28 de set. de 2012
27 de set. de 2012
O Surgimento da Cidade de Antônio Carlos.
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Patrimônio Histórico - Conjunto Ferroviário - RMV - EFOM |
As terras
que atualmente constituem o município de Antônio Carlos tinham como primitivos
habitantes os índios Puris, reunidos em um pequeno povoado localizado nas
cabeceiras do Rio das Mortes, região a que chamavam de Borda do Campo. Os
bandeirantes paulistas coronel Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e seu cunhado
capitão Garcia Rodrigues Paes Leme vieram para esta região, onde permaneceram
por algum tempo. Mais tarde deslocando-se rumo ao nordeste, fundaram, por volta
de 1728 o arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, hoje Barbacena, que naquele
tempo enquadrava o município de Antônio Carlos. Como a atividade econômica
principal era a agricultura, assim se explica a existência de inúmeras
fazendas. E delas, duas pertencem a figuras ligadas à Inconfidência Mineira: a
Fazenda do Registro Velho e Fazenda da Borda do Campo que pertencia ao Coronel
Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, que a transferiu mais tarde a José A. Gomes
que se tornou célebre pelas conversações que ali se realizaram ao tempo da
conjuração. O povoado, em volta da estação ferroviária do Sítio fazia parte do
distrito de Bias Fortes, município de Barbacena. Em 10 de outubro de 1910 a
capela do Sítio foi elevada a curato, desmembrada da Matriz de Barbacena. Em 17
de dezembro de 1938 o distrito de Bias Fortes recebeu o nome do povoado que lhe
pertencia, passando a chamar-se Sítio. Em 30 de abril de 1941 por provisão foi
criado a freguesia. Em 27 de dezembro 1948 é elevado a categoria de município,
com a denominação de Antônio Carlos (filho ilustre da cidade), desmembrado de
Barbacena.
É formado por três
distritos: Curral Novo, Campolide e Dr. Sá Fortes. Início do século XVI – Minas
Gerais fervilhava com a descoberta das minas de ouro, diamantes, esmeraldas...
Necessário se fazia conduzir estas riquezas com maior segurança até à maior Coroa
Portuguesa que se estabelecera no Rio de Janeiro. Abrindo trilhas nas matas,
atravessando rios, enfrentando índios, animais selvagens, chuva, frio e calor,
intrépidos bandeirantes liderados pelo Cel. Domingos Rodrigues da Fonseca Lemos
e seu cunhado Garcia Rodrigues Paes descobriram um“Caminho Novo” que se
iniciava na raiz da serra da Mantiqueira e ligava a Capitania de Minas Gerais
ao Rio de Janeiro. Na Capitania das Minas, o Caminho Novo passava por Vila
Real, Raposos, Itatiaia, Vila Rica, Vila do Carmo, Carijós, Carandaí, Registro
Velho (Barbacena), Borda do Campo (Antônio Carlos), Juiz de Fora, Matias
Barbosa, Simão Pereira. O Rio Paraibuna separava as duas capitanias, (RJ) e
(MG) e nele fora instalado o “Primeiro Posto Fiscal”. Pela sua localização o
arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, Fundado em 1728, servia de ponto de
encontro das riquezas que eram encaminhadas à coroa Portuguesa. Riquezas estas,
que passaram a atrair salteadores e bandoleiros, tais como: “Montanha e Mão de
luva” que roubavam o ouro, estupravam e matavam, assustando viajantes e os
comerciantes. Por isso muitos desses comerciantes e viajantes arranchavam-se na
Borda do Campo (Antônio Carlos), tornando-a um local fervilhante de novas
notícias, tradições e conspirações: A partir da borda do campo foram surgindo
pequenos burgos com a lavoura e criação de gado leiteiro, destacando -se a vila
“Sitio” (como passou a chamar-se em 1º de Janeiro de 1939),a qual,em dezembro
de 1948 foi elevado a categoria de município de “Antonio Carlos".
O Município de Antônio Carlos, situado
na serra da Mantiqueira, abrigou pessoas ilustres, com o passado rico de
valores culturais, como Dr.Antônio Carlos Ribeiro De Andrada, Marechal Henrique
Dufles Teixeira Lott ,General José Maria de Andrada Serpa, General Antônio
Carlos de Andrada Serpa e Manoel Carlos De Andrade,Carlos Pereira de Sá Fortes,
(Primeiro Imperador de Gado Holandês do Brasil e fundador da primeira escola de
laticínios do Brasil),etc...
