Susto passado era preciso fazer
alguma coisa. Tirar o carro do buraco, dois homens, impossível. Decidimos que
eu iria atrás de ajuda e eles ficariam no carro esperando. De onde o carro
estava, até Curral Novo, calculamos duas horas de caminhada, eram 02:00 horas
da madruga, e resolvi caminhar à ficar esperando amanhecer. Quando cheguei a
Curral Novo, com algumas constelações já fora do globo celeste, fui até a casa
que me foi indicada. Bato e logo fui atendido. Boa noite! Eu sou Bebeto. O
Senhor é o Natinho? – sim! - Respondeu ele. Quem pediu pra eu vir aqui foi o
meu cunhado. É que estamos vindo de Bias Fortes, e o carro caiu na canaleta.
Estamos precisando de uma ajuda. – onde esta o carro? Perguntou ele. – está,
mais ou menos, há uma hora e meia daqui. O tempo que levei pra chegar aqui. –
vamos lá! Disse ele bastante solidário. Trinta minutos depois já estávamos com
o carro de meu cunhado pronto para a viagem. Agradecemos, e foi assim o meu
primeiro contato com o Natinho, Prefeito de Antônio Carlos, eleito em outubro
de 2012.
9 de dez. de 2012
Variant e solidariedade
7 de dez. de 2012
O "QUINTO DOS INFERNOS"
Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam
"O Quinto dos Infernos". E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população e Minas respondeu com a "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam
"O Quinto dos Infernos". E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população e Minas respondeu com a "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
O AMIGO DA ONÇA

O Amigo da Onça é um personagem criado por Péricles de
Andrade Maranhão (14 de agosto de 1924 - 31 de dezembro de 1961) e publicado em
uma charge pela primeira vez na revista O
Cruzeiro, em 23 de outubro de 1943.
Satírico, irônico e crítico de costumes, o Amigo da Onça aparece em diversas ocasiões desmascarando seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.
Na década de 1990, estrelou 420 tiras, com roteiros de José Alberto Lovetro e desenhos de Sergio Morettini.
Em 2011, o Estúdio Saci elaborou um projeto de uma série de curtas de animação em 3D.
O famoso personagem foi criado pelo cartunista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e publicado de 23 de outubro de 1943 a 3 de fevereiro de 1962. Os diretores da revista O Cruzeiro queriam criar um personagem fixo e já tinham até o nome, adaptado da anedota abaixo:
“ Dois caçadores conversam em seu acampamento:
— O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
— Ora, dava um tiro nela.
— Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
— Bom, então eu matava ela com meu facão.
— E se você estivesse sem o facão?
— Apanhava um pedaço de pau.
— E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
— Subiria na árvore mais próxima!
— E se não tivesse nenhuma árvore?
— Sairia correndo.
— E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
— Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?”
Após a morte do autor, em 1962, o personagem continuou sendo publicado, desenhado pelo cartunista Carlos Estevão, até 1972.
Satírico, irônico e crítico de costumes, o Amigo da Onça aparece em diversas ocasiões desmascarando seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.
Na década de 1990, estrelou 420 tiras, com roteiros de José Alberto Lovetro e desenhos de Sergio Morettini.
Em 2011, o Estúdio Saci elaborou um projeto de uma série de curtas de animação em 3D.
O famoso personagem foi criado pelo cartunista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e publicado de 23 de outubro de 1943 a 3 de fevereiro de 1962. Os diretores da revista O Cruzeiro queriam criar um personagem fixo e já tinham até o nome, adaptado da anedota abaixo:
“ Dois caçadores conversam em seu acampamento:
— O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
— Ora, dava um tiro nela.
— Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
— Bom, então eu matava ela com meu facão.
— E se você estivesse sem o facão?
— Apanhava um pedaço de pau.
— E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
— Subiria na árvore mais próxima!
— E se não tivesse nenhuma árvore?
— Sairia correndo.
— E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
— Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?”
Após a morte do autor, em 1962, o personagem continuou sendo publicado, desenhado pelo cartunista Carlos Estevão, até 1972.
24 de nov. de 2012
“Brasil dos Estados Unidos”

Naquela época dizia-se que o nosso nome antigo de “Estados Unidos do
Brasil” era na realidade “Brasil dos Estados Unidos”,
Hoje tudo mudou, mas continuamos vendendo, até entre nós, este país que
já foi o “país do futuro”, já vive um bom presente e precisa preservar sua
vontade de ser uma grande potência.
Lado ruim
Lamentavelmente este é um país bem vendido pelo lado ruim da questão.
Este é o país que vende votos, que vende informações, que compra todos
os tipos de votos para beneficiar os interesses pessoais ou de grupos.
Alguém informou que, se o país conseguisse reaver o dinheiro escoado
pelo ralo da corrupção, apenas 20% dele, os seus problemas de saúde e de
educação estariam resolvidos por um bom tempo.
Portanto, as crises que vivemos são nossas, provocadas por nós mesmos
que ainda não conseguimos ser cidadãos na acepção da palavra.
Cadeia para o povo

