Ao mesmo tempo em que Ivanka Trump era aplaudida por um grande número de extremistas
israelenses e fanáticos evangélicos norte-americanos, ao inaugurar a embaixada
dos Estados Unidos na cidade Jerusalém, o Exército israelense matava a bala 60 e feria mais de 2.000 palestinos que,
lançando pedras, protestavam contra uma brutal e infeliz demonstração de força,
com os assentamentos na Cisjordânia devorando territórios e isolando cada dia
mais os povoados e cidades que conformariam o Estado palestino. O que foi intitulado ‘Um
grotesco espetáculo em Jerusalém’.
Agitação ou protesto justificam massacres contra aqueles cuja única culpa
é a de já estar ali havia séculos quando começaram a chegar os judeus expulsos
da Europa depois das atrozes matanças perpetradas pelos nazistas.
Bibi Netanyahu, Primeiro-ministro de Israel,
com lágrimas nos olhos, exclamou: “Que dia glorioso!”.
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