A foto acima
é meio apavorante, não é? Ver o olho humano com tantos detalhes nos faz pensar
que tem algo de muito “esquisito” com ele.
Mas essa
aparência é devida a complexidade desse órgão da visão. São músculos, nervos,
veias sanguíneas, fibras, etc, que
se ligam para permitir a rotação do globo ocular e a focalização das imagens.
O interior
do olho é preenchido por um fluido que, juntamente com a camada de tecido
externa, mantém sua forma arredondada, protegendo o olho contra forças
mecânicas exteriores.
Da mesma
forma, uma membrana mais externa ainda, denominada de conjuntiva, recobre a
superfície interior das pálpebras e a superfície anterior do globo ocular,
produzindo muco para lubrificação, evitando o ressecamento do olho.
Como enxergamos
O nervo óptico,
composto por um conglomerado de fibras nervosas que nascem na retina, [é o
responsável pela conexão entre o globo ocular e o sistema nervoso central.
Ele capta as
informações através dos cones e bastonetes presentes na retina, que são
estimulados pela luz projetada em objetos.
As
informações visuais são então enviadas ao lóbulo occipital do cérebro para
processá-las, gerando resultados de cor, forma, tamanho, distância e noções de
espaço, formando, assim, a imagem que vemos.
Curiosamente,
as imagens que se projetam dentro do nosso olho são invertidas – estão de
cabeça para baixo. O cérebro faz a inversão da imagem, colocando-a na posição
correta e nos dando a sensação que estão na posição normal.
A imagem é
sempre formada no fundo do olho, região conhecida genericamente como
"retina". A necessidade de usar lentes de óculos, sendo assim, é
determinada pela inexatidão com que esta imagem é formada na retina. Por
exemplo, nos casos em que a imagem, ou o encontro focal, acontece fora da fóvea
central, vemos a imagem borrada ou desfocada. Isso pode ser corrigido com
lentes dióptricas, que compensam tais deficiências visuais para que possamos
obter uma imagem limpa