Entre 1880 e 1935 grupos nômades aterrorizaram o nordeste brasileiro. Eram homens que viviam em péssimas condições sociais, deixados as margens da sociedade pelo latifúndio nordestinos. Andavam armados e ficaram conhecidos como cangaceiros. Sem morada fixa, os bandos vagavam de cidade em cidade sempre buscando ajuda para suprir suas necessidades. Se aborreciam quando não eram bem recebidos, e aí, vários relatos de extrema violência foram registrado para a historia. Completamente fora da lei, sempre entravam em choque com os policiais. Profundo conhecedores da caatinga, vegetação repleta de espinhos, usando roupas e chapéus de couro, tinham ali suas rotas de fuga. Meio a tanta violência, um dos bandos existentes no sertão nordestino ficou bastante famoso e temido: O bando de Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião". O bando de Lampião, o “Rei do Cangaço”, atuou durante as décadas de 1920 e 1930. Em 29 de julho de 1938, o bando caiu em uma emboscada armada por uma volante. Foram todos mortos e tiveram suas cabeças decepadas e expostas publicamente. Com o fim do bando de Lampião, outros grupos de cangaceiros foram extintos de vez, ainda no final da década de 1930. Lampião teve uma promessa do governo do Ceará, um título de capitão e a integração de seu bando aos batalhões patrióticos da Guarda Nacional caso Lampião e seus homens conseguissem deter o avanço da Coluna_Prestes na cidade de Juazeiro do Norte. O que não aconteceu .Percebendo a pseudolegalidade da patente recebida, mas também a realidade das armas, munição e dinheiro adquiridos, Lampião, agora mais bem armado e bem mais rico, quebra o acordo feito, alegando desconfiança das promessas de anistia e o fato que os militares legais se recusavam a respeitá-lo como oficial de verdade. O termo cangaço vem da palavra canga (?)(peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado). Leia:-Lampiao-X-Coluna-Prestes
http://lounge.obviousmag.org//o-homem-que-fotografou-lampiao.html
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