Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

30 de nov. de 2019

G1 explica:


O que é o Hamas?



O Hamas é considerado a maior organização islâmica nos territórios palestinos da atualidade. Um de seus criadores foi o xeque Ahmed Yassin, que pregava a destruição de Estado israelense.

Seu nome é a sigla em árabe para Movimento de Resistência Islâmica. O grupo surgiu em 1987, após a primeira intifada (revolta palestina) contra a ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Além da faceta militar – com as brigadas Al-Qassam – o grupo que controla Gaza também é um partido político. Em sua carta de fundação, o Hamas estabelece dois objetivos: promover a luta armada contra Israel e realizar programas de bem-estar social.

Em 2006, o grupo islâmico venceu as eleições parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah – partido nacionalista fundado em 1959 pelo líder palestino Yasser Arafat e que concorda com a criação de dois Estados (Israel e Palestina) para a solução do conflito.

Ocorreu, então, o racha dentro da Autoridade Nacional Palestina, após anos de confrontos internos. A divisão fez com que o Hamas
passasse a controlar a Faixa de Gaza, a partir de 2007, e o Fatah ficasse com o comando da Cisjordânia.

Israel e Hamas não dialogam – o Estado judeu considera o grupo terrorista.

O Hamas é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região – primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo.

Por sua longa história de ataques e sua recusa em renunciar à violência, o Hamas é considerado uma organização terrorista também pelos Estados Unidos, União Europeia, Canadá e Japão.

Mas para seus apoiadores, como Qatar e Turquia, o Hamas é visto como um movimento de resistência legítimo. O grupo islâmico não aceita as condições propostas pela comunidade internacional para ser um ator global legítimo: reconhecer Israel, aceitar os acordos anteriores e renunciar à violência.

fomte: G1

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