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Carlos Castañeda se tornou um dínamo da contracultura nos anos 60 ao publicar essa que é sua dissertação de mestrado, que envolvia aprender sobre a cultura dos índios Yaqui.
Nesse processo ele conheceu Dom Juam Matus, um índio da tribo, além de bruxo xamã, e foi submetido ao treinamento para se tornar um bruxo. Ele conhece Mescalito, o guardião do Peyote, enquanto escolhe um auxiliar (o fuminho de cogumelos ou a Erva do Diabo, do equivocado título em português da obra).
A Erva do Diabo é uma boa leitura, mas nada fascinante. Parece datado
perante os amplos conhecimentos antropológicos que possuímos hoje, além de vasto material sobre psicologia, embora ainda permaneça uma ótima forma de assimilar conhecimento de outras culturas..
Talvez o principal problema do livro é ser um meio termo meio sem identidade entre a leitura acadêmica e uma biografia propriamente dita. Não é nem ficção e nem algo rigorosamente científico. Tudo porqu, e Castañeda faz uma série de perguntas irritantes e ainda ocupa metade do seu livro com o texto científico raso e chato de seu mestrado. O que salva o livro do desastre é Dom Juan, ranzinza e um ótimo professor, além dos ditos efeitos psíquicos das ervas.
Mas é compreensível sacar o impacto que obra provavelmente exerceu no início da explosão da cultura da droga nos EUA, em um ano que ainda teve revoltas jovens por todo o planeta e experimentos de Timothy Leary.
Dentro de seu contexto grandioso, A Erva do Diabo parece impressionante, mas como um livro para em um meio termo sem tanta graça. Ainda assim, permanece obrigatório.
The Teachings of Don Juan: A Yaqui Way of Knowledge (1968)
Autor: Carlos Castañeda
322 pág
Nota: 6,5

Filipe Siqueira Nada é verdadeiro, tudo é permitido
Carlos Castañeda se tornou um dínamo da contracultura nos anos 60 ao publicar essa que é sua dissertação de mestrado, que envolvia aprender sobre a cultura dos índios Yaqui.
Nesse processo ele conheceu Dom Juam Matus, um índio da tribo, além de bruxo xamã, e foi submetido ao treinamento para se tornar um bruxo. Ele conhece Mescalito, o guardião do Peyote, enquanto escolhe um auxiliar (o fuminho de cogumelos ou a Erva do Diabo, do equivocado título em português da obra).
A Erva do Diabo é uma boa leitura, mas nada fascinante. Parece datado
perante os amplos conhecimentos antropológicos que possuímos hoje, além de vasto material sobre psicologia, embora ainda permaneça uma ótima forma de assimilar conhecimento de outras culturas..
Talvez o principal problema do livro é ser um meio termo meio sem identidade entre a leitura acadêmica e uma biografia propriamente dita. Não é nem ficção e nem algo rigorosamente científico. Tudo porqu, e Castañeda faz uma série de perguntas irritantes e ainda ocupa metade do seu livro com o texto científico raso e chato de seu mestrado. O que salva o livro do desastre é Dom Juan, ranzinza e um ótimo professor, além dos ditos efeitos psíquicos das ervas.
Mas é compreensível sacar o impacto que obra provavelmente exerceu no início da explosão da cultura da droga nos EUA, em um ano que ainda teve revoltas jovens por todo o planeta e experimentos de Timothy Leary.
Dentro de seu contexto grandioso, A Erva do Diabo parece impressionante, mas como um livro para em um meio termo sem tanta graça. Ainda assim, permanece obrigatório.
The Teachings of Don Juan: A Yaqui Way of Knowledge (1968)
Autor: Carlos Castañeda
322 pág
Nota: 6,5
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