26 de set. de 2012
25 de set. de 2012
Pensando criança

Ninguém
nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se
tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual.
Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder
aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são
estimulados a consumir de modo inconsequente. As crianças, ainda em pleno
desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora
dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves
consequências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil,
erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar,
banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o
consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.
De
pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a
infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos
fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o
mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa
influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As crianças
brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família
(TNS/InterScience, outubro de 2003). Carros, roupas, alimentos,
eletrodomésticos, quase tudo dentro de casa tem por trás o palpite de uma
criança, salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos
de limpeza. A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a
persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do
universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de
consumo sem que esteja efetivamente pronto para isso.
As
crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais
compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas
desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito
consumista que lhes é praticamente imposto.
Nada,
no meio publicitário, é deliberado sem um estudo detalhado./ALANA|
24 de set. de 2012
20 de set. de 2012
Lazer, sim!
Ir até
a cocheirinha era uma rotina bastante agradável para mim e muitos outros que
não cansava de ver por lá. Aos fins de semanas, muitos visitantes que chegavam
bem cedo para o piquenique semanal, faziam dalí um ponto de encontro
comunitário bastante descontraído. E Tudo acontecia sem nenhum serviço
essencial.
Quando
a copasa chegou e encerrou a captação de água que vinha da mina do Capão, e
começou a construção da Central de Tratamento para captação de água na
Cachoeirinha, ficamos ansiosos com tantas obras e esperançosos com a possibilidade
de haver uma melhoria no aceso e na área utilizada para lazer, pela população. Naquela
intervenção não ouve uma atenção social por parte da empresa e nem mesmo por
parte da prefeitura (anos 80).
O fim
daquele espaço, quando se chegou a colocar a policia para evitar o acesso
daqueles que insistiam em continuar frequentando, deixou um grande numero de
crianças, adolescentes, jovens e adultos
sem opção de lazer.
Mas,
quem segura a força daquilo que é natural? A comunidade, aos poucos foi
limpando ali, aqui, e, com uma pequena barragem, usando umas pedras, tornaram o
lugar novamente freqüentável.
Pensando
na dificuldade da manutenção do espaço por parte dos próprios usuários, não está
na hora de a Copasa pensar um projeto ambiental
para a Cachoeirinha?
19 de set. de 2012
17 de set. de 2012
UBUNTU
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), contou um caso que aconteceu numa tribo da África do Sul, chamada Ubuntu.
Contou que um antropólogo estudou os usos e costumes da tribo e, ao terminar o trabalho, enquanto aguardava o transporte que o levaria ao aeroporto, propôs uma brincadeira às crianças, que achou inofensiva.
Comprou doces e guloseimas na cidade, colocou tudo num cesto bonito com laço de fita e o deixou debaixo de uma árvore.
Chamou, então, as crianças e combinou que quando dissesse "já", elas deveriam correr até o cesto, e quem chegasse primeiro ganharia todos os doces.
As crianças se posicionaram na linha que ele riscou no chão e esperaram o sinal.
Quando ele disse "Já", todas as crianças se deram as mãos e correram juntas em direção à árvore onde estava o cesto.
Chegando lá, distribuíram os doces entre si e comerem felizes.
O antropólogo perguntou por que foram todas juntas se uma só poderia ficar com tudo.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio.
Ele ficou desconcertado.
Meses e meses trabalhando, estudando a tribo, e não havia compreendido, de verdade, a essência do povo.
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós"
13 de set. de 2012
ELEIÇÕES 2012
12 de set. de 2012
10 de set. de 2012
Notícias – cópia documento circula pelas ruas da cidade e distritos.
Justiça mineira mantém quebra de sigilo bancário de prefeito
A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas
Gerais negou, na terça-feira (30/3), o agravo de instrumento movido pelo
prefeito de Antônio Carlos (MG), Manoel José Rettore Cabral. O recurso era
contra liminar que determinou a quebra de seu sigilo bancário.
Os desembargadores entenderam que a liminar deve ser mantida
para que a instrução processual prossiga e a denúncia, apresentada pelo
Ministério Público, seja apurada. Antônio Carlos fica a 191 km de Belo
Horizonte.
O MP, autor da ação civil pública, sustenta que o prefeito
teria desviado valores do tesouro público. Segundo a denúncia, o prefeito,
entre janeiro de 1997 a agosto de 2001, efetuara saques nos cofres municipais a
título de viagens a Belo Horizonte, Juiz de Fora e Brasília, sem a devida
comprovação. Os valores teriam chegado a R$ 162.653,00.
A ação busca o ressarcimento dos valores "acrescidos
ilegalmente ao patrimônio do chefe do executivo municipal", a suspensão de
seus direitos políticos, a perda de sua função pública e a proibição de
contratação com o Poder Público.
Em sua defesa, o prefeito sustenta que a quebra de seu
sigilo bancário é "um absurdo" e tem a intenção de "promover o
seu linchamento moral e cívico, num autêntico processo de caça às bruxas".
O relator do processo, desembargador Geraldo Augusto,
afirmou que a quebra do sigilo bancário do prefeito é indispensável para aferir
sua movimentação bancária e o eventual prejuízo ao erário. (TJ-MG)
Processo nº10.056.030.546.701/001
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