Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

22 de dez. de 2012

DIFERENÇAS - Tatiana Valadares Gonçalves

Uma coisa que me chateou bastante, foi que diante a notícia tão triste do massacre das crianças em Connecticut, ao invés de meditar, parar o coração um momento para pensar e mentalizar algo bom para quem sofria com a tragédia, muita gente do meu círculo de amizades resolveu bombardear minha caixa de mensagens, inclusive me telefonar, com comentários inúteis sobre os EUA, a segurança, o povo, etc.

Registro aqui minha decepção com cada um que se achou no direito de julgar e generalizar o fato.

Agora me espanta que isso tenha vindo de brasileiros, o Brasil é um país tão seguro e organizado, né !

Eu fui obrigada a escutar que os americanos são todos doentes mentais, que aqui é uma fábrica de malucos e o que estou fazendo aqui num lugar que não tem segurança. Sabe qual é a diferença entre isso aqui e o que os brasileiros têm ai? Ordem.

Aqui tem muito maluco sim, tanto quanto aí, só que aqui o maluco se suicida depois da cagada, por que ele sabe que a JUSTIÇA será feita. Ele sabe o lhe espera. No Brasil, a gente sabe o que acontece com o maluco. Nada!

Daqui 7 anos no máximo, dois malucos que jogaram a filha de 5 anos pela janela estarão fazendo compras no Shopping Center Norte. Sabe quando isso aconteceria aqui? Nunca. Daqui 5 anos, a maluca Ritchtofen estará passeando no Parque do Ibirapuera com o cachorro e tirando fotos no Instagram.

Doentes mentais, revoltados, loucos e psicopatas não existem somente aqui ou aí no Brasil, eles estão no mundo, não há como evitá-los. Mas eu prefiro viver em um lugar onde existe um simples diferença – Cumprimento da Lei. (...)
 
(cont..)
 
 
Natal? Ah, no Natal o brasileiro gosta muito dos americanos, por que os copia em tudo! Isso é ridículo! Arranque esse monte de roupa do Papai Noel, por que NÃO vai nevar no Tocantins.
E os EUA que não têm segurança e nada, lá só se come hamburguer e pizza, mas vamos lá pra Miami fazer as compras de Natal!!! Nessa hora todo mundo ama o bando de malucos daqui. Assim é o Natal Brasileiro, todo mundo comprando em 5 vezes no cartão, que nem louco algo que NÃO precisa e nem pode pagar. Na noite do Natal está todo mundo louco para passar logo a meia noite, largar a família pra trás e pegar a primeira estrada com trânsito infernal para ter 4 dias de sossego em algum lugar tão perigoso quanto o próprio bairro (seja qual for).
Aqui, a gente escuta musica de Natal dezembro inteiro, no carro, em casa… aqui a gente ainda manda cartões pelo correio. Aqui a gente leva o filho para tirar foto com Papai Noel, de graça. Fazemos listas de tudo que devemos agradecer no ano. Repetimos a frase Feliz Natal 30 vezes por dia, para o caixa do super mercado, para o cara do correio, para o vizinho, no trânsito para a pessoa do carro ao lado. Aqui se acende uma vela na janela durante 25 dias para lembrar aqueles que partiram e não estarão conosco neste Natal. A gente come cereal como forma de agradecer a colheita do ano todo. O nosso Papai Noel está vestido adequadamente para a estação. Ou seja, aqui se vive com o que se tem e o que se é. No Brasil se vive com o que os OUTROS têm.9...)
(Trecho de matéria - besta fubana)


17 de dez. de 2012

Carlos Drummond de Andrade


 No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

 

13 de dez. de 2012

Diretoria de Turismo e Eventos

A Prefeita de Antônio Carlos Araci Cristina se emocionou quando soube que Toninho Andrada, Prefeito eleito em Barbacena, havia incluído o seu nome na relação de diretores, para o seu mandato, que se inicia em janeiro de 2013. Tudo indica que Cristina será a próxima Diretora de Turismo e Eventos do Município de Barbacena.
 

Du “BESTA FUBANA” - JESSIER QUIRINO – ITABAIANA-PB

Meu cumpade e Papa Berto I
Fiz essa foto no clique do celular aqui na feira de Itabaiana.
Eu sem destreza, a dona da barraca sem jeito e as meninas sem roupa.
R. Só mesmo o olho e a sensibilidade do Poeta pra enxergar estas sutilezas no meio de uma feira no interior
 nordestino…
 


NA SOMBRA DO MEIO DIA

 

Uma de pele fina e louçã vestida de sombra pura e uma madeira de lei lhe estimulando as vergonhas.

Outra acinturada e carnuda, com um filete dental nas nádegas-de-mãe-joana.

Outras em devassidão dormida no colchão das próprias malas.

Na fachada uma tesoura escanchada e o toldo azul da coberta.

Mas uma coisa é certa: não se trata de orgia, nem covil nem bacanal.

Não há um gesto carnal.

Não há olhos revirados

Ninguém maneirando asa nem som de sapucaí.

Ninguém lampeja de amores…

 São todos trabalhadores vendem roupas por aí.

 

9 de dez. de 2012

Gênio


...barato.