Vamos com Míriam e Rangel!!! 12
Tenho apenas um pássaro
O pássaro da vida simples
O pássaro da Paz
E sempre vou
pelo caminho dos livres
pelo caminho dos justos
Pelo caminho da prosperidade.
Acredito
que a Valentia, a Soberba,
a Ganância e a Deslealdade,
juntas,
trilham por caminhos escuros.
Venham,
vamos juntos
por
um caminho já iluminado!
26 de set. de 2012
25 de set. de 2012
Pensando criança

Ninguém
nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se
tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual.
Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder
aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são
estimulados a consumir de modo inconsequente. As crianças, ainda em pleno
desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora
dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves
consequências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil,
erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar,
banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o
consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.
De
pais e educadores a agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a
infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos
fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o
mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa
influência nos processos de escolha de produtos ou serviços. As crianças
brasileiras influenciam 80% das decisões de compra de uma família
(TNS/InterScience, outubro de 2003). Carros, roupas, alimentos,
eletrodomésticos, quase tudo dentro de casa tem por trás o palpite de uma
criança, salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos
de limpeza. A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a
persuasão do público infantil, que cada vez mais cedo é chamado a participar do
universo adulto quando é diretamente exposto às complexidades das relações de
consumo sem que esteja efetivamente pronto para isso.
As
crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais
compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas
desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito
consumista que lhes é praticamente imposto.
Nada,
no meio publicitário, é deliberado sem um estudo detalhado./ALANA|
24 de set. de 2012
20 de set. de 2012
Lazer, sim!
Ir até
a cocheirinha era uma rotina bastante agradável para mim e muitos outros que
não cansava de ver por lá. Aos fins de semanas, muitos visitantes que chegavam
bem cedo para o piquenique semanal, faziam dalí um ponto de encontro
comunitário bastante descontraído. E Tudo acontecia sem nenhum serviço
essencial.
Quando
a copasa chegou e encerrou a captação de água que vinha da mina do Capão, e
começou a construção da Central de Tratamento para captação de água na
Cachoeirinha, ficamos ansiosos com tantas obras e esperançosos com a possibilidade
de haver uma melhoria no aceso e na área utilizada para lazer, pela população. Naquela
intervenção não ouve uma atenção social por parte da empresa e nem mesmo por
parte da prefeitura (anos 80).
O fim
daquele espaço, quando se chegou a colocar a policia para evitar o acesso
daqueles que insistiam em continuar frequentando, deixou um grande numero de
crianças, adolescentes, jovens e adultos
sem opção de lazer.
Mas,
quem segura a força daquilo que é natural? A comunidade, aos poucos foi
limpando ali, aqui, e, com uma pequena barragem, usando umas pedras, tornaram o
lugar novamente freqüentável.
Pensando
na dificuldade da manutenção do espaço por parte dos próprios usuários, não está
na hora de a Copasa pensar um projeto ambiental
para a Cachoeirinha?
19 de set. de 2012
17 de set. de 2012
UBUNTU
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), contou um caso que aconteceu numa tribo da África do Sul, chamada Ubuntu.
Contou que um antropólogo estudou os usos e costumes da tribo e, ao terminar o trabalho, enquanto aguardava o transporte que o levaria ao aeroporto, propôs uma brincadeira às crianças, que achou inofensiva.
Comprou doces e guloseimas na cidade, colocou tudo num cesto bonito com laço de fita e o deixou debaixo de uma árvore.
Chamou, então, as crianças e combinou que quando dissesse "já", elas deveriam correr até o cesto, e quem chegasse primeiro ganharia todos os doces.
As crianças se posicionaram na linha que ele riscou no chão e esperaram o sinal.
Quando ele disse "Já", todas as crianças se deram as mãos e correram juntas em direção à árvore onde estava o cesto.
Chegando lá, distribuíram os doces entre si e comerem felizes.
O antropólogo perguntou por que foram todas juntas se uma só poderia ficar com tudo.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio.
Ele ficou desconcertado.
Meses e meses trabalhando, estudando a tribo, e não havia compreendido, de verdade, a essência do povo.
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós"
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