Ministro do STF diz que eleições impedem reanálise da prisão em segunda instância
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello disse nesta segunda-feira (24) em palestra para delegados da Polícia Federal, em Brasília, que as eleições deste ano não tornam "conveniente" o julgamento de uma ação judicial que poderia, como efeito em cascata, implicar na soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"A reanálise dessa matéria ocorrerá em 2019 porque avizinhando-se, como se avizinham as eleições, não é conveniente que isso ocorra no momento presente", disse o ministro, que é relator de duas ações diretas de constitucionalidade que poderão mudar o entendimento hoje vigente no STF sobre a autorização para cumprimento de prisões a partir de decisão de segunda instância.
O entendimento, firmado em 2016, permitiu a prisão do ex-presidente Lula.
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Não é só o resultado da eleição para presidente que nos preocupa. O presidente eleito encontrará um Congresso com os mesmos vícios já ontem identificados. Tudo foi feito para afastar o Partidos dos Trabalhadores, mas nada foi feito para aprimorar a ética moral na politica brasileira. Pior, o fundo eleitoral foi armado de jeito que favorece a manutenção da maioria dos deputados e senadores que hoje já estão lá. Isto quer dizer que o próximo presidente terá que gastar dinheiro para comprar deputados e senadores, ou nada andará no Congresso. Quem garante que empresários não continuaram comprando políticos para conseguirem vantagens se o processo licitatário e os Tribunais de Contas nem mereceram uma reflexão?
Não podemos acreditar que irão soltar o Lula após as eleições. Não dá para acreditar. Caso aconteça, alguém de lá terá que ser preso. Obvio. Mais será?
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