Variant e solidariedade


A Variant vinha rompendo a noite, e eu no banco de trás, olhando para o céu completamente estrelado, ouvindo os estilhaços de pedras jogadas pelo atrito com os pneus. No volante meu cunhado dirigia devagar, um pouco pra um lado ora não. Minha irmã, ao lado, dormia exausta, após um dia de festa em Bias Fortes. Vínhamos conversando até que o motorista silenciou-se. Paramos de falar até que o carro saiu da estrada indo direto para a valeta. Um impacto acompanhado de um estrondo, e todos procurando entender, enquanto o carro acabava de se alojar, inclinado, na lateral da estrada. Meu cunhado dormiu. Tivemos sorte, pois a estrada de Bias Fortes é só ribanceira. Salvos pela canaleta.

Susto passado era preciso fazer alguma coisa. Tirar o carro do buraco, dois homens, impossível. Decidimos que eu iria atrás de ajuda e eles ficariam no carro esperando. De onde o carro estava, até Curral Novo, calculamos duas horas de caminhada, eram 02:00 horas da madruga, e resolvi caminhar à ficar esperando amanhecer. Quando cheguei a Curral Novo, com algumas constelações já fora do globo celeste, fui até a casa que me foi indicada. Bato e logo fui atendido. Boa noite! Eu sou Bebeto. O Senhor é o Natinho? – sim! - Respondeu ele. Quem pediu pra eu vir aqui foi o meu cunhado. É que estamos vindo de Bias Fortes, e o carro caiu na canaleta. Estamos precisando de uma ajuda. – onde esta o carro? Perguntou ele. – está, mais ou menos, há uma hora e meia daqui. O tempo que levei pra chegar aqui. – vamos lá! Disse ele bastante solidário. Trinta minutos depois já estávamos com o carro de meu cunhado pronto para a viagem. Agradecemos, e foi assim o meu primeiro contato com o Natinho, Prefeito de Antônio Carlos, eleito em outubro de 2012. 




7 de dez. de 2012

O "QUINTO DOS INFERNOS"


Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam
"O Quinto dos Infernos". E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população e Minas respondeu com a "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...

O AMIGO DA ONÇA



O Amigo da Onça é um personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão (14 de agosto de 1924 - 31 de dezembro de 1961) e publicado em uma charge pela primeira vez na revista O Cruzeiro, em 23 de outubro de 1943.

Satírico, irônico e crítico de costumes, o Amigo da Onça aparece em diversas ocasiões desmascarando seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.
Na década de 1990, estrelou 420 tiras, com roteiros de José Alberto Lovetro e desenhos de Sergio Morettini.
Em 2011, o Estúdio Saci elaborou um projeto de uma série de curtas de animação em 3D.
O famoso personagem foi criado pelo cartunista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e publicado de 23 de outubro de 1943 a 3 de fevereiro de 1962. Os diretores da revista O Cruzeiro queriam criar um personagem fixo e já tinham até o nome, adaptado da anedota abaixo:

“ Dois caçadores conversam em seu acampamento:
— O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
— Ora, dava um tiro nela.
— Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
— Bom, então eu matava ela com meu facão.
— E se você estivesse sem o facão?
— Apanhava um pedaço de pau.
— E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
— Subiria na árvore mais próxima!
— E se não tivesse nenhuma árvore?
— Sairia correndo.
— E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
— Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?”

Após a morte do autor, em 1962, o personagem continuou sendo publicado, desenhado pelo cartunista Carlos Estevão, até 1972.

3 de dez. de 2012

Encontre a

Página do Morcego

Por que a madrugada é uma criança!

24 de nov. de 2012

“Brasil dos Estados Unidos”

Há cinquenta anos, as margens do Rio Negro, na Amazônia, já eram ocupadas por americanos e grande parte do Pantanal já os recebia de braços abertos.

Naquela época dizia-se que o nosso nome antigo de “Estados Unidos do Brasil” era na realidade “Brasil dos Estados Unidos”,

Hoje tudo mudou, mas continuamos vendendo, até entre nós, este país que já foi o “país do futuro”, já vive um bom presente e precisa preservar sua vontade de ser uma grande potência.

Lado ruim

Lamentavelmente este é um país bem vendido pelo lado ruim da questão.
Este é o país que vende votos, que vende informações, que compra todos os tipos de votos para beneficiar os interesses pessoais ou de grupos.
Alguém informou que, se o país conseguisse reaver o dinheiro escoado pelo ralo da corrupção, apenas 20% dele, os seus problemas de saúde e de educação estariam resolvidos por um bom tempo.
Portanto, as crises que vivemos são nossas, provocadas por nós mesmos que ainda não conseguimos ser  cidadãos na acepção da palavra.

legal!


Cadeia para o povo

 
 


 
 
Presos, de um modo geral, são tratados como mercadoria velha, usada, sem jeito de voltar a ser útil no futuro.

Existem cadeias que são totalmente inadequadas. Verdadeiros depósitos de presos, como se esperando um jeito de eliminá-los definitivamente da sociedade.

O sistema que os coloca em lugares e em situações inadequadas, já começa a pensar que é muito melhor tentar reintegra-los e ressocializá-los.

Tudo por uma prisão reformadora e não formadora de especialistas formados em “faculdades do crime”.
 
 
 
Cadeia para os politicos
 

 

...e, como o povo não reconhecem e nem  condenam os políticos corruptos, elas ficam vazias.