Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

5 de jun. de 2017

Loucura por loucura, vamos de loucura livre




Pra não votar em Aécio, um ‘bam-bam-bam’ já bastante conhecido em Minas, votei em Dilma, mesmo sabendo ser ela uma técnica sem experiência política. 
 
Não vinha satisfeito com o governo Dilma. Ficou pesado e acabou se contaminando. 
 
Em plena loucura coletiva fomentada pela elite industrial, mídia e partidos de direita, a ideia de um impeachment ganhou força e tirar Dilma virou uma obsessão. O governo enfraqueceu-se e cedeu a uma intervenção imediata.
 
Tirar Dilma e colocar Temer, usando um bombardeio de notícias sem nenhum conteúdo, foi a providência que ganhou as ruas e alegrou parte da população que embarcou em uma proposta oportunista e nada construtiva . Aí não fui capaz e mesmo vendo que Dilma não mais governava, posicionei contrario a esta ideia.
 

Não foi preciso um delator falar sobre o Aécio naquele momento, pra que eu tivesse a certeza do voto. Expresso minha solidariedade a aqueles que não conseguiram ler o momento e, apaixonados, apoiaram o golpe que virou um redemoinho feroz. E aqui estamos todos juntos sendo engolidos pelo ódio.
 
Buscar uma solução que amenize rapidamente esta situação de queda em que o país se encontra, virou prioridade. 
 
Um fora Temer caminha pra ser unanimidade nacional, mais ainda não é. Com a saída, teríamos novas eleições. Diretas ou Indiretas só o Congresso poderá dizer. Decidindo por Diretas, primeiro terão que aprovar uma emenda constitucional. A constituição aponta para eleições indiretas. 
 
Penso que mesmo sem enxergarmos grandes nomes, eleições tem que ser diretas. Permitir eleições indiretas, mais uma vez, é assinar um atestado de insanidade.  
 
Eleições diretas não garantem bons governos, mas nos traz oportunidades. Espero eleições diretas e continuo a votar sem pensar em partidos. Os partidos há muito se esvaziaram. 
 
Tenho enviado para alguns deputados e senadores, textos que falam sobre as candidaturas independentes, livres de partidos. Não sei se todos sabem, mas uma reforma política está em andamento e com decisões que estarão valendo já para as próximas eleições. Tudo sem muita divulgação.
 

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