Antes mesmo de organizados sistemas de esgotos, a grande quantidade de despejos humanos da cidade de Londres acabava indo direto para o rio Tâmisa. Isso, juntamente com a imundície geral da cidade, fez com que Londres não fosse exatamente o melhor lugar para se cheirar. Isso fez com que a
atividade de espalhar ervas se conduzisse a uma profissão na Inglaterra durante o século XVII.
O trabalho de um nobre espalhador de ervas era, geralmente, conduzido por uma mulher, da qual era preciso distribuir ervas e flores com odores agradáveis por toda área nobre, numa tentativa de mascarar os odores desagradáveis que cercavam a cidade. As espalhadoras de ervas estariam presentes em eventos da nobreza, com vestidos extravagantes e cestas para carregar suas ervas. Embora que a profissão nunca tenha realmente acabado, não existem mais nenhum trabalhador com esse título de nobreza. O último monarca a contratar alguém com esse trabalho foi George IV, em 1820.
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