eleito,
 que não chegou a ser presidente.
Que falta nos fez o Ulysses Guimarães.
O legítimo presidente, também chamado “democracia”.
Não estaríamos vivendo esta
estratégica transição democrática interminável.
Nunca foi difícil para nenhum país
 saber sobre como funciona uma grande multinacional.  A Petrobrás cresceu e se tornou uma das grandes companhias petrolífera do mundo. Estatal de capital aberto, a Petrobrás se tornou  uma empresa cobiçada  por muitos investidores espalhados pelo mundo.
Acionistas pequenos, médios e grandes sempre acompanharam de perto todos os passos e tropeços da gigante do petróleo e valorizavam seus papeis. 
Mas  ninguém alí comprava ações pensando em transferir renda para a educação brasileira. Foi preciso que a Petrobrás investisse grandes valores em águas profundas para encontrar os ricos
poços de petróleo do projeto Pré-sal.
 E que bom que esta riqueza veio em
um governo preocupado com a
educação dos brasileiros.
Através de lei, o governo brasileiro determinou que 20% desta riqueza fossem diretamente para o financiamento da educação no país.
Estávamos felizes, esperançosos, contando nos dedos os dias que faltavam para o nosso grande salto para um futuro tão cantado.
Mas o ser humano segue por caminhos escuros. O ser humano não sabe parar.  O ser humano já jogou fora a sua condição humana. O ser humano se tornou novamente um livre animal. “Brasileiros” e estrangeiros, ambiciosos viram no pré-sal a galinha dos ovos de ouro que tanto esperavam.
A esperança, energia inesgotável começou a se exaurir. O sonho,
energia flutuante se tornou pesadelo. Um Brasil educado
 gerou o medo.
A riqueza do pré-sal tomou outro rumo. Obama, um
presidente negro de um país de ricos brancos,
precisou se mostrar esperto.
 Disseminou o ódio. Rasgou o projeto Humano. 
Para ele, melhor é que os brasileiros continuem
sem os novos conhecimentos.

Mas esta atitude cruel do presidente estadunidense
nos trouxe uma nova e urgente reflexão: 
"Neste mundo imundo, mais precisamos de educação

ou de energia nuclear?"

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