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Metamorfose de uma borboleta (1705),
ilustração de Maria-Sibylla Meria
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"Na longa história da humanidade (até mesmo das espécies animais), são aqueles que aprendem a colaborar e improvisar aqueles que têm maior probabilidade de prevalecer"
Charles Darwin
O casulo e a borboleta
Um homem encontrou um casulo e levou-o para casa para ver a borboleta emergir dele. Um dia apareceu um pequeno buraco. O homem sentou-se e observou por algumas horas enquanto a borboleta lutava forçando seu corpo através da pequena abertura no casulo. Parecia que não havia progresso. Era como se a borboleta não pudesse sair. Eu estava preso.
O homem, por sua bondade, decidiu ajudá-la. Ele pegou uma tesoura e cortou o que sobrou do pequeno corpo da borboleta. E assim foi: a borboleta saiu facilmente, mas seu corpo era pequeno e retorcido, e suas asas estavam enrugadas.
O homem continuou a observá-la, esperando que a borboleta esticasse as asas a qualquer momento, mas nada aconteceu. Na verdade, ele passou o resto de sua vida rastejando com seu corpo torcido, incapaz de voar.
O que o homem não entendeu, mesmo que ele tinha movido por seu coração e urgência, é que o esforço necessário para deixar o pequeno buraco era a natureza da maneira injetar fluidos do corpo para as asas, de modo que fortalecer, preparando-se para voar. Liberdade e fuga só viriam depois da luta.
Privando a borboleta de seu processo natural de luta pela sobrevivência, o homem a privou de sua saúde e de sua liberdade.
Christian de Selys , em seu livro "The Fisherman of Minds"
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