(Desde a década de
1970, a ONU organiza conferências paralelas e desencontradas sobre “Meio
ambiente” e “População e Desenvolvimento”. Em uma ela diz defender a natureza e
na outra ela diz defender o desenvolvimento. Na Conferência Internacional sobre
População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, foi dito que o
desenvolvimento é um direito dos povos e todas as pessoas possuem direitos
reprodutivos para decidir livremente sobre o tamanho da prole. Enquanto os
pessimista veêm cada nova pessoa como mais uma “boca” (consumidor) , os
otimistas veêm como mais um “braço” (produtor).)
(Foi também no
século XIX que o economista inglês John Stuart Mill publicou, em 1848, o
livro Principles of political economy, em que questiona o impacto do
crescimento populacional e econômico sobre o meio ambiente e defende o “Estado
Estacionário”, ou seja, o fim do crescimento econômico quantitativo e o
estabelecimento de uma relação harmoniosa e qualitativa entre economia,
população e meio ambiente. Stuart Mill deu um primeiro passo para a superação
do antropocentrismo, ao deixar de engrossar o coro que vangloria o crescimento
sem limites das forças produtivas. Hoje em dia, surge no debate não só a
questão do Estado Estacionário, mas também a ideia do Decrescimento Econômico.)
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