Presos, de
um modo geral, são tratados como mercadoria velha, usada, sem jeito de voltar a
ser útil no futuro.
Existem
cadeias que são totalmente inadequadas. Verdadeiros depósitos de presos, como se
esperando um jeito de eliminá-los definitivamente da sociedade.
O sistema
que os coloca em lugares e em situações inadequadas, já começa a pensar que é
muito melhor tentar reintegra-los e ressocializá-los.
Tudo por uma
prisão reformadora e não formadora de especialistas formados em “faculdades do
crime”.
Cadeia para os politicos
...e, como o povo não reconhecem e nem condenam os políticos corruptos, elas ficam vazias.
23 de nov. de 2012
19 de nov. de 2012
Veja uma fascinante foto de um olho com seus mínimos detalhes
A foto acima
é meio apavorante, não é? Ver o olho humano com tantos detalhes nos faz pensar
que tem algo de muito “esquisito” com ele.
Mas essa
aparência é devida a complexidade desse órgão da visão. São músculos, nervos,
veias sanguíneas, fibras, etc, que
se ligam para permitir a rotação do globo ocular e a focalização das imagens.
se ligam para permitir a rotação do globo ocular e a focalização das imagens.
O interior
do olho é preenchido por um fluido que, juntamente com a camada de tecido
externa, mantém sua forma arredondada, protegendo o olho contra forças
mecânicas exteriores.
Da mesma
forma, uma membrana mais externa ainda, denominada de conjuntiva, recobre a
superfície interior das pálpebras e a superfície anterior do globo ocular,
produzindo muco para lubrificação, evitando o ressecamento do olho.
Como enxergamos
O nervo óptico,
composto por um conglomerado de fibras nervosas que nascem na retina, [é o
responsável pela conexão entre o globo ocular e o sistema nervoso central.
Ele capta as
informações através dos cones e bastonetes presentes na retina, que são
estimulados pela luz projetada em objetos.
As
informações visuais são então enviadas ao lóbulo occipital do cérebro para
processá-las, gerando resultados de cor, forma, tamanho, distância e noções de
espaço, formando, assim, a imagem que vemos.
Curiosamente,
as imagens que se projetam dentro do nosso olho são invertidas – estão de
cabeça para baixo. O cérebro faz a inversão da imagem, colocando-a na posição
correta e nos dando a sensação que estão na posição normal.
A imagem é
sempre formada no fundo do olho, região conhecida genericamente como
"retina". A necessidade de usar lentes de óculos, sendo assim, é
determinada pela inexatidão com que esta imagem é formada na retina. Por
exemplo, nos casos em que a imagem, ou o encontro focal, acontece fora da fóvea
central, vemos a imagem borrada ou desfocada. Isso pode ser corrigido com
lentes dióptricas, que compensam tais deficiências visuais para que possamos
obter uma imagem limpa
14 de nov. de 2012
11 de nov. de 2012
Os Indispensáveis
Toulouse
|
Depois que conhecemos Toulouse Lautrec ou Mozart e os transformamos em
referência obrigatória, pensamos que não saberíamos viver num mundo sem eles.
Mas saberíamos, sim. Um artista só é indispensável depois que é conhecido. Se
nunca ouvirmos falar nele (ou mesmo se ouvimos falar, mas de sua obra não escutamos
um pio), nossa vida corre mansa do mesmo jeito, sem um catabí a mais ou a
menos. Eu, por exemplo, vivo num mundo onde não existiram os poetas Anacreonte
e Alexander Pushkin, os romancistas William Faulkner e Leon Tolstoi,, os
cineastas Manoel de Oliveira e Satyajit Ray, os compositores Schoenberg e
Stockhausen. Sei que são indispensáveis para muita gente, e não discuto que o
sejam, mas minha vida transcorreu até agora dispensando-os, sem a menor
cerimônia. (Claro que não digo isso me gabando. É uma mera constatação de que a
arte é longa e a vida é breve, ou que a arte é uma semibreve e a vida é uma
semifusa).
Nunca li muitos autores que são indispensáveis à maioria da humanidade.
Para mim, são apenas nomes na lista cronológica dum almanaque. Do mesmo jeito,
conheço pessoas que vivem num mundo em que Augusto dos Anjos não existiu. Nunca
o leram, nunca se interessaram por ele, e viveriam igualmente bem se Augusto
tivesse morrido de escarlatina aos sete anos, sem ter escrito uma linha. Sinto
em calafrio de horror quando um amigo de infância me pergunta: “Quem é esse tal
de Philip K. Dick?”, e percebo que eu e ele vivemos em universos incompatíveis.
Conversar com estrangeiros, então, é um terror sem fim: gente que nunca ouviu
falar em Carlos Drummond, em Nelson Pereira dos Santos, em Mário de Andrade...
Um gremlin sertanejo e malicioso pousa agora no meu ombro, me cutucando pra que
diga: “Também é terrível conversar com cariocas ou paulistas, que fazem cara de
estranheza ao me ouvir falar em Manuel Xudu, em José Pacheco, em Colombita, em
Rogaciano Leite, em Delarme Monteiro...” Mas o gremlin recolhe as asas e cai
fora, encabulado, quando lhe explico que a imensa maioria dos nordestinos
também nunca ouviu falar nesses indispensáveis do nosso Panteão. Como dizia
Joyce: “Vê agora. Esteve ali todo o tempo sem ti: e existirá sempre, mundo sem
fim”.
Uma cultura
compartilhada aproxima pessoas com divergências pessoais ou políticas. O
nazista de um conto de Borges é admirador de Shakespeare e Beethoven, e isto de
certa forma o traz para mais perto de mim do que algum vizinho meu, com quem
cruzo no corredor, e que até hoje não deu a mínima para esses dois. Existem
pessoas na Terra que nunca ouviram falar nos Beatles ou em Sherlock Holmes. Que
planeta estranho deve ser esse que habitam.
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